Sextou com estilo! Ibovespa avança 3% na semana e fecha na melhor marca do ano; dólar encosta nos R$ 5
O Ibovespa encerrou a semana na melhor marca de fechamento do ano, mesmo diante do aperto monetário global e a guerra no leste europeu
A guerra no leste europeu segue, a inflação é uma pedra no sapato dos bancos centrais do mundo inteiro, não se sabe ao certo onde a taxa básica de juros vai parar, mas muito pouco disso impediu que o Ibovespa fechasse a sexta-feira no maior nível do ano.
Com uma alta de 1,98%, o principal índice da bolsa brasileira se consolidou no patamar dos 115 mil pontos, acumulando um avanço de 3,22% na semana. Se não fosse o impacto negativo que a Petrobras teve nos negócios, os ganhos poderiam ter sido maiores. Em Wall Street, o S&P 500 teve o melhor desempenho semanal desde novembro.
No mercado de juros, a indicação de que o Comitê de Política Monetária deve encerrar o ciclo de alta da Selic mais cedo do que o esperado levou a um ajuste de baixa nos principais vencimentos. O dólar à vista acompanhou e fechou o dia em queda de 0,37%, a R$ 5,0158. Na semana, o recuo foi de 0,81%. Confira o fechamento dos principais contratos de DI:
| CÓDIGO | NOME | ULT | FEC |
| DI1F23 | DI jan/23 | 12,87% | 12,93% |
| DI1F25 | DI Jan/25 | 12,08% | 12,35% |
| DI1F26 | DI Jan/26 | 11,91% | 12,17% |
| DI1F27 | DI Jan/27 | 11,93% | 12,18% |
Em uma aparente calmaria, o dia transcorreu com a colheita dos frutos que haviam sido plantados nos últimos dias na bolsa – as decisões de política monetária do Federal Reserve e do BC brasileiro, as notícias de que a China deve estimular a economia local e o setor de infraestrutura, e o alívio no preço do petróleo.
A queda no preço da commodity vem de uma percepção de que o conflito pode não durar tanto tempo. Ainda que essa não seja uma esperança nova, a mobilização da Rússia e da Ucrânia para resolver o conflito abrem margem para que um cessar-fogo seja decretado em breve.
Com a guerra no leste europeu na cabeça, os investidores também observaram atentamente o telefonema entre Joe Biden, dos Estados Unidos, e Xi Jinping, da China. O presidente americano fez questão de lembrar que o apoio a Moscou pode custar caro e não será tolerado, enquanto Beijing reforçou que a paz e a segurança devem ser uma prioridade, alegrando a bolsa.
Leia Também
- IMPORTANTE: liberamos um guia gratuito com tudo que você precisa para declarar o Imposto de Renda 2022; acesse pelo link da bio do nosso Instagram e aproveite para nos seguir. Basta clicar aqui.
Déjà vu?
Não é de hoje que a Petrobras é um dos alvos prediletos do presidente Jair Bolsonaro, mas a súbita disparada do preço do petróleo e o aumento no preço dos combustíveis foram gatilhos para uma nova rodada de ameaças à atual política de preços da companhia.
Ao longo dos últimos dias, aumentou a tensão em torno da possibilidade de uma troca de comando na companhia, o que acabou penalizando as ações de uma das empresas de maior peso no Ibovespa.
Nos últimos dias, o presidente admitiu que soube do último reajuste proposto pela companhia antes do anúncio oficial e pediu para que a estatal atrasasse em um dia a medida, dando tempo para que os projetos que visam a estabelecer um subsídio para a compra de combustíveis fossem aprovados no Congresso.
Embora o pedido não tenha sido aceito, a situação causou desconforto na bolsa e no cenário político, com o presidente afirmando que a recusa foi um crime contra a população.
Além disso, Bolsonaro afirmou que "existe uma possibilidade" de que o general Joaquim Silva e Luna seja substituído no comando da Petrobras, aumentando o temor de que o governo trabalhe para que a estatal esteja por trás da absorção do custo da elevação do preço do barril de petróleo.
Vale lembrar que a entrada do próprio Silva e Luna, indicado pela presidência, foi cercada de incertezas, mas o general se mostrou resistente ao não mexer na política de preços da companhia.
