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MERCADOS AGORA

Bolsa agora: Ibovespa renova mínimas e cai 2% após fala de Haddad sem mencionar PEC de Transição; dólar vai a R$ 5,41

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25 de novembro de 2022
7:23 - atualizado às 15:12

RESUMO DO DIA: O dia das bolsas internacionais começa com os reflexos da falta de liquidez nos negócios. A volatilidade domina no exterior, que segue de olho no avanço da covid-19 pela China. O pregão mais curto em Nova York, devido ao Dia de Ações de Graças, também reduz o volume de negócios hoje. Por aqui, o Ibovespa acompanha o "teste de fogo" do nome escolhido para a pasta da Economia, sendo Fernando Haddad, ex-ministro da educação e ex-prefeito de São Paulo, um dos cotados para o cargo.

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FECHAMENTO

O Ibovespa encerrou o dia em queda de 2,55%, aos 108.976 pontos. Na semana, o avanço foi de 0,10%

FECHAMENTO

O dólar à vista encerrou o dia em alta de 1,89%, a R$ 5,4105

O Brent encerrou o dia em queda de 2,69%, a US$ 83,63 por barril

EMPRESAS DE SAÚDE PASSAM POR SEMANA DIFÍCIL E DESPENCAM

O clima da bolsa não é dos melhores no último pregão da semana. Durante a tarde, o Ibovespa chegou a renovar as mínimas por conta das preocupações com as questões fiscais no Brasil, operando em baixa de 2,60%, aos 108.921 pontos. E o setor de saúde é um dos que pegou carona na forte onda vendedora antes da chegada do fim de semana, ficando entre as maiores baixas da B3.

Às 15h17, SulAmérica (SULA11) caía 6,95%, cotada a R$ 21,43, enquanto a Qualicorp (QUAL3) cedia 6,45% a R$ 5,80. Já a Rede D'or (RDOR3) perdia 6%, com os papéis cotados a R$ 29,48%. Pouco depois, a Hapvida NotreDame Intermédica (HAPV3) recuava 5,37% a R$ 5,29.

Na semana, somente a Sulamérica tem modestos ganhos de 0,38%, enquanto Rede D'or sobe 3,19%. Já QUAL3 caiu 4,46%, seguida da Hapvida com baixa de 8,76% nos últimos cinco dias.

Além do contexto macroeconômico e realizações pontuais, também há algumas histórias específicas que ajudam a explicar porque os investidores preferem vender as ações do setor de saúde.

Leia mais.

FECHAMENTO EM NOVA YORK

Por conta do feriado do Dia de Ação de Graças, as bolsas americanas funcionaram apenas em meio período.

  • Nasdaq: -0,52%
  • S&P 500: -0,03%
  • Dow Jones: +0,45%
SETOR DE SAÚDE EM QUEDA

Na ponta negativa do Ibovespa, o principal destaque são as ações do setor de saúde, principalmente Rede D'Or (RDOR3) e SulAmérica (SULA11).

Na noite de ontem, a rede de hospitais confirmou ter conhecimento da contestação de terceiros após o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) ter aprovado a fusão entre as duas companhias sem a necessidade de "remédios".

Além do perigo para a operação, os investidores também repecutem a elevação da concorrência, com a Hapvida NDI (HAPV3) lançando o seu primeiro plano de saúde verticalizado após a fusão com a NotreDame Intermédica. Com cobertura nacional e direcionado para empresas com mais de cem vidas, o lançamento inaugura uma nova etapa para a operadora de saúde.

Confira os piores desempenhos da sessão:

CÓDIGONOMEULTVAR
SULA11SulAmérica unitsR$ 21,52-6,56%
CVCB3CVC ONR$ 5,07-6,11%
QUAL3Qualicorp ONR$ 5,84-5,81%
RDOR3Rede D'Or ONR$ 29,56-5,74%
LREN3Lojas Renner ONR$ 24,13-5,63%
TAMPANDO OS BURACOS

A falta de declarações sobre a PEC da Transição e detalhes mais efetivos sobre o modo de atuação do novo governo deixou o mercado parcialmente frustrado com a fala de Fernando Haddad, cotado para assumir a chefia do ministério da Fazenda.

