S&P 500 passeia na montanha-russa do Fed e fecha em forte queda; entenda o sobe e desce de Wall Street hoje
O banco central norte-americano elevou pela terceira vez seguida a taxa de juro em 0,75 ponto percentual e reafirmou o compromisso com uma política monetária agressiva para controlar a inflação nos EUA
O S&P 500, o Nasdaq e o Dow Jones fizeram um passeio de montanha-russa nesta quarta-feira (21) patrocinado pelo Federal Reserve (Fed). O banco central norte-americano promoveu a terceira alta seguida de 0,75 ponto percentual (pp) na taxa de juros dos EUA e derrubou os índices de ações em Wall Street.
Antes de a decisão ser anunciada, as bolsas em Nova York operavam em alta — essa alegria, no entanto, durou pouco e assim que o comunicado do Fed e as projeções econômicas foram apresentadas, o S&P 500, o Nasdaq e o Dow Jones começaram a cair.
Essa queda, no entanto, durou menos de meia hora — o tempo suficiente para que o presidente do Fed, Jerome Powell, iniciasse a coletiva de imprensa para falar do aumento do juro e sobre o que a autoridade monetária vê no futuro da economia norte-americana.
O Nasdaq chegou a subir 2% sob o efeito Powell, mas o chefão do Fed não disse nada inesperado ou surpreendente e, talvez por isso, o humor dos investidores azedou na reta final da sessão e o S&P 500, o Dow Jones e o Nasdaq fecharam o dia em queda.
Confira a variação e a pontuação dos três principais índices de ações da bolsa dos EUA:
- Dow Jones: -1,70%, 30.183,71 pontos
- S&P 500: -1,71%, 3.798,72 pontos
- Nasdaq: -1,79%, 11,220,19 pontos
O que Powell disse que mexeu com o S&P 500?
Powell reafirmou o compromisso do Fed com uma política monetária agressiva para trazer a inflação de volta para a meta de 2% no longo prazo.
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Para isso, ele disse que tem as ferramentas necessárias e que o BC norte-americano não poupará esforços nessa missão, reconhecendo que a economia dos EUA vai desacelerar diante de sucessivas elevações do juro.
Com a alta de 0,75 pp de hoje, a taxa básica nos EUA foi para a faixa entre 3,00% e 3,25% ao ano — o maior nível desde 2008, ano da crise financeira global.
Questionado sobre a possibilidade de recessão nos EUA, Powell se limitou a afirmar que uma política monetária restritiva tem efeitos sobre a economia, mas que é difícil de prever se haverá recessão e se houver, qual será a magnitude dela.
O chefe do Fed também não quis se comprometer com outro aumento de juro de 0,75 pp ou de 1 pp, dizendo que as decisões serão tomadas encontro por encontro e de acordos com os indicadores econômicos.
"Não falamos sobre uma alta de 1 ponto percentual na reunião de hoje", disse Powell, reforçando o compromisso do Fed com a inflação em 2%.
E a Europa?
Diferente do S&P 500 e de seus amigos, as bolsas europeias fecharam a quarta-feira (21) em alta, à espera da decisão do Fed.
O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou o dia em alta de 0,9%, tendo recuperado perdas iniciais de cerca de 0,4%.
- Londres: +0,63%
- Frankfurt: +0,76%
- Paris: +0,87%
As ações do setor de serviços públicos lideraram os ganhos no velho continente, fechando em alta de 1,8%. As ações de viagens e lazer, por sua vez, caíram 1,9%.
Esse desempenho aconteceu depois de o presidente russo, Vladimir Putin, anunciar uma mobilização militar parcial, escalando a guerra na Ucrânia. Saiba mais sobre o esse novo capítulo do conflito.
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