O Ibovespa encerrou o dia em queda de 3,35%, aos 109.775 pontos.
Bolsa agora: Ibovespa cai 3%, dólar vai a R$ 5,39 e juros disparam com cautela fiscal e inflação; Nasdaq sobe 7%
RESUMO DO DIA: O dia começa com as bolsas no exterior em forte alta. Os índices da Ásia e Europa caem, enquanto os Nova York avança 5%. A inflação dos EUA, divulgada hoje, mostrou avanço meor do que o esperado. Por aqui, os números do IPCA e dos balanços corporativos prometem agitar o dia.
Acompanhe por aqui o que mexe com a bolsa, o dólar e os demais mercados hoje, além das principais notícias do dia.
- Nasdaq: +7,35%
- Dow Jones: +3,69%
- S&P 500: +5,53%
Nos minutos finais, as bolsas americanas renovaram as máximas em Nova York. Confira:
- Dow Jones: +3,52%;
- S&P 500: +5,36%;
- Nasdaq: +7,03%.
O petróleo tipo Brent encerrou as negociações em alta de 1,10%, com o barril a US$ 93,67.
Os contratos da commodity tipo WTI para dezembro avançaram 0,74%, a US$ 86,47.
O Ibovespa reduziu as perdas há pouco e opera em queda de 3,72%, aos 109.350 pontos, na contramão das bolsas de Nova York.
Em Wall Street, confira o desempenho:
- Dow Jones: +3,41%;
- S&P 500: +5,17%;
- Nasdaq: +6,86%.
O petróleo tipo Brent inverteu o sinal há pouco e passou a subir, com alta de 0,89% e o barril negociado a US$ 93,46.
Contudo, as petroleiras brasileiras não reagem positivamente e despencam no Ibovespa. Confira:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
RRRP3 | 3R Petroleum ON | R$ 43,36 | -6,17% |
PETR4 | Petrobras PN | R$ 26,00 | -3,35% |
PRIO3 | PetroRio ON | R$ 36,37 | -2,28% |
PETR3 | Petrobras ON | R$ 29,45 | -2,03% |
A bolsa brasileira cai 4,20%, aos 108.956 pontos na hora final do pregão desta quinta-feira (10).
Apenas três ações sobem:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
VALE3 | Vale ON | R$ 74,52 | 1,87% |
SUZB3 | Suzano ON | R$ 56,01 | 1,61% |
CMIN3 | CSN Mineração ON | R$ 4,03 | 1,51% |
O dólar à vista fechou o dia em alta de 4,14%, a R$ 5,3966
O combo de inflação acima do previsto e incerteza fiscal já costuma ser desastroso para as incorporadoras da B3. Mas, quando vem acompanhado de resultados financeiros fracos, o saldo final pode ser ainda pior, como demonstra a MRV (MRVE3) nesta quinta-feira (10).
Por volta das 15h55, as ações da construtora recuavam 7,94%, a R$ 8,70. O desempenho coloca a empresa entre as maiores quedas do índice imobiliário da B3 em um dia no qual o setor recua em bloco.
A bolsa passou a renovar mínimas e o dólar à vista acelerou o movimento de alta durante fala do vice-presidente eleito Geraldo Alckmin sobre os novos nomes para a equipe de transição.
Para o setor de indústria, foram anunciados Germano Rigotto, Jackson Schneider, Rafael Lucchesi, Marcelo Ramos, Tatiana Conceição Valente e Paulo Feldman.
Já para o planejamento e orçamento, os nomes são Guido Mantega, Enio Verri, Ester Duek e Antonio Lacerda.
Durante a coletiva, Alckmin endereçou o humor do mercado hoje, e disse que “se alguém teve responsabilidade fiscal foi o governo Lula”. Além disso, afirmou que o orçamento que já estava no Congresso não era factível. Agora, o vice-presidente segue para uma reunião sobre a PEC de transição com líderes do Congresso.
Uma tempestade se abateu sobre a Oi (OIBR3) — e não é de hoje. E os resultados do terceiro trimestre mostram que a nuvem carregada segue sobre a operadora, cujas ações despencam 13% nesta quinta-feira (10).
Entre julho e setembro, a Oi teve um prejuízo de R$ 3,064 bilhões. Embora o número represente uma redução de 36,3% em relação ao resultado negativo de R$ 4,813 bilhões registrado no mesmo período do ano passado, aprofunda as perdas de R$ 321 milhões do trimestre imediatamente anterior.
