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Jasmine Olga

Jasmine Olga

É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo

fechamento do dia

Ibovespa ignora dia difícil em Wall Street e avança aos 113 mil pontos; dólar tem dia instável e vai a R$ 5,24

A inflação americana segue sendo um fator decisivo para o desempenho ruim das bolsas globais, mas o Ibovespa escapa mais uma vez apoiado no fluxo estrangeiro

Jasmine Olga
Jasmine Olga
10 de fevereiro de 2022
19:26 - atualizado às 0:11
Carinha sorridente em meio à carinhas tristes

Em outros tempos, um pregão com as características inusitadas desta quinta-feira (10) seria capaz de se destacar e atrair curiosidade – bolsa, dólar e juros em alta, e Wall Street no vermelho. Mas não em 2022. 

O conturbado cenário internacional segue empurrando os investidores para ativos de países emergentes, principalmente para empresas do setor de commodities, impulsionadas pela nova alta de 4% do minério de ferro. Os bancões brasileiros, que sofreram na sessão de ontem, também se recuperaram do baque, em antecipação ao balanço do Itaú. 

Assim, enquanto os índices americanos amargaram perdas na casa dos 2%, o Ibovespa encerrou o dia em alta de 0,81%, aos 113.368 pontos. A bolsa brasileira passou ilesa, fechando em uma alta confortável, mas o câmbio e o mercado de juros foram pressionados. 

CÓDIGONOMETAXAFECHAMENTO
DI1F23DI jan/2312,35%12,26%
DI1F25DI Jan/2511,29%11,19%
DI1F26DI Jan/2611,23%11,11%
DI1F27DI Jan/2711,28%11,20%

O dólar à vista, que chegou a recuar 1% na mínima do dia, fechou com uma valorização de 0,29%, a R$ 5,2418. Enquanto o mercado interno surfava a injeção de dólares, o fantasma do aperto monetário do Federal Reserve foi quem comandou os negócios lá fora. 

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) é um dos principais indicadores de inflação dos Estados Unidos e avançou mais do que o esperado – uma elevação de 0,6%, frente a uma expectativa de 0,4%. Tudo isso em meio a um ambiente de forte geração de vagas de emprego. 

Ligando os pontos, o que se tem é um Federal Reserve que precisará rever a velocidade do seu aperto monetário já na próxima reunião e agir de forma mais agressiva.

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Essa realidade não fica apenas no campo da especulação do mercado. Nesta tarde, James Bullard, presidente do Fed de St. Louis e membro votante nas reuniões do Fomc, afirmou que vê um aumento de 100 pontos-base até julho. 

Para os economistas, isso eleva as apostas de uma alta de 50 pontos-base no encontro de março. Os retornos dos títulos do Tesouro americano avançaram, com o T-note de 10 anos, superando a casa dos 2% pela primeira vez desde agosto de 2019. 

Dias como esse podem até ter entrado na rotina, mas não devem durar para sempre. Para Victor Benndorf, da Apollo Investimentos, a intensificação do fluxo estrangeiro foi inesperada, mas três fatores podem limitar a enxurrada nos próximos meses. 

A primeira seria uma melhora estrutural das bolsas americanas e europeias após a acomodação do processo de aperto monetário. Nosso processo eleitoral, que deve aquecer nos próximos meses, também pode surgir como um gatilho negativo e, para finalizar, é possível que as blue chips voltem a patamares mais elevados de preço, brecando a vinda de novos investimentos. 

Um passo para trás

No Brasil, antes dos balanços do dia, quem esteve em foco foi o cenário fiscal. O ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, indicou que o governo deve desistir de reduzir impostos sobre gasolina e etanol após as fortes críticas da equipe econômica e os alertas feitos pelo Banco Central nas últimas semanas. Para reduzir o impacto da medida, o foco deve permanecer apenas no diesel, com impacto fiscal menor, de R$ 18 bilhões. 

Sobe e desce do Ibovespa

Além das ações do setor de commodities, alguns nomes do varejo também brilharam nesta quinta-feira, um dia após a divulgação de que o setor retraiu menos do que o projetado pelos analistas. Considerados papéis “baratos”, as companhias aproveitaram o apetite por risco local para recuperar parte das perdas. Confira as maiores altas do dia:

CÓDIGONOMEVALORVARIAÇÃO
VIIA3Via ONR$ 4,367,92%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 6,945,15%
RRRP33R Petroleum ONR$ 38,653,34%
CIEL3Cielo ONR$ 2,372,60%
VALE3Vale ONR$ 93,762,57%

Depois da recuperação no pregão anterior e com os índices americanos no vermelho, as empresas de tecnologia apresentaram queda firme na sessão de hoje.

Um dos principais destaques ficou com a Suzano, em reação ao balanço da companhia e ao movimento de alívio do dólar que perdurou durante a maior parte do dia. Confira também as maiores quedas:

CÓDIGONOMEVALORVARIAÇÃO
LWSA3Locaweb ONR$ 9,75-4,22%
BIDI11Banco Inter unitR$ 24,80-4,21%
CASH3Meliuz ONR$ 2,84-4,05%
SUZB3Suzano ONR$ 58,39-3,65%
TOTS3Totvs ONR$ 27,59-3,19%

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