O ex-prefeito de São Paulo, no entanto, declarou que a PEC ainda está sendo negociada entre sociedade e congresso, e que estava ali apenas para transmitir as preocupações atuais do presidente Lula.

Com relação ao teto de gatos e uma eventual nova âncora fiscal, o ex-ministro defendeu uma regra fiscal crível e maior eficiência dos gastos públicos.

Haddad também afirmou que ainda não foi convidado a ser ministro da Fazenda e que é preciso dar liberdade para que Lula consiga formar a sua equipe.

DISCURSO PARA BANQUEIROS

O ex-ministro da Educação, Fernando Haddad, falou há pouco em evento da Febraban, representando o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.

Em sua fala, Haddad destacou a importância da manutenção de programas sociais eficientes e apontou que é preciso melhorias na forma de gerenciamento do orçamento público e garantiu que o novo governo irá olhar para a reforma tributária e do funcionalismo público.

Apesar de reforçar compromissos importantes para o mercado, Haddad acabou evitando mencionar a maior preocupação do momento: o cenário fiscal.

Para Marcio Lórega, gerente de research do Pagbank, a falta de detalhes sobre a condução da política fiscal do próximo governo, em um momento em que o nome de Haddad ganha força para assumir o ministério, acabou desagrandando.

Com o fim da fala, o Ibovespa passou a renovar mínimas, pesando mais uma vez o temor de um descontrole das contas públicas por parte do novo governo.

FECHAMENTO NA EUROPA
  • Frankfurt: +0,02%
  • Londres: +0,32%
  • Paris: +0,08%;
  • Stoxx-600: -0,01%
PINTOU O NOME DO MINISTRO?

A presença de Fernando Haddad em evento da Federaçao Nacional de Bancos (Febraban) dá força aos rumores de que o ex-ministro da Educação assuma a pasta da Fazenda no novo governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

A escolha de um nome político tende a desagradar o mercado, mas a expectativa é de que sua equipe técnica seja composta de economistas de carreira.

O dólar à vista segue ganhando forças nesta manhã e acaba de renovar as máximas do dia, em alta de 1,15%, a R$ 5,3708

COMO ANDAM OS MERCADOS

As incertezas sobre o cenário fiscal e cotação de possível nome político para o Ministério da Fazendo refletem no desempenho negativo do Ibovespa nesta sexta-feira (25). A bolsa brasileira cai 1,39%, aos 110.275 pontos.

Os destaques do dia são o avanço em bloco do setor de mineração e siderurgia acima de 2%, com a alta do minério de ferro. A commodity encerrou o dia em Dalian, na China, em alta de 4,14%, com a tonelada cotada a US$ 105,85. Por outro lado, as varejistas despencam na bolsa em dia de Black Friday, com avanço dos juros futuros (DIs).

Petrobras (PETR4), uma das empresas com maior participação no índice da bolsa brasileira, opera em queda de quase 2%, apesar da valorização do petróleo. A commodity sobe 0,23%, com barril negociado a US$ 85,52. Contudo, o motivo para as perdas ainda é a incerteza do mercado de qual será o futuro da estatal; a reunião do grupo de transição de Minas e Energia deve acontecer na próxima segunda-feira (28).

Com a agenda esvaziada no exterior e pregão mais curto, as bolsas de Nova York operam sem direção única hoje. Confira:

  • Dow Jones: +0,42%;
  • S&P 500: +0,09%
  • Nasdaq: -0,39%.

Por fim, o dólar à vista também se beneficia com a maior cautela doméstica. A moeda americana sobe 0,82%, cotada a R$ 5,3650.

