O Ibovespa encerrou a sessão em queda de 2,80%, aos 105.304 pontos.
Bolsa hoje: Ibovespa acompanha EUA e recua 3% com releitura da decisão do Fed; dólar sobe a R$ 5,04
RESUMO DO DIA: Os investidores digerem a Super Quarta, com reflexos de uma política monetária mais "amigável" fomentando o otimismo nesta quinta-feira (05). Enquanto os índices da Europa avançam, Nova York se reajusta ao rali do final da tarde de ontem. Por aqui, o risco fiscal é quem domina o Ibovespa.
Acompanhe por aqui o que mexe com a bolsa, o dólar e os demais mercados hoje, além das principais notícias do dia.
- Nasdaq: -4,99%
S&P 500: -3,55%
Dow Jones: -3,11%
O dólar à vista encerrou o dia em alta de 2,30%, a R$ 5,0165.
Com o mercado digerindo (muito mal) o discurso do presidente do Federal Reserve sobre a política monetária dos EUA, apenas duas ações escapam da queda: Klabin (KLBN11) e Suzano (SUZB3).
A tábua de salvação que impede as duas de se afogarem na aversão ao risco global é o resultado financeiro da primeira empresa.
A produtora de papel e celulose caiu nas graças dos investidores ao reverter em lucro líquido de R$ 10,3 bilhões o prejuízo de R$ 2,6 bilhões registrado no primeiro trimestre do ano passado.
Mais sensível à alta dos juros futuros, o Nasdaq aprofundou a queda na última hora e já registra perdas na casa dos 5%.
A BRF (BRFS3) chegou a despencar quase 14% mais cedo, em meio às reações negativas dos analistas ao balanço trimestral da companhia — o JP Morgan chegou a rebaixar as ações para venda. Com um prejuízo de R$ 1,5 bilhão e um Ebitda muito inferior às piores estimativas do mercado, os papéis foram as mínimas desde 2009.
Durante a teleconferência de resultados, a administração da BRF reconheceu a fraqueza do primeiro trimestre e tentou ‘virar a página’, mostrando que a perspectiva para o restante do ano é positiva, tanto no Brasil quanto no exterior. A estratégia parece ter dado certo: as ações BRFS3 reduziram as perdas e caem ‘apenas’ 4% nesta tarde.
As bolsas globais sustentam o ritmo de queda na casa dos 3%, ainda repercutindo a visão de que o Federal Reserve pode ter trabalho para atingir os seus objetivos com o ritmo atual de ajuste.
No Brasil, apenas Suzano e Klabin escapam do banho de sangue, impulsinadas pelo dólar alto e pelos resultados divulgados pelas companhias.
- Frankfurt: -0,50%
- Londres: +0,17%
- Paris: -0,43%
- Stoxx-600: -0,74%
O Federal Reserve e o Banco Central do Brasil não foram os únicos a elevar os juros para conter a inflação. Nesta quinta-feira (05), o Banco da Inglaterra (BoE) subiu sua taxa básica em 0,25 ponto percentual, a 1%ao ano — o quarto aumento seguido e o maior nível desde 2009.
Junto com a elevação dos juros, o BoE cortou drasticamente suas projeções para a economia do Reino Unido, que agora tem uma recessão no horizonte. Segundo o BC, o Produto Interno Bruto (PIB) britânico deve encolher 0,25% em 2023, depois de uma expansão projetada em 3,75% para este ano. As bolsas na Europa caem na esteira da decisão, com exceção de Londres, que opera em alta.
A euforia com as ações do Nubank (NU) durou pouco. Depois de subirem mais de 5% na quarta-feira (04), embalados pelo otimismo que tomou conta do mercado norte-americano após a decisão do Federal Reserve (Fed), os papéis do banco digital voltam a cair em Nova York, renovando mínimas.
Os papéis recuam 8,49%, cotados a US$ 5,28. A menor cotação de fechamento do Nubank até então aconteceu na terça-feira (03), a US$ 5,47. A baixa das ações acontece em um dia de fortes perdas nas bolsas dos EUA, com a maior pressão sobre o Nasdaq e sobre as empresas de tecnologia.