Já a dívida líquida, métrica importante para entender como anda a saúde financeira da companhia em recuperação judicial, ficou em R$ 18,334 bilhões. Trata-se de uma redução de 38,7% em relação ao mesmo período do ano passado.
Com o câmbio valorizado nesta tarde, as ações de Klabin (KLBN11) e Suzano (SUZB3) descolam do mau humor generalizado do Ibovespa e sobem cerca de 1%. Acompanhe:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
SUZB3 | Suzano ON | R$ 56,12 | 1,81% |
VALE3 | Vale ON | R$ 74,35 | 1,64% |
QUAL3 | Qualicorp ON | R$ 6,96 | 1,31% |
RDOR3 | Rede D’Or ON | R$ 32,61 | 0,96% |
KLBN11 | Klabin units | R$ 22,73 | 0,89% |
O Ibovespa intensificou a queda e cai 3,39%, aos 109.732 pontos, enquanto Nova York opera em forte alta. A cautela fiscal e os riscos de aumentos do governo fora do teto preocupam os investidores.
Apenas 8 ações sobem, entre elas Qualicorp (QUAL3) e Vale (VALE3).
Nem o lucro espetacular do Banco do Brasil (BBAS3) no terceiro trimestre foi páreo para o risco fiscal que assola os mercados nesta quinta-feira (10).
A ação do banco estatal cai cerca de 2%, arrastada pela incerteza generalizada quanto ao orçamento do próximo ano, o qual o governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva tenta esticar. O mau humor nesta quinta-feira é generalizado, com o Ibovespa recuando 2,5%.
O temor de hoje tem origem fiscal, mas o próprio Lula disse durante a campanha presidencial que pretende “enquadrar o BB”. O mercado entendeu na ocasião que isso significa uma gestão que leve em conta mais fatores políticos do que financeiros nas tomadas de decisão do banco.
Os negócios com a os títulos públicos prefixados e atrelados ao IPCA no Tesouro Direto foram suspensos nesta quinta-feira em meio à volatilidade nos mercados.
As taxas de juros futuros, que balizam as do Tesouro Direto, disparam hoje em meio ao aumento do risco fiscal.
O mercado reage mal à notícia de que a equipe do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estuda retirar, de forma permanente, os gastos com o Bolsa Família do teto de gastos.
Até então, a expectativa era a de que o governo pediria apenas uma “licença” temporária para gastar além do teto, por meio da chamada PEC da Transição.
Neste momento, apenas o Tesouro Selic, título pós-fixado corrigido pela taxa básica de juros, está disponível para aplicações e resgates no Tesouro Direto.
Ao contrário do que acontece na B3, o dia é de ganhos robustos nas bolsas americanas. pegando carona nos dados de inflação melhores do que o esperado.
De acordo com o Departamento do Trabalho, o índice de preços ao consumidor avançou 7,7% nos últimos 12 meses, abaixo dos 8% esperado pelos analistas ouvidos pela Reuters.
Assim, os investidores acreditam que o Federal Reserve deve atuar com menos ferocidade na elevação dos juros.
Confira como andam os principais índices em Wall Street:
- Nasdaq: 5,53%
- S&P 500: 4,16%
- Dow Jones: 2,65%
Empresas mais sensíveis ao avanço de juros e da inflação figuram entre os piores desempenhos do dia.
Além das empresas aéreas, que também sofrem com a pressão cambial, a Hapvida (HAPV3) aparece em forte queda após a divulgação do seu resultado do terceiro trimestre.
A operadora de planos de saúde, registrou lucro líquido de R$ 35,2 milhões no terceiro trimestre de 2022, queda de 19,5% ante o mesmo período do ano passado. Os números foram considerados mistos pelas principais casas de análise.
