Bolsa com o shape em dia: IPO da Smart Fit pode movimentar até R$ 2,5 bi
O IPO da Smart Fit finalmente começa a andar e as ações podem chegar à bolsa já em julho. Saiba quais são os planos da rede de academias

Não é de hoje que a Smart Fit faz planos para entrar na bolsa. Fala-se do IPO da rede de academias desde 2017, mas a ideia nunca saiu do papel — quase como uma dessas resoluções de fim de ano que são empurradas com a barriga e renovadas a cada virada.
Pois parece que a promessa finalmente vai ser cumprida — e que a barriga vai dar aquela secada: a companhia deu detalhes sobre sua oferta de ações, definindo volume e faixa de preço. Mais que isso: já conta com alguns personal trainers que estão dando aquela motivação ao processo.
Indo aos números: a oferta da Smart Fit será 100% primária, o que quer dizer que a totalidade dos recursos levantados irá para a operação da companhia. A priori, serão 100 milhões de ações ordinárias, numa faixa de preço que vai de R$ 20,00 a R$ 25,00.
Ou seja: no topo da faixa indicativa de preço, a operação irá movimentar R$ 2,5 bilhões. Como de praxe, a empresa poderá colocar lotes complementares e suplementares à venda, totalizando 35 milhões de ações extra. Nesse cenário mais otimista, o oferta tem potencial para chegar a R$ 3,75 bilhões.
Confira também no nosso perfil do Instagram. Aproveite e nos siga por lá:
O cronograma também está definido. Segundo a Smart Fit, a oferta deve ser lançada até o dia 21 de julho, com precificação até o dia 28 do mesmo mês. As ações serão negociadas sob o código SMFT3 e entrarão direto no Novo Mercado da B3, o nível mais alto de governança da bolsa.
Leia Também
Rodolfo Amstalden: Falta pouco agora
Treino garantido
Depois de tanto tempo sonhando com a bolsa, a Smart Fit não parece disposta a deixar seu IPO morrer na praia. Além dos detalhes da oferta, a companhia também revelou que já há três investidores institucionais comprometidos com a operação.
A tradicional gestora Dynamo entrará com R$ 350 milhões; a CPP Investments, fundo de pensão do governo canadense, garante outros R$ 217 milhões; e o GIC, veículo de investimento do governo de Cingapura, colocou R$ 185 milhões na mesa.
Os três já são acionistas da Smart Fit e, com isso, dão a entender que querem continuar no negócio e reduzir ao mínimo a diluição no capital social — um voto de confiança nos planos da empresa.
Tudo isso para afastar aquela preguiça típica de quem não quer sair de casa para ir malhar. Com os investidores âncora, o IPO da Smart Fit já tem R$ 750 milhões garantidos — os personal trainers não querem nem saber de mais um ano dentro de casa.

Os planos da Smart Fit com o IPO
Conforme já foi dito, 100% dos recursos levantados com a oferta irão para o caixa da Smart Fit. E o que a empresa pretende fazer com esse dinheiro?
Segundo o prospecto, cerca de 70% será usado para a abertura de novos estabelecimentos — em março de 2021, a rede contava com 928 unidades, sendo 715 próprias e 213 franqueadas.
Além do Brasil, a Smart Fit também está presente no México, Colômbia, Chile, Peru, Panamá, Costa Rica, Argentina, Paraguai, El Salvador, Equador, Guatemala e República Dominicana. O crescimento na América Latina é visto como uma oportunidade a ser perseguida pela empresa.
Outros usos dos recursos obtidos com o IPO incluem a compra de ações da subsidiária SmartEXP, aquisições estratégicas de outros players do mercado de academias e o desenvolvimento do ecossistema da empresa.
O plano chama a atenção, considerando as dificuldades que o setor enfrenta desde o começo da pandemia. As restrições à circulação de pessoas e os períodos de fechamento das unidades afetaram fortemente as academias — e, até hoje, o fluxo de clientes encontra-se bastante abaixo das condições normais.
Sendo assim, o comprometimento de três grandes investidores mostra que há confiança por parte do mercado em relação à Smart Fit no pós-pandemia. E, com o caixa fortalecido após a oferta, a empresa estará numa boa posição para se consolidar ainda mais como líder nesse mercado.
A Smart Fit fechou o primeiro trimestre deste ano com receita líquida de R$ 371,7 milhões e Ebitda ajustado de R$ 21,3 milhões; em termos de clientes, eram 2,38 milhões de cadastros ativos ao fim de março.