Depois de reagir positivamente ao discurso do Federal Reserve na tarde de ontem, o mercado financeiro passa por uma reavaliação.
Embora Jerome Powell tenha afirmado que uma elevação de 0,75 pontos percentuais na próxima reunião não é o cenário-base, os analistas e economistas possuem dificuldade para ver como o Fed irá cumprir a sua promessa de agressividade no combate à inflação sem apressar o ritmo da alta do juro. Vale lembrar que Powell reforçou os riscos que uma potencial desaceleração da China e a continuidade da guerra na Ucrânia trazem para os preços.
No Brasil, o Copom seguiu o roteiro esperado, mas o Banco Central mostra dificuldade em planejar o plano de pouso da política monetária, o que faz com que as apostas para a Selic no fim do ano sejam reajustadas para cima.
Ao contrário do que aconteceu na sessão de ontem, hoje o mercado de juros opera em forte alta, digerindo melhor as declarações do Fed.
| CÓDIGO | NOME | TAXA | FEC |
| DI1F23 | DI jan/23 | 13,20% | 13,01% |
| DI1F25 | DI Jan/25 | 12,21% | 11,97% |
| DI1F26 | DI Jan/26 | 12,04% | 11,83% |
| DI1F27 | DI Jan/27 | 12,01% | 11,81% |
Com a aversão ao risco generalizada que toma conta dos negócios, apenas quatro ações operam no azul, repercutindo a temporada de balanços.
A Gerdau apresentou bons números e a Suzano tem perspectiva positiva para o futuro. A exportadora também anunciou um programa de recompra de ações. Confira:
| CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
| GGBR4 | Gerdau PN | R$ 28,11 | 2,55% |
| GOAU4 | Metalúrgica Gerdau PN | R$ 11,53 | 2,04% |
| SUZB3 | Suzano ON | R$ 52,17 | 1,56% |
| KLBN11 | Klabin units | R$ 22,52 | 1,26% |
| BRAP4 | Bradespar PN | R$ 27,89 | 0,36% |
Na ponta contrária, a BRF aparece com o pior desempenho do dia. A companhia apresentou um balanço considerado fraco pelos analistas.
| CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
| BRFS3 | BRF ON | R$ 12,02 | -12,01% |
| MGLU3 | Magazine Luiza ON | R$ 4,59 | -7,27% |
| ALPA4 | Alpargatas PN | R$ 19,35 | -5,93% |
| HAPV3 | Hapvida ON | R$ 8,33 | -5,66% |
| TOTS3 | Totvs ON | R$ 30,43 | -5,44% |
Após os fortes ganhos da véspera no Brasil e nos Estados Unidos, os investidores atuam com uma maior cautela.
Em Wall Street, pesa a leitura de que a taxa de juros deve subir mais do que o esperado e se manter em um patamar mais elevado por um período maior de tempo.
Por aqui, o Ibovespa acompanha a maior cautela global, ignorando até mesmo a alta do petróleo e do minério de ferro.
O Ibovespa encerrou os leilões de abertura em queda de 0,45%, aos 107.855 pontos, enquanto o dólar à vista segue a trajetória de alta, com um avanço de 1,05%, negociado a R$ 5,0143.
Os juros futuros (DIs) abriram em alta, com a perspectiva de que o aperto monetário não acabe não cedo.
A perspectiva do mercado era de que o ciclo de alta da Selic se encerrace em 12,75%, mas o “cenário alternativo”, proposto pelo BC em março deste ano, começa a pesar e o novo cálculo da rota mostra que os juros devem continuar subindo.
| COD | NOME | ULT | FEC |
| DI1F23 | DI jan/23 | 13,19% | 13,04% |
| DI1F25 | DI Jan/25 | 12,12% | 12,05% |
| DI1F26 | DI Jan/26 | 11,95% | 11,89% |
| DI1F27 | DI Jan/27 | 11,93% | 11,90% |
Ibovespa futuro abre em queda de 1,09%, aos 108.670. No mesmo horário, o dólar à vista avança 0,55%, negociado a R$ 4,9951.
