Petrobras (PETR4) embolsa R$ 332,4 milhões com conclusão da venda do Polo Miranga e de três usinas termelétricas
O valor subirá ainda mais nos próximos anos e, com uma ajudinha dos preços do petróleo, pode chegar a US$ 1,3 bilhão
Avançando em sua política de gestão de portfólio, a Petrobras (PETR4) concluiu nesta segunda-feira (6) a venda do Polo Miranga e de três usinas termelétricas, todos localizados na Bahia. Os negócios renderam, no total, R$ 332,4 milhões aos cofres da estatal.
O polo, que compreende nove campos terrestres de exploração e produção, foi vendido a SPE Miranga, subsidiária integral da PetroRecôncavo (RECV3) por US$ 58,4 milhões (cerca de R$ 332,3 milhões), incluindo os US$ 11 milhões pagos na assinatura do contrato.
E esse montante aumentará ainda mais e pode chegar a US$ 223,8 milhões (R$ 1,3 bilhão) nos próximos anos. Isso porque a Petrobras ainda recebe US$ 80,1 milhões em parcelas nos próximos 12, 24 e 26 meses e pode embolsar mais até US$ 85 milhões com pagamentos contingentes ligados a preços futuros do petróleo.
Já as usinas Arembepe, Bahia 1 e Muricy - que operam com óleo combustível e potência total instalada de 329 MW - passaram para a posse da São Francisco Energia e renderam R$ 61 milhões à petroleira.
Na mira da CVM
Mas nem só de boas notícias foi feito o dia da Petrobras hoje. A petroleira entrou na mira de uma investigação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) após o presidente da República, Jair Bolsonaro, declarar que a estatal anunciaria redução dos combustíveis até o fim de dezembro.
O presidente, que é um dos críticos mais ferrenhos da política de preços da estatal, afirmou, em entrevista ao site Poder360 neste domingo (5), que a queda nos valores deve seguir por algumas semanas.
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Em comunicado divulgado hoje, a Petrobras rebateu que não antecipa decisões de reajustes ainda não anunciadas aos clientes e mercado, mas afirmou que as mudanças nos valores dos produtos "são realizadas no curso normal dos negócios".
A petroleira também reiterou o compromisso de manter os preços "competitivos e em equilíbrio com o mercado".
Procurada, a CVM informou que não comenta casos específicos, mas pode abrir processo administrativos, por exemplo, quando entende que precisa acompanhar os desdobramentos de algum assunto ou também quando emite ofícios solicitando esclarecimentos sobre notícias veiculadas na imprensa.
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