Vale diz que MPF arquivou acusações de empresário contra empresa por corrupção
Segundo companhia, promotores entenderam que alegações de Benjamin Steinmetz não contêm evidências que indiquem crime
A Vale (VALE3) anunciou nesta segunda-feira (5) que o Ministério Público Federal (MPF) arquivou, em 28 de março, a acusação do bilionário Benjamin Steinmetz de que a companhia estava ciente e tomou parte de práticas ilícitas no projeto minerário de Simandou, na República da Guiné.
O bilionário busca reverter uma sentença favorável de US$ 2,2 bilhões obtida pela Vale no tribunal arbitral de Londres, após a anulação dos direitos de exploração da mina.
Beny, como é conhecido, tenta provar que a Vale sabia dos riscos de potenciais irregularidades na obtenção do contrato de exploração da mina, quando pagou US$ 500 milhões por 51% da BSGR, empresa do israelense detentora da concessão de exploração, em 2010. Steinmetz é investigado por corrupção e lavagem de dinheiro em ao menos cinco países.
Segundo a Vale, o MPF concluiu que os documentos apresentados por Steinmetz “não contêm elementos que indiquem sequer em tese a ocorrência de crime de corrupção ativa ou de tráfico de influência internacional”.
“A Vale entende que a decisão do Ministério Público Federal corrobora a lisura e probidade de sua atuação no mercado e segue convicta de que as autoridades brasileiras reconhecerão que o evidente objetivo do Sr. Steinmetz é desviar foco dos processos de execução de US$ 2 bilhões movidos pela Vale contra ele e suas empresas, conforme sentenças arbitrais e judiciais proferidas na Inglaterra e EUA”, diz trecho do comunicado.
Episódio não está concluído
Apesar da decisão do MPF, o Ministério Público do Rio (MPRJ) pediu, no final de março, que a Polícia Civil investigue a suposta omissão fraudulenta de informações relevantes aos acionistas por executivos da Vale.
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Além da instauração de inquérito policial, o MPRJ solicitou a realização de diligências por parte da autoridade policial. Em um ofício encaminhado em 18 de março à Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (DRACO), os promotores pedem que a polícia tome o depoimento de dirigentes da Vale. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) também teria sido oficiada.
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