As bolsas da Europa reagem positivamente ao anúncio de juros do Banco Central americano na tarde da última quarta-feira (04).
Os balanços locais também ajudam no bom desempenho dos índices pela manhã.
Já nos Estados Unidos, o cenário é um pouco diferente: o rali pós-Fed aconteceu ontem mesmo, com o Nasdaq chegando a disparar mais de 3%.
Nesta quinta-feira (05), os futuros apontam para um dia de reajuste.
- Euro Stoxx 50: +1,59%
- Dow Jones futuro: -0,53%
- S&P 500 futuro: -0,70%
- Nasdaq futuro: –0,86%
Entre tapas e beijos, o Federal Reserve conseguiu impulsionar as bolsas no final da última Super Quarta com seus — nem tão costumeiros — afagos. Jerome Powell, presidente do Fed, deu sinais de que o aperto monetário dos Estados Unidos não será tão intenso quanto o esperado.
Isso porque ontem (04), o Fed anunciou a elevação dos juros para a faixa entre 0,75% e 1,00%, um avanço de 50 pontos-base na taxa. Mas Powell garantiu que o monetário não terá elevações mais bruscas, da ordem de 0,75 pontos percentuais, um dos grandes temores do mercado.
E isso deu motivo mais que de sobra para os índices internacionais reagirem. Após o anúncio, o Ibovespa inverteu o sinal e passou a avançar e fechou o dia em alta de 1,70%, aos 108.343 pontos.
O dólar à vista também inverteu a tendência de valorização e caiu 1,21%, fechando as negociações no patamar de R$ 4,9036
Ainda vale a pena investir nos FoFs? BB-BI avalia as teses de seis Fundos de Fundos no IFIX e responde
Em meio ao esquecimento do segmento, o analista do BB-BI avalia as teses de seis Fundos de Fundos que possuem uma perspectiva positiva
Bolsas renovam recordes em Nova York, Ibovespa vai aos 147 mil pontos e dólar perde força — o motivo é a inflação aqui e lá fora. Mas e os juros?
O IPCA-15 de outubro no Brasil e o CPI de setembro nos EUA deram confiança aos investidores de que a taxa de juros deve cair — mais rápido lá fora do que aqui
Com novo inquilino no pedaço, fundo imobiliário RBVA11 promete mais renda e menos vacância aos cotistas
O fundo imobiliário RBVA11, da Rio Bravo, fechou contrato de locação com a Fan Foods para um restaurante temático na Avenida Paulista, em São Paulo, reduzindo a vacância e ampliando a diversificação do portfólio
Fiagro multiestratégia e FoFs de infraestrutura: as inovações no horizonte dos dois setores segundo a Suno Asset e a Sparta
Gestores ainda fazem um alerta para um erro comum dos investidores de fundos imobiliários que queiram alocar recursos em Fiagros e FI-Infras
FIIs atrelados ao CDI: de patinho feio à estrela da noite — mas fundos de papel ainda não decolam, segundo gestor da Fator
Em geral, o ciclo de alta dos juros tende a impulsionar os fundos imobiliários de papel. Mas o voo não aconteceu, e isso tem tudo a ver com os últimos eventos de crédito do mercado
JP Morgan rebaixa Fleury (FLRY3) de compra para venda por desinteresse da Rede D’Or, e ações têm maior queda do Ibovespa
Corte de recomendação leva os papéis da rede de laboratórios a amargar uma das maiores quedas do Ibovespa nesta quarta (22)
“Não é voo de galinha”: FIIs de shoppings brilham, e ainda há espaço para mais ganhos, segundo gestor da Vinci Partners
Rafael Teixeira, gestor da Vinci Partners, avalia que o crescimento do setor é sólido, mas os spreads estão maiores do que deveriam
Ouro cai mais de 5% com correção de preço e tem maior tombo em 12 anos — Citi zera posição no metal precioso
É a pior queda diária desde 2013, em um movimento influenciado pelo dólar mais forte e perspectiva de inflação menor nos EUA
Por que o mercado ficou tão feliz com a prévia da Vamos (VAMO3) — ação chegou a subir 10%