ABERTURA EM NOVA YORK

As bolsas americanas abriram sem direção única, em dia de pregão mais curto devido às comemorações do Dia de Ações de Graças.

Confira a abertura em Nova York:

  • Dow Jones: +0,10%;
  • S&P 500: -0,07%;
  • Nasdaq: -0,48%.

O Ibovespa acentuou a queda e cai 1,21%, aos 110.436 pontos. A bolsa brasileira opera em tom negativo com a aversão ao cenário fiscal, ainda com a PEC da Transição no radar, e possível nome político para o Ministério da Fazenda.

Além disso, os investidores ajustam posições das principais empresas que compõem o Ibovespa, como Petrobras (PETR4). Isso porque o mercado teme à possibilidade de interferência do governo eleito na estatal. Vale lembrar que a reunião do grupo de transição de Minas e Energia com a presidência da Petrobras foi adiada para segunda-feira (28).

VAREJISTAS CAEM EM BLOCO

Em dia de Black Friday, mas com o avanço dos juros futuros (DIs), as companhias do setor de consumo, sobretudo as varejistas, caem mais de 3% no pregão desta sexta-feira.

Confira as principais quedas do setor:

CÓDIGONOMEULTVAR
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 3,45-4,17%
SOMA3Grupo SomaR$ 11,32-3,99%
AMER3Americanas S.AR$ 10,78-3,58%
PETZ3Petz ONR$ 7,57-3,57%
VIIA3 Via ON R$ 2,31-3,35%
NTCO3 Natura ON R$ 11,85 -2,71%
LREN3 Lojas Renner ON R$ 24,93 -2,50%
SETOR DE SIDERURGIA E MINERAÇÃO AVANÇAM NO IBOVESPA

Com alta acima de 4% do minério de ferro, em Dalian (China), as empresas de siderurgia e metalurgia são as mais beneficiadas no Ibovespa.

CSN Mineração (CMIN3), CSN (CSNA3) e Vale (VALE3) são as maiores altas do dia, com avanço superior a 2% nesta sexta-feira:

CÓDIGONOMEULTVAR
CMIN3CSN Mineração ONR$ 3,732,47%
CSNA3CSN ONR$ 15,212,29%
VALE3Vale ONR$ 82,631,45%
GOAU4Metalúrgica Gerdau PN R$ 13,201,30%
GGBR4 Gerdau PN R$ 29,94 0,98%
USIM5 Usiminas PN R$ 7,85 0,64%
MINÉRIO DE FERRO FECHA EM ALTA

O minério de ferro opera em Dalian, na China, em alta de 4,14%, com a tonelada cotada a US$ 105,85

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa opera em queda de 0,84%, aos 110.890 pontos.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
CSNA3CSN ONR$ 15,333,09%
CMIN3CSN Mineração ONR$ 3,732,47%
GOAU4Metalúrgica Gerdau PNR$ 13,221,46%
SMTO3São MartinhoR$ 29,321,45%
GGBR4Gerdau PNR$ 30,061,38%

E as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 3,45-4,17%
NTCO3Natura ONR$ 11,74-3,61%
AMER3Americanas S.AR$ 10,78-3,58%
B3SA3B3 ONR$ 12,26-3,16%
VIIA3Via ONR$ 2,32-2,93%
ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa encerrou os leilões e abriu em queda de 0,26%, aos 11.534 pontos.

REUNIÃO DO GRUPO DE TRANSIÇÃO COM PETROBRAS É ADIADA

A reunião entre o grupo de transição de Minas e Energia e a presidência da Petrobras foi adiada para a próxima segunda-feira (28). O encontro estava marcado para acontecer hoje.

Os integrantes do novo governo querem pedir à estatal a suspensão do andamento de processos de venda de ativos da empresa até o fim do ano.

