Seu bichinho de estimação pode render na bolsa: Petz (PETZ3) vai acelerar aquisições após oferta de ações
Depois de colocar R$ 700 milhões no bolso, a empresa tem uma série de ativos sendo analisados, segundo o fundador e presidente da empresa, Sergio Zimerman

Na briga pela preferência dos donos de animais de estimação, a líder Petz (PETZ3) conquistou uma vantagem: dinheiro em caixa. O fôlego financeiro, que deve financiar aquisições, veio de uma oferta de ações na Bolsa brasileira, concluída em novembro.
A operação, que desafiou a maior aversão ao risco do mercado, garante tranquilidade à varejista em um momento de volatilidade na economia.
Depois de colocar R$ 700 milhões no bolso, a Petz tem uma série de ativos sendo analisados, afirmou o fundador e presidente da empresa, Sergio Zimerman, ao Estadão.
O executivo comenta que a decisão foi estruturar uma área de M&A (fusões e aquisições), que chegou a analisar compras concretizadas pela concorrência. Aquecido, o setor vê transações sendo anunciadas quase que semanalmente.
"Os anúncios recentes são ótimos. No setor, há muita informalidade e, quando um fundo entra num ativo, eu sei que isso é sinônimo de governança e formalização. Assim, irão jogar as mesmas regras do jogo a que nós estamos submetidos", diz o presidente da Petz.
Dados da Euromonitor mostram que os pequenos petshops ainda respondem por 51% do mercado no Brasil, apesar da expansão de redes maiores como a Petz e a Cobasi.
Leia Também
E o apetite da Petz está grande. Depois de abrir seu capital, no ano passado, acelerou recentemente suas aquisições. Todas vieram para trazer novos negócios ao ecossistema da companhia. Nessa trajetória, fez três aquisições recentemente a Zee Dog, em operação de mais de R$ 700 milhões, a Cansei de Ser Gato e Cão Cidadão.
Para seguir com essa estratégia de buscar novos negócios, a Petz acaba de recrutar Aline Penna, ex-Arezzo, que agora comanda a área de aquisições. Na Arezzo, Aline ajudou a pavimentar a avenida de aquisições que se tornaram marca registrada na companhia.
Confiança para aquisições
Zimerman afirma que, ao fazer diversas reuniões com acionistas da empresa, há poucas semanas, a recepção das aquisições foi positiva. O tom de otimismo com o negócio, segundo o executivo, pode ser refletido no desempenho das ações da Petz ao longo deste ano.
A companhia conseguiu até aqui manter a estabilidade - o que, neste ano, se tornou uma boa notícia, visto que o setor de varejo despenca no acumulado de 2021.
Para analistas que acompanham a Petz, a corrida por formar o ecossistema via aquisições é um caminho que faz sentido. "Para acelerar consideravelmente o potencial de captura de fatia do mercado pet, a empresa ainda vai destinar 20% dos recursos captados ao fortalecimento do ecossistema e aos novos negócios", diz um relatório da casa de análise Nord.
Os exemplos citados são entrar ou ampliar a atuação em novos segmentos, como um plano de saúde animal, e reforçar a capacidade de atrair audiência e engajar, principalmente via criação de conteúdo proprietário.
"A companhia segue focada em sua estratégia de ampliar a sua presença nacional, aumentar a oferta de produtos exclusivos, melhorar as experiências digitais e físicas (e omnichannel) e ser cada vez mais reconhecida como um ecossistema completo para animais de estimação", diz a Genial Investimentos, em relatório.
Lojas Renner (LREN3): XP eleva recomendação para compra e elenca quatro motivos para isso; confira
XP também aumenta preço-alvo de R$ 14 para R$ 17, destacando melhora macroeconômica e expansão de margens da varejista de moda
Smart Fit (SMFT3) entra na dieta dos investidores institucionais e é a ação preferida do varejo, diz a XP
Lojas Renner e C&A também tiveram destaque entre as escolhas, com vestuário de baixa e média renda registrando algum otimismo em relação ao primeiro trimestre
Cade admite Petlove como terceira interessada, e fusão entre Petz e Cobasi pode atrasar
Petlove alega risco de monopólio regional e distorção competitiva no setor pet com criação de gigante de R$ 7 bilhões
Azul (AZUL4) capta R$ 1,66 bilhão em oferta de ações e avança na reestruturação financeira
Oferta da aérea visa também a melhorar a estrutura de capital, aumentar a liquidez das ações e equitizar dívidas, além de incluir bônus de subscrição aos acionistas
Ação da Neoenergia (NEOE3) sobe 5,5% após acordo com fundo canadense e chega ao maior valor em cinco anos. Comprar ou vender agora?