Sobe e desce do Ibovespa
Para Igor Cavaca, gestor da Warren Asset Management, a queda do preço do barril de petróleo foi o principal motivo para que o setor de turismo surfasse uma boa onda. Confira as maiores altas da semana:
| CÓDIGO | NOME | VALOR | VARSEM |
| CVCB3 | CVC ON | R$ 13,45 | 27,49% |
| JHSF3 | JHSF ON | R$ 5,93 | 23,28% |
| BIDI11 | Banco Inter unit | R$ 19,71 | 18,02% |
| AZUL4 | Azul PN | R$ 22,21 | 17,70% |
| NTCO3 | Natura ON | R$ 24,87 | 17,20% |
A tensão política sobre a Petrobras fez com que a companhia ficasse com a lanterna da semana, em queda de 5%. As demais companhias repercutiram a temporada de balanços. Confira também as maiores quedas da bolsa no período:
| CÓDIGO | NOME | ULT | VARSEM |
| PETR4 | Petrobras PN | R$ 30,61 | -5,79% |
| PETR3 | Petrobras ON | R$ 33,16 | -4,74% |
| BRML3 | BR Malls ON | R$ 8,63 | -3,47% |
| YDUQ3 | Yduqs ON | R$ 17,57 | -2,50% |
| FLRY3 | Fleury ON | R$ 16,50 | -1,02% |
Nem o ‘Pacman de FIIs’, nem o faminto TRXF11, o fundo imobiliário que mais cresceu em 2025 foi outro gigante do mercado; confira o ranking
Na pesquisa, que foi realizada com base em dados patrimoniais divulgados pelos FIIs, o fundo vencedor é um dos maiores nomes do segmento de papel
De olho na alavancagem, FIIs da TRX negociam venda de nove imóveis por R$ 672 milhões; confira os detalhes da operação
Segundo comunicado divulgado ao mercado, os ativos estão locados para grandes redes do varejo alimentar
“Candidatura de Tarcísio não é projeto enterrado”: Ibovespa sobe e dólar fecha estável em R$ 5,5237
Declaração do presidente nacional do PP, e um dos líderes do Centrão, senador Ciro Nogueira (PI), ajuda a impulsionar os ganhos da bolsa brasileira nesta quinta-feira (18)
‘Se eleição for à direita, é bolsa a 200 mil pontos para mais’, diz Felipe Miranda, CEO da Empiricus
CEO da Empiricus Research fala em podcast sobre suas perspectivas para a bolsa de valores e potenciais candidatos à presidência para eleições do próximo ano.
Onde estão as melhores oportunidades no mercado de FIIs em 2026? Gestores respondem
Segundo um levantamento do BTG Pactual com 41 gestoras de FIIs, a expectativa é que o próximo ano seja ainda melhor para o mercado imobiliário
Chuva de dividendos ainda não acabou: mais de R$ 50 bilhões ainda devem pingar na conta em 2025
Mesmo após uma enxurrada de proventos desde outubro, analistas veem espaço para novos anúncios e pagamentos relevantes na bolsa brasileira
Corrida contra o imposto: Guararapes (GUAR3) anuncia R$ 1,488 bilhão em dividendos e JCP com venda de Midway Mall
A companhia anunciou que os recursos para o pagamento vêm da venda de sua subsidiária Midway Shopping Center para a Capitânia Capital S.A por R$ 1,61 bilhão
Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo
Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic
Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade
Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva
‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú
Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros
Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander
Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores
Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI
Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno
Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais
O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50
Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa
As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores
Ibovespa acima dos 250 mil pontos em 2026: para o Safra é possível — e a eleição não é um grande problema
Na projeção mais otimista do banco, o Ibovespa pode superar os 250 mil pontos com aumento dos lucros das empresas, Selic caindo e cenário internacional ajudando. O cenário-base é de 198 mil pontos para o ano que vem
BTG escala time de ações da América Latina para fechar o ano: esquema 4-3-3 tem Brasil, Peru e México
O banco fez algumas alterações em sua estratégia para empresas da América Latina, abrindo espaço para Chile e Argentina, mas com ações ainda “no banco”
As ações que devem ser as melhores pagadoras de dividendos de 2026, com retornos de até 15%
Bancos, seguradoras e elétricas lideram e uma empresa de shoppings será a grande revelação do próximo ano
A torneira dos dividendos vai secar em 2026? Especialistas projetam tendências na bolsa diante de tributação
2025 caminha para ser ano recorde em matéria de proventos; em 2026 setores arroz com feijão ganham destaque
Bancos sobem na bolsa com o fim das sanções contra Alexandre de Moraes — Banco do Brasil (BBAS3) é o destaque
Quando a sanção foi anunciada, em agosto deste ano, os papéis dos bancos desabaram devido as incertezas em relação à aplicação da punição
TRXF11 volta a encher o carrinho de compras e avança nos setores de saúde, educação e varejo; confira como fica o portfólio do FII agora
Com as três novas operações, o TRXF11 soma sete transações só em dezembro. Na véspera, o FII já tinha anunciado a aquisição de três galpões
