Com crise na Ucrânia, Verde reforça tese de investimento em juros nos EUA e na Europa
Fundo Verde, de Luis Stuhlberger, teve rentabilidade de 1,32% em fevereiro, a maior parte vinda do book de juros globais
A invasão da Ucrânia pela Rússia no final de fevereiro reforçou a tese de investimento da Verde Asset Management em juros nos EUA e na Europa. A posição tomada foi responsável por quase toda a rentabilidade de 1,32% do fundo Verde em fevereiro. O fundo também adotou uma posição mais cautelosa com alocações de bolsa, principalmente em âmbito global.
A gestora de Luis Stuhlberger acompanhava a escalada de tensões no leste europeu desde dezembro, e acreditava, na época, numa solução diplomática. Com a invasão em 24 de fevereiro, a Verde avalia que o cenário global ganhou ainda mais complexidade.
Para a Verde, a estratégia inicial da Rússia falhou e o presidente Vladimir Putin está absorvendo os custos da guerra sem alcançar nenhum dos objetivos estratégicos almejados. Dessa forma, a gestora ressalta a dificudlade em visulumbrar uma saída para Putin.
Por isso, as repercussões sobre os preços das commodities devem durar muito tempo, seja pelo impacto direto nas regiões em guerra, seja pelo efeito das sanções do Ocidente impostas à Rússia.
"No longo prazo, a solução para preços altos são preços mais altos: teremos destruição de demanda e incentivo para novas tecnologias. Mas no curto e médio prazo (alguns anos) o custo deve se manter alto, e com assimetrias altistas", afirmou a Verde em relatório.
Inflação alta, juros altos
Com os preços das commodities trazendo impactos significativos na inflação global, a Verde prevê que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) mantenha a trajetória de aumento dos juros.
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A gestora ressalta, no entanto, que o crescimento econômico tende a ser penalizado com o aperto de condições financeiras decorrente da guerra, especialmente na Europa.
Dessa maneira, a Verde aponta que o Banco Central Europeu (BCE) precisará navegar os equilíbrios "estagflacionários".
Rentabilidade do Verde
O fundo Verde teve em fevereiro ganhos com as posições tomadas em juros nos mercados desenvolvidos, com inflação implícita no Brasil, e com hedges de bolsa no exterior. Enquanto isso, as perdas vieram da exposição em ações brasileiras.
No mês passado, o Verde teve ganho de 1,32% e acumula um retorno de 2,82% no ano, acima dos 1,49% do CDI, o indicador de referência.
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