Esquenta dos mercados: Bolsas no exterior avançam após balanço da Alphabet e Ibovespa aguarda decisão do Copom
A definição da política juros é o grande destaque do dia no cenário local, com as estimativas apontando para uma Selic acima de 10%

Hoje é dia de o Banco Central brasileiro permanecer em foco o dia todo, com o anúncio da alta dos juros marcado para o final da tarde desta quarta-feira (02). A bolsa deve permanecer atenta especialmente ao comunicado no final da reunião, que pode contratar um novo avanço da Selic na próxima reunião de março.
Entretanto, a busca por barganhas nas bolsas pelo mundo continuam, o que tem impulsionado os índices de maneira geral e devem emplacar o quarto pregão de alta seguido.
Enquanto as bolsas de Nova York permanecem em alta após o balanço da Alphabet (Google), a Europa tenta reverter os prejuízos de janeiro e, por aqui, a bolsa testa os 113 mil pontos.
No pregão da última terça-feira (1º), o Ibovespa encerrou o pregão em alta de 0,97%, aos 113.228 pontos, enquanto o dólar à vista recuou 0,62%, a R$ 5,2728.
Alguns temas que parecem ter saído do campo de visão do noticiário ainda permanecem no radar: a alta de casos de covid-19 pelo mundo, em virtude principalmente da variante ômicron, as tensões envolvendo Rússia e Ucrânia e a inflação em alta por todo o mundo.
Sem maiores novidades, os investidores devem acompanhar quaisquer desdobramentos dessas três notícias.
Leia Também
Saiba o que esperar do pregão de hoje:
Dia de decisão do Copom
A partir das 18h30 desta quarta-feira, os investidores saberão o futuro dos juros básicos no Brasil. Hoje é o último dia da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que deve decidir sobre a alta na Selic para os próximos meses.
A expectativa geral dos analistas é de uma elevação de 150 pontos base. Com isso, a Selic sai do patamar de 9,25% para 10,75% ao ano.
A inflação fechou 2021 acima dos 10% e o centro da meta do BC para este ano é de 3,5%, com uma tolerância de 1,5 ponto percentual, o que coloca o teto da meta em 5,0%.
Você pode conferir o impacto disso nos seus investimentos na coluna de Matheus Spiess no Seu Dinheiro nesta manhã.
Além do Copom
O IBGE divulga hoje a produção industrial de dezembro e de 2021.
De acordo com a mediana da projeção dos especialistas ouvidos pelo Broadcast, a produção industrial deve avançar 1,60% no mês e encerrar o ano com uma alta de 3,80%. Em relação a dezembro de 2020, a atividade da indústria deve recuar 5,9%.
Balanço de peso
O balanço da empresa por trás do Google, a Alphabet, surpreendeu as estimativas e fez os papéis dispararem no último pregão.
O resultado injetou ânimo nos demais índices, que também fecharam em alta e motivaram a abertura em terreno positivo nesta quarta-feira. Ainda hoje, os números da Meta Platforms, antigo Facebook, também movimentam o dia.
Para a próxima quinta-feira (03), o balanço da Amazon fecha a semana das big techs.
Bolsas pelo mundo
O feriado do Ano Novo Lunar mantém as bolsas da China fechadas esta semana. Enquanto isso, as praças de Tóquio e Sydney, na Austrália, encerraram o pregão em alta, seguindo o bom desempenho de Nova York.
Na Europa, os principais índices também abriram em alta, com foco nos indicadores locais e nos balanços do dia, em especial do banco espanhol Santander.
Por fim, os futuros de Nova York operam em alta, após o balanço surpreendente da Alphabet (Google) de ontem animar os negócios.
Agenda do dia
- IBGE: Produção industrial de dezembro e de 2021 (9h)
- Estados Unidos: Relatório ADP sobre a criação de empregos no setor privado em janeiro (10h215)
- Banco Central: Fluxo cambial semanal (14h30)
- Congresso Nacional: Sessão de abertura do ano legislativo no Congresso (16h)
- Áustria: Reunião ministerial do Comitê Conjunto de Acompanhamento Ministerial (sem horário)
- Copom anuncia a decisão da Selic (a partir das 18h30)
Balanços do dia
Antes da abertura
- Santander Brasil (Brasil)
- Santander (Espanha)
Após o fechamento
- Cielo (Brasil)
- Meta Platforms, antigo Facebook (Estados Unidos)
Bitcoin (BTC) volta aos US$ 106 mil com dados de emprego nos EUA e ‘TACO Trade’, mas saques em ETFs acendem alerta
Criptomoedas sobem com dados positivos do mercado de trabalho dos EUA, mas saques em ETFs revelam fragilidade do rali em meio às tensões comerciais
O tempo virou para o Bradesco — e agora é para melhor: Mais um banco eleva a recomendação para as ações. É hora de comprar BBDC4?