Acompanhe os piores desempenhos do dia:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
AZUL4 | Azul PN | R$ 13,34 | -12,24% |
HAPV3 | Hapvida ON | R$ 6,60 | -10,69% |
YDUQ3 | Yduqs ON | R$ 12,30 | -10,35% |
ECOR3 | Ecorodovias ON | R$ 4,54 | -9,74% |
CRFB3 | Carrefour Brasil ON | R$ 16,52 | -9,68% |
O mau humor envolvendo a piora da percepção na área fiscal e o avanço acima do esperado da inflação levam a curva de juros a operar com forte inclinação. Nos vencimento de médio e longo prazo o avanço é de quase 1 ponto percentual. Confira:
CÓDIGO | NOME | ULT | FEC |
DI1F23 | DI Jan/23 | 13,71% | 13,67% |
DI1F24 | DI Jan/24 | 13,53% | 13,08% |
DI1F25 | DI Jan/25 | 12,81% | 12,06% |
DI1F26 | DI Jan/26 | 12,75% | 11,94% |
DI1F27 | DI Jan/27 | 12,76% | 11,96% |
As companhias aéreas são o destaque negativo do Ibovespa nesta quinta-feira (10): a Azul (AZUL4) desaba mais de 10%, enquanto a Gol (GOLL4) recua mais de 8%; muito dessa reação se deve ao comportamento do dólar à vista hoje — a moeda americana dispara 2,64%, a R$ 5,3232, em meio à maior percepção de risco fiscal no governo Lula.
O setor aéreo como um todo é bastante sensível às oscilações do câmbio: boa parte da dívida das companhias é dolarizada; custos de manutenção de aeronaves e de aquisição de combustível também são denominados na divisa americana. Sendo assim, uma disparada no dólar implica numa pressão adicional, tanto no lado das despesas financeiras quanto nos gastos operacionais.
A Azul ainda tem um componente extra de pressão: a empresa divulgou nesta manhã seu balanço do terceiro trimestre de 2022, mostrando um prejuízo de R$ 1,6 bilhão no período — a receita líquida da companhia saltou 70% em um ano, para R$ 4,01 bilhões, mas diversas linhas de custos e despesas cresceram num ritmo ainda maior.
Apesar disso, analistas classificaram o resultado da Azul como “em linha com as expectativas”: o Morgan Stanley destaca a melhora na receita por passageiro, mas segue com recomendação de venda para as ações AZUL4; o Goldman Sachs segue postura semelhante, destacando a dinâmica relativamente confortável de endividamento e liquidez da empresa.
A turbulência na Natura seguiu presente nos resultados do terceiro trimestre da companhia e as ações da gigante reagem em queda.
Por volta das 11h30, o recuo era de 3,88%, a R$ 12,78, mas na mínima do dia as ações chegaram a cair mais de 7%.
A companhia teve um prejuízo de R$ 559,8 milhões no último trimestre, revertendo o lucro de R$ 272,9 milhões do mesmo período do ano anterior. A receita líquida caiu 5,7%, a R$ 9 bilhões.
Apenas dois braços de negócio da companhia avançaram no período — a Natura América Latina e a Aesop.
Além dos números fracos, a companhia também anunciou a retirada das suas projeções de lucro e receita para 2022, em meio ao forte processo de reestruturação vivido pela empresa.
Para os analistas do JP Morgan, apesar da retirada do guidance e da piora nas receitas, existem avanços positivos, como uma melhora operacional em todos os braços de atuação e a reestruturação que vem sendo tocada para enxugar os prejuízos gerados pela Avon e intensificar as sinergias entre as companhias.
Vale notar que a Avon Internacional segue sendo impactada pelas restrições impostas pelo conflito entre Rússia e Ucrânia, levando a um quadro de consumo mais baixo.
O cenário político, com as incertezas quanto ao orçamento e limitação do teto de gastos, e o avanço da inflação de 0,59% em outubro ante setembro, acima das expectativas dos analistas, pressionam o Ibovespa. Os investidores também repercutem os balanços trimestrais.
A bolsa brasileira cai 3,03%, aos 110.143 pontos.
Os destaques do dia são as operadoras de saúde, com balanços divulgados ontem (9) após o fechamento dos mercados. A Hapvida (HAPV3) registra queda superior a 10%, após recuo no lucro líquido, enquanto os pares Rede D’Or (RDOR3), SulAmérica (SULA11) e Qualicorp (QUAL3) sobem mais de 2%.
Nos EUA, os investidores operam com maior apetite ao risco nas bolsas americanas, após a inflação de outubro (CPI, na sigla em inglês) vir abaixo do esperado.
Confira o desempenho de Nova York:
- Dow Jones: +2,82%;
- S&P 500: +4,25%;
- Nasdaq: +5,77%.