V.Tal, unidade de fibra ótica criada dentro da Oi (OIBR3), recebe aporte de R$ 2,5 bilhões de fundo

Bem menos conhecida do que a empresa responsável por sua criação, a V.Tal — unidade de fibra ótica criada dentro da Oi (OIBR3) — anunciou nesta sexta-feira (25) ter recebido um aporte de R$ 2,5 bilhões.

Quem fez o cheque foi o Canada Pension Plan Investment Board (CPP), o maior fundo de pensão do Canadá, que agora possui 9,7% do capital da V.Tal.

O negócio foi fechado por meio de um Fundo de Investimentos em Participações (FIP) do BTG Pactual, que hoje controla a V.Tal — vendida para ajudar a reduzir as dívidas da Oi durante sua recuperação judicial.

Com essa nova configuração, o fundo canadense poderá indicar um membro para o Conselho de Administração da V.Tal após a conclusão do investimento.

Leia mais.

INVESTIMENTO ESTRANGEIRO DIRETO NO BRASIL

O Banco Central divulgou há pouco que o Investimento Direto (IDP) soma US$ 5,541 bilhões em outubro. O valor ficou abaixo da mediana projetada pelos analistas, de US$ 9,185 milhões no mês.

Em 12 meses até outubro, o IDP soma US$ 72,805 bilhões, o que corresponde a 4,05% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.

ABERTURA DE JUROS FUTUROS

Com a maior aversão ao risco em razão do cenário fiscal, em vista do monitoramento de nomes para o Ministério da Fazenda e da expectativa da reunião do grupo de transição de Minas e Energia com o presidente da Petrobras, a curva de juros futuros (DIs) abrem as negociações em trajetória de alta. Confira:

NOME ULT  FEC 
DI Jan/2313,70%13,70%
DI Jan/2414,35%14,30%
DI Jan/2513,70%13,66%
DI Jan/2613,54%13,48%
DI Jan/2713,46%13,41%
GAFISA (GFSA3) ANUNCIA AUMENTO DE CAPITAL

A incorporadora Gafisa (GFSA3) informou há pouco que descartou a oferta de ações. A empresa optará pelo aumento de capital privado, no valor de R$ 150 milhões, com emissão de 25.466.894 ações.

Considerando o valor total do aumento, o novo capital social da Gafisa será de mais R$ 1,4 bilhão, dividido em 64.960.864 ações ordinárias.

Com informações de Broadcast.

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

GOL BONITO VALE DOIS

Acompanhando o movimento, os ativos europeus não têm uma boa manhã, na volta do mercado americano, ainda que por tempo limitado nesta sexta-feira — os futuros abriram mistos, sem uma única direção, e próximos da estabilidade. Por aqui, podemos voltar a nos descolar do sentimento mais pessimista global desta sexta-feira a depender das novidades políticas, as quais vêm dominando o mercado local ao longo de novembro. Ontem, por exemplo, foi um forte dia de recuperação dos ativos brasileiros em meio ao menor volume de negócios (feriado nos EUA e jogo da seleção).

Lá fora, os mercados asiáticos fecharam predominantemente em baixa nesta sexta-feira, apesar dos sinais amplamente positivos dos mercados europeus durante o pregão de ontem, já que os investidores se abstiveram de fazer movimentos significativos em meio à falta de novos gatilhos com o mercado americano permanecendo fechado para o Dia de Ação de Graças. Adicionalmente, há uma preocupação com o aumento de casos de Covid-19 na China, que poderia pesar sobre o crescimento global — a inflação acima do esperado no Japão também não ajudou.

A ver…

00:53 — Respirando aliviado: o primeiro jogo já foi…

No Brasil, depois de uma prévia de inflação marginalmente abaixo do esperado e informações mais positivas sobre o ambiente político e a perspectiva fiscal, os ativos brasileiros ensaiaram uma forte recuperação, a qual poderá ser vista hoje novamente a depender do noticiário político — o mercado é um péssimo avaliador marginal de política na média, o que faz com que meses como o atual sejam bem voláteis.