Lucro maior, ROE em alta e melhora na divisão de seguros embasam a recomendação de compra
É hora de sair da bolsa dos EUA? S&P 500 está caro, alertam BofA e XP — e há riscos (ainda) fora do preço
Os patamares de múltiplos atuais do S&P 500, o índice de ações mais amplo da bolsa norte-americana, fizeram o Bank of America (BofA) e a XP acenderem a luz de alerta
Queda da ação do Banco do Brasil (BBAS3) prejudica desempenho das carteiras recomendadas de maio; veja ranking
Ações do banco derreteram quase 20% no período, arrastadas por um balanço muito abaixo das expectativas do mercado
Fusão Petz e Cobasi: Cade aprova negócio sem restrições; veja quais os próximos passos e o que acontece com os acionistas
A Superintendência-Geral do Cade emitiu parecer favorável à combinação de negócios das gigantes do mercado pet. O que esperar agora?
O Brasil precisa seguir as ‘recomendações médicas’: o diagnóstico da Moody’s e o que esperar dos mercados hoje
Tarifas de Trump seguem no radar internacional; no cenário local, mercado aguarda negociações de Haddad com líderes do Congresso sobre alternativas ao IOF
Tony Volpon: O “Taco Trade” salva o mercado
A percepção, de que a reação de Trump a qualquer mexida no mercado o leva a recuar, é uma das principais razões pelas quais estamos basicamente no zero a zero no S&P 500 neste ano, com uma pequena alta no Nasdaq
Mês de comemoração: junho tem Corpus Christi, festas juninas e pausa na bolsa; confira quando o mercado tira folga
Além das tradicionais festas juninas, brasileiros devem aproveitar o ponto facultativo de 19 de junho para entrar no clima dos festejos
Após o rali de quase 50% no ano, ação do Bradesco (BBDC4) ainda tem espaço para subir? UBS BB acredita que sim
Banco mantém recomendação de compra para BBDC4 e eleva preço-alvo para R$ 21. Saiba o que sustenta a visão otimista
De “venda” à compra: Ecorodovias (ECOR3) recebe duplo upgrade de recomendação pelo BofA. O que está por trás do otimismo?
Com a mudança, os papéis ECOR3 saem de uma recomendação underperform (equivalente à venda) e aceleram para classificação de compra
Nem só de aço vive a B3: Gerdau brilha, mas alta do petróleo puxa ações de petroleiras no Ibovespa
O petróleo ganhou força no exterior nesta manhã depois que a Opep+ manteve os aumentos de produção em julho no mesmo nível dos dois meses anteriores
Trump pode ter dado o empurrão que faltava para Gerdau (GGBR4) saltar na B3 — e mercado ainda não percebeu o potencial, diz BTG
Para os analistas, a ação da siderúrgica está barata e pode encontrar justamente nesse movimento de Trump e no balanço do 2T25 o “gatilho necessário” para valorizar na B3
O copo meio… cheio: a visão da Bradesco Asset para a bolsa brasileira e o que esperar dos mercados hoje
Com feriado na China e fala de Powell nos EUA, mercados reagem a tarifas de Trump (de novo!) e ofensiva russa contra Ucrânia
Agenda econômica: Política monetária na Europa, Powell, Livro Bege e Payroll; confira os indicadores mais importantes da semana
Além dos indicadores de peso nos Estados Unidos e na Europa, investidores brasileiros devem acompanhar de perto o IPC-Fipe, o IGP-DI e a balança comercial
Bradesco Asset aposta em 5 ações para investir na bolsa brasileira no segundo semestre — e uma delas já subiu 35% em 2025
Em entrevista ao Seu Dinheiro, Rodrigo Santoro revelou as maiores posições da carteira de ações da gestora, que atualmente administra mais de R$ 940 bilhões em ativos
Com ‘mundaréu’ de dinheiro gringo chegando à bolsa brasileira, Ibovespa aos 140 mil é só o começo, afirma gestor da Bradesco Asset
Na avaliação de Rodrigo Santoro Geraldes, head de equities na gestora, o cenário virou completamente para a bolsa brasileira — e nem mesmo a falta de corte de juros deve atrapalhar a valorização das ações locais em 2025
Nem o ‘trade de eleições’ do Banco do Brasil (BBAS3) anima a XP: analistas rebaixam ação e cortam preço-alvo
Com resultado fraco no 1º trimestre e alerta para inadimplência no agro, XP entra no modo cautela quanto às ações do BB (BBAS3)
Ação defensiva, com motor de crescimento ligado e boa rentabilidade: Frasle (FRAS3) ganha novo selo de aprovação do Santander
Para analistas, empresa combina defesa em tempos difíceis com projeções robustas de lucro e expansão internacional
No bater das Azzas: Itaú BBA eleva preço-alvo para AZZA3 após disparada de quase 50% em 2025
O banco elevou o preço-alvo das ações de R$ 47 para R$ 53 para o fim de 2025. O que está por trás da tese otimista?
Favorita da saúde na B3: ação da Rede D’Or (RDOR3) já subiu 50% em 2025, mas Itaú BBA ainda vê espaço para mais
Analistas elevaram o preço-alvo para R$ 46 para o fim de 2025 e reforçaram o favoritismo da ação no setor de saúde