A arte do possível: PEC da Transição aprovada, decisão do Copom e mais notícias para você
Impacto fiscal da PEC de Transição ficou R$ 30 bilhões abaixo da proposta originalmente apresentada pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, mas superou alternativa apresentada por um grupo de senadores

Reconhecido pela unificação da Alemanha e considerado um dos grandes estadistas europeus do século 19, Otto von Bismarck dizia que a política é a arte do possível. Um século e meio depois, a PEC da Transição emerge como mais um entre tantos exemplos dessa observação.
O Senado aprovou na noite de ontem a expansão do teto de gastos no valor de R$ 145 bilhões pelo período de dois anos. A proposta também autoriza gastos extras de até R$ 23 bilhões mediante receitas extraordinárias.
Com isso, o impacto fiscal da proposta será de R$ 168 bilhões. Isso se ela não for alterada na Câmara dos Deputados, por onde tramitará na semana que vem.
O montante aprovado situa-se R$ 30 bilhões abaixo da proposta originalmente apresentada pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.
Ao mesmo tempo, supera a alternativa proposta por um grupo de senadores para limitar a R$ 100 bilhões a expansão do teto de gastos.
Entre o céu e a terra, um meio de caminho.
Quem está de olho nessa arte do possível é o Banco Central (BC). Ontem, pouco antes da aprovação da PEC, o Comitê de Política Monetária do BC mantém a taxa Selic em 13,75% ao ano. Mas o assunto não passou em branco.
No comunicado divulgado junto com a decisão, a autoridade monetária observa que "a conjuntura, particularmente incerta no âmbito fiscal, requer serenidade na avaliação dos riscos".
A primeira impressão é que os dirigentes do BC pretendem esperar por sinais mais claros antes de emitir qualquer mensagem mais contundente sobre a trajetória fiscal neste momento de transição.
Para acompanhar como tudo isso mexe com os mercados hoje, acompanhe a cobertura do Seu Dinheiro.
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