No setor de commodities, o minério de ferro negociado em Dalian (China) caiu 1,39%, com a tonelada cotada a US$ 93,04. O petróleo tipo Brent também cai 0,14%, com o barril a US$ 92,55.
Por fim, o dólar á vista opera em alta de 2,58%, a R$ 5,3202.
A inflação de outubro abaixo do esperado aumentou a apetite ao risco dos investidores nas bolsas americanas, que abriram em forte alta acima de 2%.
Além disso, as bolsas repercutem a fala do dirigente regional do Federal Reserve (Fed) da Filadélfia, Patrick Harker. Ele afirmou que a inflação deve cair, “mas levará algum tempo” para que o índice volte à meta, de 2% ao ano.
Confira a abertura em Nova York:
- Dow Jones: +2,34%;
- S&P 500: +3,46%;
- Nasdaq: +4,84%.
Os resultados trimestrais também repercutem sobre os papéis da Eletrobras (ELET3; ELET6), o segundo balanço após a privatização da companhia energética.
Confira:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
ELET3 | Eletrobras ON | R$ 46,03 | -4,90% |
ELET6 | Eletrobras PNB | R$ 50,26 | -3,99% |
A Eletrobras reportou prejuízo líquido de R$ 88 mil no terceiro trimestre de 2022. A ex-estatal vinha de lucro líquido de R$ 965 milhões no mesmo período do ano anterior.
O resultado veio muito pior do que se esperava. Analistas consultados pelo Prévias Broadcast projetavam lucro líquido de de R$ 1,645 bilhão no período.
Já o Ebitda (sigla para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da Eletrobras somou R$ 3,197 bilhões no trimestre, queda de 36% ante igual período do ano anterior. O Ebtida recorrente, que exclui custos e provisões de ativos e planos, caiu 54%, para R$ 2,419 bilhões.
A Rede D’Or, ao contrário da Hapvida (HAPV3), está entre as maiores altas do Ibovespa neste dia de cautela. Os investidores também repercutem os resultados trimestrais da companhia.
Os papéis RDOR3 sobem 2,41%, a 33,08.
O grupo hospitalar teve lucro líquido de R$ 396,3 milhões no terceiro trimestre, crescimento de cerca de 5% sobre o desempenho apurado um ano antes. O resultado veio acima do esperado de R$ 391,5 milhões pelos investidores.
A empresa teve geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de 1,5 bilhão de reais de julho ao final de setembro, expansão de 20% na comparação anual.
Com o balanço, que animou os investidores, as ações da SulAmérica (SULA11) e Qualicorp (QUAL3) acompanham os ganhos hoje e sobem 1,40% e 0,73% respectivamente.
A operadora de saúde Hapvida (HAPV3) lidera a ponta negativa do Ibovespa, repercutindo o balanço do terceiro trimestre divulgado nesta quarta-feira (9).
Os papéis HAPV3 recuam 6,63%, negociados a R$ 6,90.
A companhia reportou um lucro líquido de R$ 307 milhões no terceiro trimestre de 2022, abaixo do esperado pelo mercado, que calculava um prejuízo de R$ 325 milhões.
O valor também foi 4,6% menor do que o registrado no mesmo período do ano passado, quando a companhia teve lucro de R$ 321,9 milhões.
A receita da Hapvida no 3T22 foi de R$ 2,6 bilhões, alta de 1,8% na comparação anual.
Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado foi de R$ 650 milhões, alta de 123% ante o mesmo período de 2021.
- Confira o calendário e resultados dos balanços das companhias brasileiras.
As ações do Carrefour (CRFB3) caem 5,36%, negociada a R$ 17,31 após o resultado trimestral da companhia, divulgado ontem (9) depois do fechamento dos mercados.
O grupo registrou queda de 58,8% no lucro líquido, a R$ 256 milhões, na comparação anual com o mesmo período do ano passado.
Por outro lado, o Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, apreciações e depreciações) ajustado subiu 14%, para R$ 1,7 bilhão, ante ao período entre julho e setembro de 2021. Contudo, o resultado veio abaixo das expectativas de avanço para R$ 1,8 bilhão.
A dívida líquida do Carrefour dobrou no trimestre, na comparação anual, a cerca de 19 bilhões de reais, como efeito da aquisição do BIG, que custou ao redor de 7,5 bilhões de reais.
