Inflação americana perde força, Curry dispara e XP decepciona; confira os destaques do dia
O indicador de inflação ao consumidor dos EUA ficou estável, contrariando a expectativa de alta, e realimentou a esperança de que o Federal Reserve não deve agir de forma tão dura
Hoje o mercado financeiro viveu um dia de festa. O indicador de inflação ao consumidor dos Estados Unidos ficou estável, contrariando a expectativa de alta, e realimentou a esperança de que o Federal Reserve não deve agir de forma tão dura. Um alento para os investidores que sofreram ao ver o mercado de trabalho americano crescer em ritmo acelerado.
Em Wall Street, os principais índices registraram ganhos significativos, aproveitando a queda do retorno dos títulos do Tesouro. O Nasdaq subiu 2,89%, enquanto o Dow Jones e o S&P 500 avançaram 1,63% e 2,13%, respectivamente.
O mercado brasileiro, que ontem ensaiou um movimento de realização de lucros, hoje voltou com tudo. De olho no fim do ciclo de aperto monetário por aqui e no apetite por risco do exterior, o Ibovespa fechou a sessão em alta de 1,46%, aos 110.235 pontos, e o dólar à vista recuou 0,87%, a R$ 5,0850.
Quem olha apenas para o resultado festivo dos dados de hoje nos EUA pode até chegar à conclusão de que o pior já passou — mas muitos economistas pedem cautela com a leitura dos resultados e apontam que pode ser cedo para comemorar.
William Castro Alves, estrategista-chefe da Avenue Securities, é um deles, e diz que o alívio visto no número fechado do indicador está ligado apenas à energia e ao combustível. "É bem verdade que é uma inflação que desacelera, mas ainda existe aumento dos preços".
A estabilidade do mês, por exemplo, esconde que os alimentos, assim como outros itens importantes de consumo, tiveram avanço de mais de 1%, dificultando cravar que o pior já passou.
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TEMPORADA DE BALANÇOS
XP em foco: mercado desaprova despesas maiores e BDRs XPBR31 desabam mais de 13% após balanço do 2º trimestre. O mercado ainda mantém recomendações positivas para a corretora, mas faz ressalvas a respeito de algumas tendências dos indicadores.
DESTAQUE DA CONSTRUÇÃO
Cury (CURY3) chega a subir mais de 9% após apresentar receita recorde e margens saudáveis;confira os principais números da companhia . O apetite pelos papéis da empresa e de outras construtoras também é alimentado pelo arrefecimento da inflação em julho.
MICKEY RINDO À TOA
Não entrem em pânico! Disney (DISB34) mostra que gigantes do streaming estão mais vivas do que nunca — ações avançam em Nova York. A companhia superou previsões e mostra que o segmento não está se aproximando da saturação; reajuste de preços na América do Norte vem aí.
MONEY TIMES
Itaú (ITUB4) e bancões: Chegou a hora de investir nessas ações com possível fim de altas da Selic? Com a taxa de juro caminhando para um teto em setembro, analistas têm reiterado que comprar papéis do setor é uma boa opção.
LOS HERMANOS
Nubank recebe autorização para operar como instituição financeira na Colômbia. Expansão na América Latina foi uma das promessas feitas pelo banco digital aos investidores que viraram sócios no IPO em Nova York.
A sucessão no Fed: o risco silencioso por trás da queda dos juros
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Com mudanças contábeis, Estapar antecipa pagamentos de dividendos. Petrobras divulga seu plano estratégico, e presidente do BC se mantém duro em sua política de juros
Jogada de mestre: proposta da Estapar (ALPK3) reduz a espera por dividendos em até 8 anos, ações disparam e esse pode ser só o começo
A companhia possui um prejuízo acumulado bilionário e precisaria de mais 8 anos para conseguir zerar esse saldo para distribuir dividendos. Essa espera, porém, pode cair drasticamente se duas propostas forem aprovadas na AGE de dezembro.
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Dentro do arcabouço de metas de inflação, nosso Bacen dá mais cavalos de pau do que a média global. E o custo de se voltar atrás para um formulador de política monetária é quase que proibitivo. Logo, faz sentido para o mercado cobrar um seguro diante de viradas possíveis.
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