Hoje, o presidente eleito Lula conversa com membros da equipe de transição, com destaque para a participação de Geraldo Alckmin, Gleisi Hoffmann, Wellington Dias e Jaques Wagner. O tema será a PEC da Transição e os nomes para o ministério, que poderá ser anunciado em breve. Enquanto isso, Fernando Haddad, que ontem foi ventilado em uma possível dobradinha junto ao Pérsio Arida nas pastas pesadas da economia, conversa com a Febraban — poderá ser um bom termômetro de aceitação do mercado.

O mercado estará de olho no ambiente político, mas também nos dados econômicos. Teremos a divulgação do relatório mensal da dívida pública em outubro, comentado em coletiva de imprensa na parte da tarde, logo depois da apresentação do material. Qualquer comentário sobre a trajetória da dívida e perspectivas fiscais podem ter efeito sobre a curva de juros e, consequentemente, sobre os ativos brasileiros.

01:55 — Voltando do feriado

Com encerramento previsto para às 13 horas, os mercados americanos voltam apenas parcialmente do feriado do Dia de Ação de Graças. Diante da ausência de indicadores a serem apresentados, os investidores se atentam para as comemorações da Black Friday, que dá início à temporada de compras natalinas.

Contudo, talvez a temporada frustre um pouco as expectativas, uma vez que os consumidores americanos passaram os últimos 18 meses comprando enormes quantidades de bens duráveis, o que pode desacelerar a demanda agora — se a pessoa comprou uma geladeira em 2021, não vai comprar outra em 2022, por exemplo.

Ao mesmo tempo, o mercado ainda está comprando a tese de que o Federal Reserve tem espaço para recuar em sua postura hawkish. Mesmo que vários membros tenham alertado que mais restrições estão por vir, há uma expectativa de que os dias de aumentos de 75 pontos-base tenham acabado, o que aliviou o mercado.

02:40 — A preocupação com a Covid

Os mercados asiáticos continuam preocupados com o aumento dos casos de Covid-19 na China. Nesse estágio, o dano econômico provavelmente já foi feito, dado que o medo e as restrições políticas estão bem estabelecidos, sendo improvável que as flutuações no número de casos alterem significativamente qualquer um deles.

Com isso, os investidores estão de olho nos novos bloqueios chineses para conter a propagação de infecções por coronavírus, uma vez que a direção que a China tomará terá grande impacto no resto da Ásia. Sabemos que as políticas de reabertura giraram no país, mas o processo poderá ser bem mais gradual do que pensávamos.

Claro, as medidas de controle do Covid variam entre as cidades — as restrições mais chamativas são as de Pequim e Xangai, embora faltem bloqueios completos, o que é algo bom. De qualquer forma, é bom que os investidores estejam reconhecendo que é normal que os casos aumentem à medida que a economia chinesa inicia seu longo e sinuoso caminho para a normalidade.

03:29 — Tudo começa com os bancos centrais

Basicamente, nunca vimos os bancos centrais aumentarem as taxas de juros nessa velocidade e nesse patamar ao mesmo tempo. O Fed foi um dos vários bancos que aumentaram as taxas nos últimos meses. Críticos, como o Banco Mundial, dizem que esses aumentos simultâneos de juros podem ter um efeito desastroso na economia global devido ao aperto excessivo e rápido das condições financeiras. De fato.

Com a deterioração das perspectivas econômicas, as ações não estão em seu melhor momento. Ao mesmo tempo, os títulos de renda fixa lá fora (bonds) também sofreram uma derrota histórica, tendo seu pior ano desde 1949 diante da alta dos rendimentos, inclusive fazendo com que as ações pareçam menos atraentes do que são agora. Consequentemente, as moedas também ficam extremamente voláteis.