Com o avanço do CPI menor que o esperado pelos investidores, o mercado começou a reajustar posições e a perspectiva de alta de juros americanos pelo Federal Reserve (Fed), em 14 de dezembro.
Segundo o monitoramento do CME Group, a chance de uma alta de 50 pontos-base subiu para 80,6%, ante a possibilidade de 56,8% de ontem (9).
Já as chances de uma elevação de 75 pontos-base foi de 43,2% ontem para 19,4% hoje, após o CPI.
Após dados de inflação nos EUA, abaixo das projeções do mercado, o Ibovespa reduziu a queda.
A bolsa brasileira cai 1,35%, aos 112.051 pontos.
O dólar à vista também diminuiu os ganhos e opera a R$ 5,28.
A inflação nos EUA (CPI, na sigla em inglês) avançou 0,4% em outubro ante setembro, um pouco abaixo das projeções de alta de 0,6%.
O dado foi divulgado há pouco pelo Departamento do Comércio americano.
Na comparação anual, o CPI apontou alta de 7,7%, ante a 7,9% aguardada pelo mercado.
O núcleo do CPI, que exclui alimentos e energia, subiu 0,3% na comparação mensal, também abaixo das expectativas de alta de 0,5%. Na comparação anal, o núcleo da inflação cresceu 6,3%.
O Ibovespa opera em queda de 2,31%, aos 110.995 pontos em maior cautela com o cenário fiscal. Apenas nove ações sobem.
Os investidores imprimem maior aversão ao risco após a sinalização de que o Auxílio Brasil/Bolsa Família pode ser incluído fora do teto de gastos. Além disso, o avanço da inflação, acima do esperado, em outubro e a expectativa do CPI dos EUA fazem preço nesta quinta-feira.
Confira as maiores altas:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
RDOR3 | Rede D’Or ON | R$ 33,32 | 3,16% |
SULA11 | SulAmérica units | R$ 25,00 | 3,14% |
QUAL3 | Qualicorp ON | R$ 7,03 | 2,33% |
BEEF3 | Minerva ON | R$ 14,62 | 2,02% |
SUZB3 | Suzano ON | R$ 55,59 | 0,85% |
E as maiores quedas do dia:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
POSI3 | Positivo Tecnologia ON | R$ 9,85 | -9,38% |
NTCO3 | Natura ON | R$ 11,93 | -9,21% |
MRVE3 | MRV ON | R$ 8,71 | -7,83% |
MGLU3 | Magazine Luiza ON | R$ 4,13 | -7,61% |
AMER3 | Americanas S.A | R$ 12,88 | -7,27% |
O Ibovespa encerrou os leilões e abriu em queda de 2,17%, aos 111.114 pontos.
No mesmo horário, dólar à vista opera em forte alta de 2,38%, a R$ 5,3100.
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), “a inflação do aluguel”, recuou 0,60% na primeira prévia de novembro, na comparação com mesmo decêndio de outubro.
O dado foi divulgado nesta manhã pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
O nosso colunista, Nilson Marcelo, identificou uma oportunidade na bolsa hoje: lucro de mais de 6% com ações da Gerdau (GGBR4).
LEIA A RECOMENDAÇÃO COMPLETA DO ANALISTA AQUI
A Oi (OIBR3) havia prometido que o balanço do terceiro trimestre começaria a refletir um “ponto de virada” da transformação à qual a empresa foi submetida em meio a seu processo de recuperação judicial, iniciado em 2016.
E foi por isso que o mercado procurou no documento divulgado na noite desta quarta-feira (9). Mas mesmo quem contou com auxílio de uma lupa encontrou dificuldade para enxergar a tal virada: a companhia reportou um prejuízo líquido de R$ 3,064 bilhões.
O número representa uma redução de 36,3% em relação ao resultado negativo de R$ 4,813 bi registrado no mesmo período do ano passado, mas aprofundou as perdas de R$ 321 milhões do trimestre imediatamente anterior.
Em mais uma demonstração de poder de fogo — mas que pode ser a última —, o Banco do Brasil (BBAS3) registrou lucro líquido ajustado de R$ 8,360 bilhões no terceiro trimestre deste ano.
O resultado representa um avanço de 62,7% em relação ao mesmo período de 2021 e ficou bem acima das projeções dos analistas, que apontavam para um lucro na casa de R$ 7,2 bilhões.