Após divulgar resultados operacionais fortes e reforçar o guidance para 2025, os papéis disparam na B3 com investidores embalados pelo ritmo de crescimento da locadora de caminhões e máquinas
Brava Energia (BRAV3) enxuga diretoria em meio a reestruturação interna e ações têm a maior queda do Ibovespa
Companhia simplifica estrutura, une áreas estratégicas e passa por mudanças no alto escalão enquanto lida com interdição da ANP
Inspirada pela corrida pelo ouro, B3 lança Índice Futuro de Ouro (IFGOLD B3), 12° novo indicador do ano
Novo indicador reflete a crescente demanda pelo ouro, com cálculos diários baseados no valor de fechamento do contrato futuro negociado na B3
FII RCRB11 zera vacância do portfólio — e cotistas vão sair ganhando com isso
O contrato foi feito no modelo plug-and-play, em que o imóvel é entregue pronto para uso imediato
Recorde de vendas e retorno ao Minha Casa Minha Vida: é hora de comprar Eztec (EZTC3)? Os destaques da prévia do 3T25
BTG destaca solidez nos números e vê potencial de valorização nas ações, negociadas a 0,7 vez o valor patrimonial, após a Eztec registrar o maior volume de vendas brutas da sua história e retomar lançamentos voltados ao Minha Casa Minha Vida
Usiminas (USIM5) lidera os ganhos do Ibovespa e GPA (PCAR3) é a ação com pior desempenho; veja as maiores altas e quedas da semana
Bolsa se recuperou e retornou aos 143 mil pontos com melhora da expectativa para negociações entre Brasil e EUA
Como o IFIX sobe 15% no ano e captações de fundos imobiliários continuam fortes mesmo com os juros altos
Captações totalizam R$ 31,5 bilhões até o fim de setembro, 71% do valor captado em 2024 e mais do que em 2023 inteiro; gestores usam estratégias para ampliar portfólio de fundos
De operário a milionário: Vencedor da Copa BTG Trader operava “virado”
Agora milionário, trader operava sem dormir, após chegar do turno da madrugada em seu trabalho em uma fábrica
Apesar de queda com alívio nas tensões entre EUA e China, ouro tem maior sequência de ganhos semanais desde 2008
O ouro, considerado um dos ativos mais seguros do mundo, acumulou valorização de 5,32% na semana, com maior sequência de ganhos semanais desde setembro de 2008.
Roberto Sallouti, CEO do BTG, gosta do fundamento, mas não ignora análise técnica: “o mercado te deixa humilde”
No evento Copa BTG Trader, o CEO do BTG Pactual relembrou o início da carreira como operador, defendeu a combinação entre fundamentos e análise técnica e alertou para um período prolongado de volatilidade nos mercados
Há razão para pânico com os bancos nos EUA? Saiba se o país está diante de uma crise de crédito e o que fazer com o seu dinheiro
Mesmo com alertas de bancos regionais dos EUA sobre o aumento do risco de inadimplência de suas carteiras de crédito, o risco não parece ser sistêmico, apontam especialistas
Citi vê mais instabilidade nos mercados com eleições de 2026 e tarifas e reduz risco em carteira de ações brasileiras
Futuro do Brasil está mais incerto e analistas do Citi decidiram reduzir o risco em sua carteira recomendada de ações MVP para o Brasil
Kafka em Wall Street: Por que você deveria se preocupar com uma potencial crise nos bancos dos EUA
O temor de uma infestação no setor financeiro e no mercado de crédito norte-americano faz pressão sobre as bolsas hoje
B3 se prepara para entrada de pequenas e médias empresas na Bolsa em 2026 — via ações ou renda fixa
Regime Fácil prevê simplificação de processos e diminuição de custos para que companhias de menor porte abram capital e melhorem governança

