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Larissa Vitória
Larissa Vitória
É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo portal SpaceMoney e pelo departamento de imprensa do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).
DÚVIDA CRUEL

Os analistas preferem as ações de shoppings, enquanto os gestores apostam em fundos imobiliários do setor — qual ativo é o ideal para a sua carteira?

A retomada do segmento alimenta o otimismo do mercado, mas desperta dúvidas sobre qual é a melhor maneira de aproveitar o bom momento

Larissa Vitória
Larissa Vitória
26 de setembro de 2022
9:34 - atualizado às 14:31
Consumidores andam em shoppings centers | brMalls, shoppings, Iguatemi, Aliansce Sonae
Imagem: Shutterstock

Depois de deixarem para trás um risco inédito — o de serem forçados a fecharem as portas — os shoppings centers retomaram o crescimento neste ano. A recuperação está registrada nos números de boa parte dos empreendimentos, que já ultrapassam os níveis pré-pandêmicos.

O bom desempenho alimenta o otimismo do mercado com o setor, mas pode despertar dúvidas sobre qual é a melhor maneira de aproveitar essa recuperação. Isso porque, na B3, há duas maneiras de se investir em shoppings: por meio de ações ou fundos imobiliários.

Para dificultar a vida dos investidores, não há um veredito sobre qual das duas estratégias é a melhor. Mas os especialistas presentes na segunda edição do FII Experience — evento da Suno que reuniu gestores e analistas no último final de semana — listaram as principais vantagens de cada tática de investimentos.

As ações estão mais baratas — e o portfólio de shoppings é premium

A começar pelas ações, as administradoras de shoppings centers têm um ponto forte que é difícil de ser ignorado: seus múltiplos estão mais atrativos e com descontos maiores do que os oferecidos por fundos imobiliários do setor.  

“No segmento de shoppings, a bolsa está muito mais atrativa do que os FIIs e oferece retorno maior”, indica Luís Schiattini, sócio da Navi Capital.

Além do preço chamativo, Marcelo Potenza relembra que a carteira de ativos é outra vantagem das empresas listadas.

O analista do Itaú BBA afirma que o portfólio de nomes como Iguatemi (IGTI11), Multiplan (MULT3), brMalls (BRML3) e Aliansce Sonae (ALSO3) é de maior qualidade do que o dos fundos.

Fundos imobiliários têm suas vantagens — e os dividendos são uma delas

Rodrigo Selles, sócio da Genial Gestão, reconhece que os empreendimentos de Iguatemi e Multiplan, por exemplo, têm um alto nível de credibilidade e qualidade.

Selles, que é gestor do FII Malls Brasil Plural (MALL11), explica que essa diferença entre os portfólios de administradoras e fundos ocorre porque o primeiro grupo chegou primeiro ao mercado e fomentou o desenvolvimento de shoppings centers em diversas capitais.

“Então isso signica que os melhores ativos ficaram nas companhias e o resto foi 'desovado' para os fundos imobiliários? Não é bem assim. A indústria de FIIs veio depois, mas também têm suas vantagens”, afirmou.

O gestor afirma que, para quem investe pensando no longo prazo, os fundos são ótimas opções, pois apresentam excelência nos quesitos de rentabilidade, performance, governança e distribuição de rendimentos.

Vale relembrar que, de acordo com a norma que criou o produto, os fundos devem distribuir semestralmente 95% dos lucros apurados aos cotistas. Na prática, porém, a maior parte da indústria deposita dividendos todos os meses na conta dos investidores.

Considerando os prós e contras de ações e FIIs de shopping, Selles indica que o melhor caminho para o investidor que está na dúvida é aproveitar o melhor dos dois mundos: “Às vezes as melhores oportunidades não estão nos ativos premium, e o portfólio dos fundos imobiliários complementa o das empresas abertas".

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