Desta forma, o Banco do Brasil conseguiu mais uma vez o que muitos achavam impossível: superou os concorrentes privados Bradesco e Santander em rentabilidade. O Itaú Unibanco fecha a temporada de balanços dos bancões nesta quinta-feira (10).
Em seu segundo balanço após o processo de privatização, a Eletrobras (ELET3) reportou prejuízo líquido de R$ 88 mil no terceiro trimestre de 2022. A ex-estatal vinha de lucro líquido de R$ 965 milhões no mesmo período do ano anterior.
O resultado veio muito pior do que se esperava. Analistas consultados pelo Prévias Broadcast projetavam lucro líquido de de R$ 1,645 bilhão no período.
Segundo a empresa, o resultado foi impactado por por uma redução de R$ 1,941 bilhão nas receitas de transmissão e pelo aumento de R$ 1,041 bilhão nas despesas financeiras, principalmente devido aos encargos da dívida com a incorporação da Santo Antônio Energia. Provisões operacionais e encargos também afetaram o resultado, segundo a empresa.
O Ibovespa futuro acelerou as perdas e opera em queda de 2,22%, aos 112.305 pontos.
No mesmo horário, o dólar à vista sobe 2,82%, a R$ 5,3344.
Com o avanço da inflação e forte alta do dólar à vista, os juros futuros avançaram nesta quinta-feira (10).
Soma-se a tendência de alta, a cautela fiscal dos investidores após sinalização de que o governo eleito possa retirar o Bolsa Família/Auxílio Brasil do arcabouço do teto de gastos
Confira a abertura:
NOME | ULT | FEC |
DI Jan/23 | 13,68% | 13,67% |
DI Jan/24 | 13,28% | 13,08% |
DI Jan/25 | 12,39% | 12,06% |
DI Jan/26 | 12,00% | 11,94% |
DI Jan/27 | 12,35% | 11,96% |
O Ibovespa futuro abriu em forte queda de 1,31%, aos 113.385 pontos após avanço do IPCA de outubro acima do esperado e na contramão do exterior.
No mesmo horário, o dólar à vista abriu em alta de 1,22%, a R$ 5,2605.
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,59% em outubro ante setembro, acima das expectativas dos analistas.
O mercado projetava uma alta na inflação de outubro de 0,49%.
No acumulado de 12 meses, o IPCA acumula alta de 6,47%, um pouco acima da mediana projetada pelos mercados de 6,36%, mas dentro das expectativas.
No ano, a inflação acumula alta de 4,70%.
Nesta quinta-feira (10), os investidores devem aumentar a cautela à espera de dados econômicos importantes nos EUA e no Brasil, além da notícia de um novo surto de Covid-19 na China.
No país americano, hoje sai o índice de inflação (CPI, na sigla em inglês), que deve apontar um avanço de 0,6% em outubro ante setembro. O núcleo do CPI, que exclui alimentos e energia, deve desacelerar levemente, com alta de 0,5%, segundo os analistas ouvidos pela Broadcast.
No Brasil, os investidores aguardam a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), principal dado inflacionário considerado pelo Banco Central. Segundo as projeções do mercado, a inflação deve registrar um alta de 0,49% em outubro após três deflações consecutivas.
Além disso, o mercado segue acompanhando as movimentações do governo de transição.
O Ibovespa aguarda a divulgação dos resultados do dia enquanto digere os balanços da última terça-feira (09).
Em seu segundo balanço após o processo de privatização, a Eletrobras (ELET3) reportou prejuízo líquido de R$ 88 mil no terceiro trimestre de 2022. A ex-estatal vinha de lucro líquido de R$ 965 milhões no mesmo período do ano anterior.
Já no campo da telefonia móvel, a Oi (OIBR3) reportou que o prejuízo recuou 36,3% no trimestre, mas ainda é multibilionário. O mercado esperava um ajuste de contas da empresa, mas não foi exatamente o que aconteceu.