Naturalmente, nem todo mundo está prevendo um desastre econômico. Apesar dos mercados sugerirem o contrário, os EUA podem pousar sua economia suavemente, o que seria uma façanha e tanto. Até o presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, disse recentemente que o forte mercado de trabalho do país indica que o Fed pode esfriar a inflação de maneira relativamente ordenada. Se conseguir, pode ser bom para as economias globais e para a estabilidade das commodities, o que é bom para nós.

04:41 — 14 anos de história

Exatamente 14 anos atrás, em 25 de novembro de 2008, o Fed anunciou que compraria US$ 600 bilhões em dívidas relacionadas a hipotecas para ajudar a evitar que o mercado imobiliário destruísse o sistema financeiro. Assim começou a versão americana da “flexibilização quantitativa” (quantitative easing, QE). O que ninguém poderia prever no momento é que o processo duraria tanto tempo (nunca acabou de verdade).

Há toda uma geração de pessoas trabalhando nos mercados hoje que nunca conheceu um mundo amortecido pelo balanço inflado do Fed, o que ajuda a explicar por que a ideia de o perder é tão assustadora. Vale destacar que o Fed tentou sair do QE várias vezes nos últimos anos, mas continuou sendo puxado de volta. O mundo está diferente agora, porém, com uma inflação mais alta forçando o Fed a retirar todo o seu apoio à economia. O mundo da flexibilização monetária está acabando.

ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO E DO DÓLAR

O Ibovespa futuro abriu em queda de 0,33%, aos 112.260 pontos com maior cautela dos investidores sobre o cenário fiscal e nomes cotados ao Ministério da Fazenda.

No mesmo horário, o dólar à vista abriu em leve alta de 0,15%, a R$ 5,3178.

FUTUROS EM NOVA YORK

Os índices futuros em Nova York operam em tom positivo, em dia de pregão mais curto em Nova York. Hoje, os mercados por lá abrem às 11h30 (horário de Brasília) e encerram as negociações às 13h (horário de Brasília), em razão do Dia de Ações de Graças.

Confira o desempenho dos índices futuros americanos desta manhã:

  • Dow Jones futuro: +0,18%;
  • S&P 500 futuro: +0,15%;
  • Nasdaq futuro: -0,04%.
DAY TRADE NA B3

Após o fechamento do último pregão, identifiquei uma oportunidade de swing trade baseada na análise quant - compra dos papéis do Itaú Unibanco (ITUB4).

ITUB4: [Entrada] R$ 27.07; [Alvo parcial] R$ 27.83; [Alvo] R$ 28.99; [Stop] R$ 25.79

Recomendo a entrada na operação em R$ 27.07, um alvo parcial em R$ 27.83 e o alvo principal em R$ 28.99, objetivando ganhos de 7.1%.

O stop deve ser colocado em R$ 25.79, evitando perdas maiores caso o modelo não se confirme.

Leia mais.

AGENDA DO DIA
  • Banco Central: Conta corrente do setor externo e IDP (9h30)
  • Banco Central: Almoço de fim de ano da Febraban, com presença do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e do ex-ministro Fernando Haddad, representando o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. Participam do almoço ainda os diretores do BC Carolina de Assis Barros (Administração), Paulo Souza (Fiscalização), Diogo Guillen (Política Econômica), Bruno Serra Fernandes (Política Monetária) e Mauricio Moura (Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta) (11h)
  • Banco Central: Palestra do presidente do BC, Roberto Campos Neto, em evento da Febraban (12h30)
  • Tesouro Nacional: Estoque da dívuda pública federal e reserva de Liquidez (14h30)
  • Tesouro Nacional: Coordenador-geral de Operações da Dívida Pública do Tesouro Nacional, Luís Felipe Vital, concede coletiva sobre o RMD (15h)
  • Política: Presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva tem reunião sobre PEC da Transição com o vice eleito Geraldo Alckmin, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, o senador Jaques Wagner e o senador eleito Wellington Dias (15h)
  • Mercados nos Estados Unidos fecham às 13h em virtude do feriado do dia de Ação de Graças

LULA TESTA ACEITAÇÃO DE HADDAD NA FAZENDA COM ARIDA NO PLANEJAMENTO

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva testa as resistências ao nome de Fernando Haddad para o comando do Ministério da Fazenda com a possibilidade de o ex-prefeito de São Paulo fazer uma dupla com o economista Persio Arida na equipe econômica do seu terceiro mandato na Presidência.