Bancos que avaliaram o negócio não tem uma posição unânime sobre o efeito da venda no caixa da empresa, mas são unânimes sobre a recomendação para o papel
Família da Tok&Stok envia carta à Mobly (MBLY3) negando conluio em OPA, mas empresa aponta compromisso ‘inusitado e sem precedentes’
A família Dubrule quer retomar o controle da Tok&Stok e a Mobly alega negociação às escondidas com outros acionistas para se garantir a compra de ações na Oferta Pública de Aquisição
Mil e uma contas a pagar: Bombril entrega plano de recuperação judicial para reestruturar dívida de mais de R$ 2 bilhões
Companhia famosa por seus produtos de limpeza entrou com pedido de recuperação judicial em fevereiro, alegando dívidas tributárias inconciliáveis
A decisão de Elon Musk que faz os investidores ignorarem o balanço ruim da Tesla (TSLA34)
Ações da Tesla (TSLA34) sobem depois de Elon Musk anunciar que vai diminuir o tempo dedicado ao trabalho no governo Trump. Entenda por que isso acontece.
Mobly (MBLY3) acusa família Dubrule de ‘crime contra o mercado’ e quer encerrar OPA
Desde março deste ano, a família Dubrule vem tentando retomar o controle da Tok&Stok através de uma Oferta Pública de Aquisição (OPA)
Até tu, Nvidia? “Queridinha” do mercado tomba sob Trump; o que esperar do mercado nesta quarta
Bolsas continuam de olho nas tarifas dos EUA e avaliam dados do PIB da China; por aqui, investidores reagem a relatório da Vale
Por que o Mercado Livre (MELI34) vai investir R$ 34 bilhões no Brasil em 2025? Aporte só não é maior que o de Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3)
Com o valor anunciado pela varejista online, seria possível comprar quatro vezes Magalu, Americanas e Casas Bahia juntos; conversamos com o vice-presidente e líder do Meli no Brasil para entender o que a empresa quer fazer com essa bolada
Mercado Livre (MELI34) vai aniquilar a concorrência com investimento de R$ 34 bilhões no Brasil? O que será de Casas Bahia (BHIA3) e Magalu (MGLU3)?
Aposta bilionária deve ser usada para dobrar a logística no país e consolidar vantagem sobre concorrentes locais e globais. Como fica o setor de e-commerce como um todo?
CDBs do Banco Master que pagam até 140% do CDI valem o investimento no curto prazo? Títulos seguem “baratos” no mercado secundário
Investidores seguem tentando desovar seus papéis nas plataformas de corretoras como XP e BTG, mas analistas não veem com bons olhos o risco que os títulos representam
Allos (ALOS3) entra na reta final da fusão e aposta em dividendos com data marcada (e no começo do mês) para atrair pequeno investidor
Em conversa com Seu Dinheiro, a CFO Daniella Guanabara fala sobre os planos da Allos para 2025 e a busca por diversificar receitas — por exemplo, com a empresa de mídia out of home Helloo
Senta que lá vem mais tarifa: China retalia (de novo) e mercados reagem, em meio ao fogo cruzado
Por aqui, os investidores devem ficar com um olho no peixe e outro no gato, acompanhando os dados do IPCA e do IBC-Br, considerado a prévia do PIB nacional
Magazine Luiza (MGLU3) cai mais de 10% após Citi rebaixar a ação para venda — e banco enxerga queda ainda maior pela frente
Entre os motivos citados para o rebaixamento, o Citi destaca alta competitividade e preocupação com o cenário macro
Michael Klein volta atrás em pedido de assembleia e desiste de assumir a presidência do conselho da Casas Bahia (BHIA3)
O empresário vinha preparando o terreno para voltar à presidência do conselho, mas decidiu dar “um voto de confiança” para a diretoria atual
BRB vai ganhar ou perder com a compra do Master? Depois de S&P e Fitch, Moody’s coloca rating do banco estatal em revisão e questiona a operação
A indefinição da transação entre os bancos faz as agências de classificação de risco colocarem as notas de crédito do BRB em observação até ter mais clareza sobre as mudanças que podem impactar o modelo de negócios
CDBs do Banco Master pagam até 160% do CDI no mercado secundário após investidores desovarem papéis com desconto
Negócio do Master com BRB jogou luz nos problemas de liquidez do banco, o que levou os investidores a optarem por resgate antecipado, com descontos de até 20%; taxas no secundário tiram atratividade dos novos títulos emitidos pelo banco, a taxas mais baixas
Disputa aquecida na Mobly (MBLY3): Fundadores da Tok&Stok propõem injetar R$ 100 milhões se OPA avançar, mas empresa não está lá animada
Os acionistas Régis, Ghislaine e Paul Dubrule, fundadores da Tok&Stok, se comprometeram a injetar R$ 100 milhões na Mobly, caso a OPA seja bem-sucedida