Veja a agenda de balanços de hoje:
Após o fechamento:
- Americanas SA (Brasil)
- B3 (Brasil)
- Bradespar (Brasil)
- CCR (Brasil)
- Copel (Brasil)
- Energisa (Brasil)
- Eneva (Brasil)
- Itaú Unibanco (Brasil)
- JBS (Brasil)
- Localiza/Unidas (Brasil)
- Magazine Luiza (Brasil)
- Rumo (Brasil)
- Sabesp (Brasil)
- Vibra Energia (Brasil)
Confira a agenda desta quinta-feira (10):
- OCDE: Taxa de desemprego harmonizada (8h)
- FGV: IGP-M de novembro (8h)
- IBGE: IPCA de outubro (9h)
- Palácio do Planalto: Presidente e vice eleitos, Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin, se reúnem com com coordenadores da equipe de transição, senadores e deputados aliados (10h)
- Estados Unidos: CPI e Núcleo do CPI (10h30)
- Estados Unidos: Pedidos de auxílio-desemprego (10h30)
Os investidores locais devem reagir a mais um dia de transição da gestão de Jair Bolsonaro para o agora presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.
Além disso, os balanços de Eletrobras (ELET3) e Oi (OIBR3) tem grandes chances de movimentar os negócios do Ibovespa hoje.
Por fim, a bolsa local ainda acompanha a divulgação dos dados de inflação de outubro. O IPCA deve avançar 0,49% na mediana das projeções e acumular alta de 6,36% ao ano. As estimativas são do Broadcast.
No fechamento de ontem, Ibovespa caiu 2,22%, a 113.580 pontos, enquanto o dólar encerrou em alta de 0,74%, a R$ 5,1821.
Após as eleições de meio de mandato nos Estados Unidos, os investidores reagem a um Congresso mais Democrata do que Republicano.
Além disso, hoje é dia de inflação nos Estados Unidos, com expectativas de que o índice de preços ao consumidor (CPI, em inglês) volte a subir, tanto na comparação mensal quanto anual.
De acordo com informações da Broadcast, a expectativa é de que o Núcleo do CPI avance 0,5% em outubro e acumule alta de 6,5% em relação aos últimos 12 meses.
Já o índice completo, que inclui os itens mais voláteis da economia estadunidense, também deve avançar 0,5% e acumular alta de 7,9%.
Os investidores mantém as atenções em alta também para os discursos dos representantes do Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA) ao longo do dia.
Acompanhe:
- S&P 500 Futuro: +0,27%
- Dow Jones Futuro: +0,25%
- Nasdaq Futuro: 0,32%
O foco dos investidores internacionais nesta quinta-feira (10) está nos debates envolvendo as políticas de covid zero na China.
Se a eleição de Xi Jinping para a presidência do país deu sinais de que essas políticas poderiam ser revisadas, as conversas no Partido Comunista Chinês são outras. Isso porque dados publicados nesta semana mostram que a conteção dos casos de covid com lockdowns gerais piorou os problemas na cadeia de produção.
Na Europa, os investidores acompanham mais um pregão negativo, de olho nos balanços corporativos e aguardando a publicação dos números de inflação nos Estados Unidos.
Veja:
- Tóquio (Fechado): -0,98%
- Xangai (Fechado): -0,39%
- Seul (Fechado): -0,91%
- Euro Stoxx 50: -0,21%
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O anúncio de nova oferta de ações não foi uma surpresa, já que a plataforma de cashback analisava formas de levantar capital para adquirir mais bitcoin
Compensação de prejuízos para todos: o que muda no mecanismo que antes valia só para ações e outros ativos de renda variável
Compensação de prejuízos pode passar a ser permitida para ativos de renda fixa e fundos não incentivados, além de criptoativos; veja as regras propostas pelo governo
Com o pé na pista e o olho no céu: Itaú BBA acredita que esses dois gatilhos vão impulsionar ainda mais a Embraer (EMBR3)
Após correção nas ações desde as máximas de março, a fabricante brasileira de aviões está oferecendo uma relação risco/retorno mais equilibrada, segundo o banco
Ações, ETFs e derivativos devem ficar sujeitos a alíquota única de IR de 17,5%, e pagamento será trimestral; veja todas as mudanças
Mudanças fazem parte da MP que altera a tributação de investimentos financeiros, publicada ontem pelo governo; veja como ficam as regras
Banco do Brasil (BBAS3) supera o Itaú (ITUB4) na B3 pela primeira vez em 2025 — mas não do jeito que o investidor gostaria
Em uma movimentação inédita neste ano, o BB ultrapassou o Itaú e a Vale em volume negociado na B3
Adeus, dividendos isentos? Fundos imobiliários e fiagros devem passar a ser tributados; veja novas regras
O governo divulgou Medida Provisória que tira a isenção dos dividendos de FIIs e Fiagros, e o investidor vai precisar ficar atento às regras e aos impactos no bolso
Fim da tabela regressiva: CDBs, Tesouro Direto e fundos devem passar a ser tributados por alíquota única de 17,5%; veja regras do novo imposto
Governo publicou Medida Provisória que visa a compensar a perda de arrecadação com o recuo do aumento do IOF. Texto muda premissas importantes dos impostos de investimentos e terá impacto no bolso dos investidores
Gol troca dívida por ação e muda até os tickers na B3 — entenda o plano da companhia aérea depois do Chapter 11
Mudança da companhia aérea vem na esteira da campanha de aumento de capital, aprovado no plano de saída da recuperação judicial
Petrobras (PETR4) não é a única na berlinda: BofA também corta recomendação para a bolsa brasileira — mas revela oportunidade em uma ação da B3
O BofA reduziu a recomendação para a bolsa brasileira, de “overweight” para “market weight” (neutra). E agora, o que fazer com a carteira de investimentos?