O primeiro sinal já foi dado por Lula. Haddad foi escalado pelo presidente eleito para representá-lo no almoço anual de dirigentes dos bancos na Febraban com a presença do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. O encontro ocorre hoje em São Paulo.

Lula também vai colocar Haddad para fazer "conversas" com representantes do mercado nos próximos dias.

Apesar da articulação, Haddad sofre resistências do mercado financeiro e também do meio político do Congresso, inclusive de parlamentares do próprio PT. Barreiras, entretanto, que os apoiadores à escolha do seu nome no PT acreditam que podem ser superadas.

Com a ideia de Persio Arida na equipe econômica, esse caminho poderia ser pavimentado na avaliação dos defensores do nome de Haddad. Uma forma de diminuir as resistências com Arida no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

A questão é se Arida, considerado um dos economistas mais brilhantes de sua geração e um dos formuladores do Plano Real, aceitaria o convite para uma posição tida como secundária.

As informações são do Estadão Conteúdo.

HORÁRIO REDUZIDO EM NOVA YORK ENXUGA LIQUIDEZ MAIS UM DIA E FUTUROS OPERAM SEM DIREÇÃO

Depois de passarem a quinta-feira (24) fechadas por causa do feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos, as bolsas locais abrirão às 10h hoje, mas encerrarão os negócios às 13h. Os horários são de Brasília.

Com isso, a expectativa é de liquidez reduzida nesta sexta-feira. Pela manhã, os índices futuros de Nova York não firmaram em uma única direção.

Os investidores seguem repercutindo o teor da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).

Na interpretação dos analistas, o Fed deve começar a desacelerar a agressiva alta de juros em algum momento dos próximos meses. Esse movimento tem potencial de animar os negócios em bolsa.

  • Dow Jones futuro: +0,04%;
  • S&P 500 futuro: +0,02%;
  • Nasdaq futuro: -0,07%.
BOLSAS DA EUROPA ABREM SEM SINAL ÚNICO

As bolsas de valores da Europa iniciaram a sexta-feira sem uma direção clara. Os principais índices da região operam entre leves altas e baixas diante da incerteza em relação aos próximos passos do Banco Central Europeu (BCE).

A ata da última reunião do BCE mostrou que os diretores da entidade estão divididos em relação à intensidade do aperto monetário, o que exige cautela dos investidores.

Em meio à forte elevação dos juros, alguns diretores do BCE já defendem uma desaceleração da alta das taxas. Os investidores por lá ainda acompanham os desdobramentos dos novos casos de covid-19 na China.

Confira as bolsas por lá:

  • Euro Stoxx 50: -0,05%
  • DAX (Alemanha): -0,09%
  • CAC 40 (França): -0,09%
  • FTSE 100 (Reino Unido): +0,26%
BOLSAS ASIÁTICAS ENCERRAM PREGÃO EM QUEDA

As bolsas de valores fecharam quase todas em queda nesta sexta-feira (25). Os investidores temem que o avanço da covid-19 pela China leve a uma intensificação das medidas restritivas, o que pesaria sobre a economia de toda a região.

A exceção do dia foi a bolsa de Xangai, que fechou em leve alta. Todos os demais índices de ações da Ásia recuaram hoje.

Nem mesmo os incentivos dos bancos públicos chineses ao gigantesco setor imobiliário ajudaram as bolsas por lá.

