Hypera (HYPE3) dá a largada na temporada de balanços nesta sexta (22); saiba o que esperar
A Hypera (HYPE3) deve mostrar uma expansão de quase 20% no lucro líquido no terceiro trimestre; a temporada vai até o dia 16 de novembro

A temporada de balanços do terceiro trimestre começa nesta sexta-feira (22), e já com a divulgação de uma integrante de longa data do Ibovespa: a Hypera (HYPE3) reporta seus números hoje, depois do fechamento dos mercados. A teleconferência com analistas e investidores está marcada para a próxima segunda (25), às 11h.
E, em linhas gerais, a expectativa dos analistas para a estreia da temporada é positiva. Apoiada pelo portfólio cada vez maior de medicamentos e pelas vendas aquecidas, a Hypera deve reportar um crescimento de quase 20% no lucro líquido em relação ao terceiro trimestre de 2020; a receita líquida e o Ebitda também vão ter expansões intensas.
O Seu Dinheiro teve acesso às projeções de três grandes bancos para os resultados da Hypera: JP Morgan, BTG Pactual e Credit Suisse. Veja abaixo o resumo das estimativas e a comparação com os números do terceiro trimestre do ano passado:
(em R$ milhões) | Receita líquida | Ebitda | Lucro líquido |
BTG Pactual | 1.578 | 532 | 440 |
JP Morgan | 1606 | 551 | 414 |
Credit Suisse | 1584 | 533 | 368 |
Média das projeções | 1.589 | 539 | 407 |
Hypera - 3T20 | 1.089 | 394 | 346 |
Variação anual | +46% | +37% | +18% |
O BTG Pactual não forneceu comentários específicos para os resultados da Hypera — suas projeções trazem apenas os números em si, sem maiores explicações quanto ao cenário que está sendo vislumbrado. Dito isso, eis a visão de JP Morgan e Credit Suisse quanto ao terceiro trimestre da farmacêutica:
JP Morgan: boas tendências operacionais
- Recomendação: compra;
- Preço-alvo para HYPE3: R$ 38,00 (potencial de alta de 33% em relação às cotações atuais).
"Boas tendências da indústria, favorecendo a Hypera: com os ventos contrários da Covid-19 se dissipando, o crescimento do mercado farmacêutico tende a retornar ao ritmo histórico, com uma participação maior dos remédios para doenças pontuais"
"Medicamentos genéricos continuam a ter um desempenho melhor que os outros, favorecendo o foco maior da Hypera nesse segmento, incluindo os novos lançamentos"
Leia Também
"A Hypera se envolveu em três operações transformacionais de fusão e aquisição nos últimos dois anos, comprando marcas e portfólios de longa data no mercado. Conforme esses ativos são integrados, as sinergias começam a aparecer, principalmente nos fronts fiscal e de produção".
Credit Suisse: positivo, continuando as tendências do trimestre anterior
- Recomendação: compra;
- Preço-alvo para HYPE3: R$ 40,00 (potencial de alta de 40% em relação às cotações atuais).
"Remédios que precisam de receita médica e outros medicamentos prescritos (como Addera e dermatológicos) devem seguir as tendências passadas e mostrar um crescimento relevante"
"A operação da Takeda deve contribuir positivamente com os resultados, graças à elegibilidade para aplicação de benefícios fiscais sob o controle da Hypera"
"A companhia é uma geradora de caixa com estabilidade. O crescimento consistente deve ajudar a impulsionar as ações no longo prazo"
HYPE3: ações em baixa
As ações ON da Hypera (HYPE3) acompanharam a tendência vista na bolsa como um todo e, nas últimas semanas, enfrentaram um movimento mais intenso de realização de lucro. Somente no último mês, os papéis acumulam baixa de 14% — com isso, o saldo no ano virou para o campo negativo, amargando perdas de 12% desde o começo de 2021.
Em termos de múltiplos, HYPE3 está sendo negociada com um P/L de 12,6 vezes e um EV/Ebitda de 13,3 vezes — em ambos os casos, o nível atual é inferior à média de três anos para o papel, de acordo com dados do Trademap.

Petrobras (PETR4): produção de petróleo fica estável em trimestre marcado pela queda de preços
A produção de petróleo da estatal foi de 2,214 milhões de barris por dia (bpd) entre janeiro e março, 0,1% menor do que no mesmo período do ano anterior, mas 5,5% maior na comparação trimestral
Azul (AZUL4) volta a tombar na bolsa; afinal, o que está acontecendo com a companhia aérea?