Cemig (CMIG4), Rumo (RAIL3), Allos (ALOS3) e Rede D’Or (RDOR3) pagam quase R$ 4 bilhões em dividendos e JCP; veja quem tem direito a receber
A maior fatia é da Cemig, cujos proventos são referentes ao exercício de 2024; confira o calendário de todos os pagamentos
Fundo Verde: Stuhlberger segue zerado em ações do Brasil e não captura ganhos com bolsa dos EUA por “subestimar governo Trump”
Em carta mensal, gestora criticou movimentação do governo sobre o IOF e afirmou ter se surpreendido com recuo rápido do governo norte-americano em relação às tarifas de importação
Santander Renda de Aluguéis (SARE11) está de saída da B3: cotistas aprovam a venda do portfólio, e cotas sobem na bolsa hoje
Os investidores aceitaram a proposta do BTG Pactual Logística (BTLG11) e, com a venda dos ativos, também aprovaram a liquidação do FII
Fundo imobiliário do segmento de shoppings vai pagar mais de R$ 23 milhões aos cotistas — e quem não tem o FII na carteira ainda tem chance de receber
A distribuição de dividendos é referente a venda de um shopping localizado no Tocantins. A operação foi feita em 2023
Meu medo de aviões: quando o problema está na bolsa, não no céu
Tenho brevê desde os 18 e já fiz pouso forçado em plena avenida — mas estou fora de investir em ações de companhias aéreas
Bank of America tem uma ação favorita no setor elétrico, com potencial de alta de 23%
A companhia elétrica ganhou um novo preço-alvo, que reflete as previsões macroeconômicas do Brasil e desempenho acima do esperado
Sem dividendos para o Banco do Brasil? Itaú BBA mantém recomendação, mas corta preço-alvo das ações BBSA3
Banco estatal tem passado por revisões de analistas depois de apresentar resultados ruins no primeiro trimestre do ano e agora paga o preço
Santander aumenta preço-alvo de ação que já subiu mais de 120% no ano, mas que ainda pode se valorizar e pagar dividendos
De acordo com analistas do banco, essa empresa do ramo da construção civil tem uma posição forte, sendo negociada com um preço barato mesmo com lucros crescendo em 24%
Dividendos e recompras: por que esta empresa do ramo dos seguros é uma potencial “vaca leiteira” atraente, na opinião do BTG
Com um fluxo de caixa forte e perspectiva de se manter assim no médio prazo, esta corretora de seguros é bem avaliada pelo BTG
“Caixa de Pandora tributária”: governo quer elevar Imposto de Renda sobre JCP para 20% e aumentar CSLL. Como isso vai pesar no bolso do investidor?
Governo propõe aumento no Imposto de Renda sobre JCP e mudanças na CSLL; saiba como essas alterações podem afetar seus investimentos
FIIs e fiagros voltam a entrar na mira do Leão: governo quer tirar a isenção de IR e tributar rendimentos em 5%; entenda
De acordo com fontes ouvidas pelo Valor Econômico, a tributação de rendimentos de FIIs e fiagros, hoje isentos, entra no pacote de medidas alternativas ao aumento do IOF
UBS BB considera que essa ação entrou nos anos dourados com tarifas de Trump como um “divisor de águas”
Importações desse segmento já estão sentindo o peso da guerra comercial — uma boa notícia para essa empresa que tem forte presença no mercado dos EUA