Confira:

  • Xangai (China): +0,40%
  • Nikkei (Japão): -0,35%
  • Kospi (Coreia do Sul): -0,14%
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Declaração do presidente nacional do PP, e um dos líderes do Centrão, senador Ciro Nogueira (PI), ajuda a impulsionar os ganhos da bolsa brasileira nesta quinta-feira (18)

ENTREVISTA

‘Se eleição for à direita, é bolsa a 200 mil pontos para mais’, diz Felipe Miranda, CEO da Empiricus

18 de dezembro de 2025 - 19:00

CEO da Empiricus Research fala em podcast sobre suas perspectivas para a bolsa de valores e potenciais candidatos à presidência para eleições do próximo ano.

OTIMISMO NO RADAR

Onde estão as melhores oportunidades no mercado de FIIs em 2026? Gestores respondem

18 de dezembro de 2025 - 17:41

Segundo um levantamento do BTG Pactual com 41 gestoras de FIIs, a expectativa é que o próximo ano seja ainda melhor para o mercado imobiliário

PROVENTOS E MAIS PROVENTOS

Chuva de dividendos ainda não acabou: mais de R$ 50 bilhões ainda devem pingar na conta em 2025

18 de dezembro de 2025 - 16:30

Mesmo após uma enxurrada de proventos desde outubro, analistas veem espaço para novos anúncios e pagamentos relevantes na bolsa brasileira

ONDA DE PROVENTOS

Corrida contra o imposto: Guararapes (GUAR3) anuncia R$ 1,488 bilhão em dividendos e JCP com venda de Midway Mall

18 de dezembro de 2025 - 9:29

A companhia anunciou que os recursos para o pagamento vêm da venda de sua subsidiária Midway Shopping Center para a Capitânia Capital S.A por R$ 1,61 bilhão

HORA DE COMPRAR

Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo

17 de dezembro de 2025 - 17:22

Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic

TOUROS E URSOS #252

Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade

17 de dezembro de 2025 - 12:35

Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva

ESTRATÉGIA DO GESTOR

‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú

16 de dezembro de 2025 - 15:07

Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros

RECUPERAÇÃO RÁPIDA

Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander

16 de dezembro de 2025 - 10:50

Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores

RANKING

Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI

15 de dezembro de 2025 - 19:05

Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno

SMALL CAP QUERIDINHA

Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais

15 de dezembro de 2025 - 19:02

O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50

HAJA MÁSCARA DE OXIGÊNIO

Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa

15 de dezembro de 2025 - 17:23

As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores

HORA DE COMPRAR?

Ibovespa acima dos 250 mil pontos em 2026: para o Safra é possível — e a eleição não é um grande problema

15 de dezembro de 2025 - 16:05

Na projeção mais otimista do banco, o Ibovespa pode superar os 250 mil pontos com aumento dos lucros das empresas, Selic caindo e cenário internacional ajudando. O cenário-base é de 198 mil pontos para o ano que vem

TIME LATAM

BTG escala time de ações da América Latina para fechar o ano: esquema 4-3-3 tem Brasil, Peru e México

15 de dezembro de 2025 - 14:18

O banco fez algumas alterações em sua estratégia para empresas da América Latina, abrindo espaço para Chile e Argentina, mas com ações ainda “no banco”

CHUVA DE PROVENTOS CONTINUA

As ações que devem ser as melhores pagadoras de dividendos de 2026, com retornos de até 15%

15 de dezembro de 2025 - 6:05

Bancos, seguradoras e elétricas lideram e uma empresa de shoppings será a grande revelação do próximo ano

LEVANTAMENTO

A torneira dos dividendos vai secar em 2026? Especialistas projetam tendências na bolsa diante de tributação

15 de dezembro de 2025 - 6:05

2025 caminha para ser ano recorde em matéria de proventos; em 2026 setores arroz com feijão ganham destaque

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