Prio (PRIO3): banco reitera recomendação de compra e eleva preço-alvo; ações chegam a subir 6% na bolsa
Citi atualizou preço-alvo com base nos resultados projetados para o primeiro trimestre; BTG também vê ação com bons olhos
Gerdau (GGBR4) e Metalúrgica Gerdau (GOAU4) anunciam R$ 322 milhões em dividendos
Distribuição contempla ações ordinárias e ADRs; confira os detalhes
Tupy (TUPY3): Com 95% dos votos a distância, minoritários devem emplacar Mauro Cunha no conselho
Acionistas se movimentam para indicar Cunha ao conselho da Tupy após polêmica troca do CEO da metalúrgica
Lojas Renner (LREN3): XP eleva recomendação para compra e elenca quatro motivos para isso; confira
XP também aumenta preço-alvo de R$ 14 para R$ 17, destacando melhora macroeconômica e expansão de margens da varejista de moda
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
Nova temporada de balanços vem aí; saiba o que esperar do resultado dos bancos
Quem abre as divulgações é o Santander Brasil (SANB11), nesta quarta-feira (30); analistas esperam desaceleração nos resultados ante o quarto trimestre de 2024, com impactos de um trimestre sazonalmente mais fraco e de uma nova regulamentação contábil do Banco Central
Smart Fit (SMFT3) entra na dieta dos investidores institucionais e é a ação preferida do varejo, diz a XP
Lojas Renner e C&A também tiveram destaque entre as escolhas, com vestuário de baixa e média renda registrando algum otimismo em relação ao primeiro trimestre
OPA do Carrefour (CRFB3): de ‘virada’, acionistas aprovam saída da empresa da bolsa brasileira
Parecia que ia dar ruim para o Carrefour (CRFB3), mas o jogo virou. Os acionistas presentes na assembleia desta sexta-feira (25) aprovaram a conversão da empresa brasileira em subsidiária integral da matriz francesa, com a consequente saída da B3
Cade admite Petlove como terceira interessada, e fusão entre Petz e Cobasi pode atrasar
Petlove alega risco de monopólio regional e distorção competitiva no setor pet com criação de gigante de R$ 7 bilhões
JBS (JBSS3) avança rumo à dupla listagem, na B3 e em NY; isso é bom para as ações? Saiba o que significa para a empresa e os acionistas
Próximo passo é votação da dupla listagem em assembleia marcada para 23 de maio; segundo especialistas, dividendos podem ser afetados
Hypera (HYPE3): quando a incerteza joga a favor e rende um lucro de mais de 200% — e esse não é o único caso
A parte boa de trabalhar com opções é que não precisamos esperar maior clareza dos resultados para investir. Na verdade, quanto mais incerteza melhor, porque é justamente nesses casos em que podemos ter surpresas agradáveis.
Dona do Google vai pagar mais dividendos e recomprar US$ 70 bilhões em ações após superar projeção de receita e lucro no trimestre
A reação dos investidores aos números da Alphabet foi imediata: as ações chegaram a subir mais de 4% no after market em Nova York nesta quinta-feira (24)
Subir é o melhor remédio: ação da Hypera (HYPE3) dispara 12% e lidera o Ibovespa mesmo após prejuízo
Entenda a razão para o desempenho negativo da companhia entre janeiro e março não ter assustado os investidores e saiba se é o momento de colocar os papéis na carteira ou se desfazer deles
O que está derrubando Wall Street não é a fuga de investidores estrangeiros — o JP Morgan identifica os responsáveis
Queda de Wall Street teria sido motivada pela redução da exposição dos fundos de hedge às ações disponíveis no mercado dos EUA
Azul (AZUL4) capta R$ 1,66 bilhão em oferta de ações e avança na reestruturação financeira
Oferta da aérea visa também a melhorar a estrutura de capital, aumentar a liquidez das ações e equitizar dívidas, além de incluir bônus de subscrição aos acionistas
OPA do Carrefour (CRFB3): com saída de Península e GIC do negócio, o que fazer com as ações?
Analistas ouvidos pelo Seu Dinheiro indicam qual a melhor estratégia para os pequenos acionistas — e até uma ação alternativa para comprar com os recursos
‘Momento de garimpar oportunidades na bolsa’: 10 ações baratas e de qualidade para comprar em meio às incertezas do mercado
CIO da Empiricus vê possibilidade do Brasil se beneficiar da guerra comercial entre EUA e China e cenário oportuno para aproveitar oportunidades na bolsa; veja recomendações
É investimento no Brasil ou no exterior? Veja como declarar BDR no imposto de renda 2025
A forma de declarar BDR é similar à de declarar ações, mas há diferenças relativas aos dividendos distribuídos por esses ativos
Desempenho acima do esperado do Nubank (ROXO34) não justifica a compra da ação agora, diz Itaú BBA
Enquanto outras empresas de tecnologia, como Apple e Google, estão vendo seus papéis passarem por forte desvalorização, o banco digital vai na direção oposta, mas momento da compra ainda não chegou, segundo analistas
Ação da Neoenergia (NEOE3) sobe 5,5% após acordo com fundo canadense e chega ao maior valor em cinco anos. Comprar ou vender agora?
Bancos que avaliaram o negócio não tem uma posição unânime sobre o efeito da venda no caixa da empresa, mas são unânimes sobre a recomendação para o papel