Empresa enfrenta situação crítica desde a pandemia, e resultado do follow-on, anunciado na semana passada, veio bem abaixo do esperado pelo mercado
Prio (PRIO3): banco reitera recomendação de compra e eleva preço-alvo; ações chegam a subir 6% na bolsa
Citi atualizou preço-alvo com base nos resultados projetados para o primeiro trimestre; BTG também vê ação com bons olhos
Santander (SANB11), Weg (WEGE3), Kepler Weber (KEPL3) e mais 6 empresas divulgam resultados do 1T25 nesta semana – veja o que esperar, segundo o BTG Pactual
De olho na temporada de balanços do 1º trimestre, o BTG Pactual preparou um guia com suas expectativas para mais de 125 empresas listadas na bolsa; confira
Gerdau (GGBR4) e Metalúrgica Gerdau (GOAU4) anunciam R$ 322 milhões em dividendos
Distribuição contempla ações ordinárias e ADRs; confira os detalhes
Tupy (TUPY3): Com 95% dos votos a distância, minoritários devem emplacar Mauro Cunha no conselho
Acionistas se movimentam para indicar Cunha ao conselho da Tupy após polêmica troca do CEO da metalúrgica
Weg (WEGE3), Azul (AZUL4) e Embraer (EMBR3): quem “bombou” e quem “moscou” no primeiro trimestre do ano? BTG responde
Com base em dados das prévias operacionais, analistas indicam o que esperam dos setores de transporte e bens de capital
Lojas Renner (LREN3): XP eleva recomendação para compra e elenca quatro motivos para isso; confira
XP também aumenta preço-alvo de R$ 14 para R$ 17, destacando melhora macroeconômica e expansão de margens da varejista de moda
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
Agenda econômica: Balanços, PIB, inflação e emprego estão no radar em semana cheia no Brasil e no exterior
Semana traz IGP-M, payroll, PIB norte-americano e Zona do Euro, além dos últimos balanços antes das decisões de juros no Brasil e nos Estados Unidos de maio
Nova temporada de balanços vem aí; saiba o que esperar do resultado dos bancos
Quem abre as divulgações é o Santander Brasil (SANB11), nesta quarta-feira (30); analistas esperam desaceleração nos resultados ante o quarto trimestre de 2024, com impactos de um trimestre sazonalmente mais fraco e de uma nova regulamentação contábil do Banco Central
Agenda intensa: semana tem balanços de gigantes, indicadores quentes e feriado
Agenda da semana tem Gerdau, Santander e outras gigantes abrindo temporada de balanços e dados do IGP-M no Brasil e do PIB nos EUA
Smart Fit (SMFT3) entra na dieta dos investidores institucionais e é a ação preferida do varejo, diz a XP
Lojas Renner e C&A também tiveram destaque entre as escolhas, com vestuário de baixa e média renda registrando algum otimismo em relação ao primeiro trimestre
OPA do Carrefour (CRFB3): de ‘virada’, acionistas aprovam saída da empresa da bolsa brasileira
Parecia que ia dar ruim para o Carrefour (CRFB3), mas o jogo virou. Os acionistas presentes na assembleia desta sexta-feira (25) aprovaram a conversão da empresa brasileira em subsidiária integral da matriz francesa, com a consequente saída da B3
Vale (VALE3) sem dividendos extraordinários e de olho na China: o que pode acontecer com a mineradora agora; ações caem 2%
Executivos da companhia, incluindo o CEO Gustavo Pimenta, explicam o resultado financeiro do primeiro trimestre e alertam sobre os riscos da guerra comercial entre China e EUA nos negócios da empresa
Cade admite Petlove como terceira interessada, e fusão entre Petz e Cobasi pode atrasar
Petlove alega risco de monopólio regional e distorção competitiva no setor pet com criação de gigante de R$ 7 bilhões
JBS (JBSS3) avança rumo à dupla listagem, na B3 e em NY; isso é bom para as ações? Saiba o que significa para a empresa e os acionistas
Próximo passo é votação da dupla listagem em assembleia marcada para 23 de maio; segundo especialistas, dividendos podem ser afetados
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal
Hypera (HYPE3): quando a incerteza joga a favor e rende um lucro de mais de 200% — e esse não é o único caso
A parte boa de trabalhar com opções é que não precisamos esperar maior clareza dos resultados para investir. Na verdade, quanto mais incerteza melhor, porque é justamente nesses casos em que podemos ter surpresas agradáveis.
Vale (VALE3) volta ao azul no primeiro trimestre de 2025, mas tem lucro 17% menor na comparação anual; confira os números da mineradora
A mineradora explica que os maiores volumes de vendas e custos menores, combinados com o melhor desempenho da Vale Base Metals, compensaram parcialmente o impacto dos preços mais baixos de minério e níquel