Copel (CPLE3) é impulsionada pelo “efeito-pesquisas” e ações sobem; confira qual deve ser o futuro da estatal
A privatização da companhia não está nos planos do governo do Paraná, por enquanto. Mas a possibilidade também não está totalmente descartada
A uma semana das eleições presidenciais em segundo turno, a temática das privatizações voltou à tona, sendo um dos principais assuntos dos debates e questionamentos aos candidatos Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL).
E como o estreitamento das intenções de voto entre os dois presidenciáveis apontado nas últimos levantamentos eleitorais, o "efeito-pesquisas" tem impulsionado as ações das estatais.
Isso porque, de acordo com análises do mercado financeiro, uma eventual reeleições de Jair Bolsonaro (PL) daria continuidade a agenda de privatizações, a exemplo da Eletrobras (ELET3).
Segundo um relatório recente da Levante Investimentos, as estatais, em geral, podem trilhar o caminho de ganhos com a manutenção do atual governo, mas sofrerem se Lula vencer, dado o risco maior de intervenção governamental.
O fato é que, a uma semana das eleições em segundo turnos, as empresas controladas pelo governo têm batido recordes de valorização. O valor de mercado da Petrobras (PETR4), por exemplo, saltou de R$ 463,7 bilhões para R$ 520,6 bilhões, um novo recorde, após a alta acentuada das ações no pregão da última sexta-feira (21).
Copel (CPLE3) está no radar das privatizações?
A Copel (CPLE3) é uma das últimas estatais de energia, junto com a Celesc, de Santa Catarina, e a Cemig, de Minas Gerais. A estatal fica no Paraná, sob o governo de Carlos Massa Ratinho Jr. (PSD), aliado de Jair Bolsonaro (PL).
Com o "efeito-pesquisas" na última semana, as ações da companhia paranaense acumularam alta de 10,79% e encerram o pregão da última sexta-feira (21), negociadas a R$ 6,88.
Mas, apesar disso, não está nos planos do governo do Paraná a privatização da companhia de energia, por enquanto. Por ora, a possibilidade também não está totalmente descartada.
"Isso é algo que temos que avaliar conforme [o cenário] vai se desenhando. Temos que olhar aquilo que é melhor para o consumidor. Obviamente, esse é um mercado muito dinâmico, com investidores nacionais e internacionais, e a Copel tem que sempre estar preocupada em sobreviver de forma competitiva", disse Ratinho Jr em entrevista ao Valor Econômico.
A fala de Ratinho Jr., foi reeleito em primeiro turno com 69,76% dos votos, não significa uma sinalização clara de que o governo pretende privatizar a empresa, mas evidencia uma mudança de postura, já que, em gestões passadas e mesmo na do próprio governador, a possibilidade de privatização da Copel nunca foi expressada publicamente de forma assertiva ou condicionada.
As alianças e as gafes de Lula e Bolsonaro são capazes de influenciar o eleitor? Ouça o podcast
*Com informações de Valor Econômico
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