Por que o sorteio de US$ 3 milhões em bitcoin da Coinbase foi a melhor campanha de marketing do ano
O anúncio da Coinbase deu tão certo que gerou 20 milhões de acessos em um único minuto

Se você acompanhou o Super Bowl no último domingo, deve ter visto o icônico anúncio da Coinbase.
Não viu? Ok, eu te conto.
A exchange de cripto pagou cerca de US$ 14 milhões por 60 segundos de anúncio durante o Super Bowl LVI, a final da liga profissional de futebol americano.
A cifra chama atenção, mas o melhor da história não é isso. O anúncio era extremamente simples, com uma referência nostálgica para muitos: um simples QR Code flutuando na tela e quicando nas laterais, tal como os descansos de tela dos DVDs antigos.
Apenas um QR Code, nada mais.
O anúncio deu tão certo que o tráfego gerado para a página da Coinbase fez o site sair do ar. Foram 20 milhões — sim, MILHÕES — de acessos em um único minuto.
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Inclusive, devido ao volume, seu app passou da posição 186 na App Store da Apple nos EUA para a segunda posição no dia seguinte.
Essa campanha certamente ficará conhecida como um dos cases mais emblemáticos do mercado cripto. Uma cifra milionária investida para rodar o anúncio, um volume enorme de interessados e recompensas gordas para quem aderisse à campanha (US$ 15 de bonificação, mais um sorteio de US$ 3 milhões em BTC).
Entretanto, o mais importante que fica do ocorrido, para mim, não são os números de investimento na campanha, mas o interesse gerado na audiência.
Pense comigo: a Coinbase é uma empresa de tecnologia e dimensionar seus servidores para acessos em grande quantidade é algo que está em seu DNA. Se seu site chegou a sair do ar, muito possivelmente o volume de acessos recebido foi muito superior ao esperado.
Parece que a própria exchange se surpreendeu com o resultado. Para mim, esse é o reflexo claro de que o mercado de cripto ainda atrai muita atenção do varejo e está bem longe de estar saturado.
Se chegamos até este ponto — um mercado de cerca de US$ 2 trilhões — apenas visualizando a ponta do iceberg, o que será que podemos esperar para os próximos anos?
Não custa repetir: estamos só no começo.
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