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Ricardo Gozzi

É jornalista e escritor. Passou quase 20 anos na editoria internacional da Agência Estado antes de se aventurar por outras paragens. Escreveu junto com Sócrates o livro 'Democracia Corintiana: a utopia em jogo'. Também é coautor da biografia de Kid Vinil.

MELOU O NEGÓCIO

Ações da Evergrande saem de suspensão e despencam em meio a desacordo sobre venda de fatia da incorporadora

A própria empreiteira chinesa cancelou um acordo para a venda de uma participação de 50,1% em unidade de serviços imobiliários para a Hopson Development Holdings

Ricardo Gozzi
21 de outubro de 2021
8:42 - atualizado às 8:49
fachada da incorporadora chinesa Evergrande

Quando a Evergrande anunciou há pouco mais de duas semanas a existência de uma proposta da concorrente Hopson Development Holdings, as transações com as ações das duas incorporadoras foram suspensas na bolsa de valores de Hong Kong.

Hoje, quando voltaram a ser negociados, os papéis da Evergrande despencaram 12,5%, enquanto os da Hopson dispararam 7,6%.

As reações extremadas - e diametralmente opostas - deveram-se ao fato de a Evergrande ter anunciado o fracasso de um acordo para a venda de uma participação de 50,1% - equivalente a cerca de US$ 2,6 bilhões - em sua unidade de serviços imobiliários para a Hopson.

A culpa é sempre do outro

Na versão da Evergrande, o acordo foi desfeito porque sua concorrente não teria cumprido um “pré-requisito para fazer uma oferta geral”.

Já a Hopson alega não haver “substância” nos argumentos da Evergrande para a rescisão do acordo e informa que está “avaliando as opções para proteger seus interesses legítimos”.

Calote formal?

O revés ocorre apenas alguns dias antes do vencimento, no sábado, do período de carência de 30 dias para que a Evergrande pague US$ 83,5 milhões devidos a credores externos ou seja oficialmente declarada em default.

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O fato é que o cancelamento do negócio torna cada vez mais improvável que a Evergrande consiga cumprir suas obrigações com credores externos e incorra em calote.

Em contrapartida, a Evergrande tem quitado suas obrigações com os credores locais, o que está em linha com a expectativa da maioria dos analistas, que esperavam que a incorporadora privilegiasse os credores locais, que representam mais de 90% dos US$ 305 bilhões devidos pela empresa.

Contágio no radar?

A crise da Evergrande deriva em grande medida do aperto regulatório e monetário promovido pelo governo chinês para fazer frente à especulação imobiliária, no âmbito de sua política de prosperidade comum.

A China enfrenta uma situação de aumento expressivo dos preços dos imóveis e dos aluguéis. Com o aperto, as grandes empresas do setor passaram a atravessar uma crise de liquidez.

Além da Evergrande, outras grandes incorporadoras chinesas enfrentam problemas.

Hoje, a Chinese Estates Holdings anunciou a inclusão em seu balanço de uma perda de US$ 29 milhões derivada da venda de títulos emitidos pela incorporadora Kaisa Group Holdings.

Já a Modern Land admitiu ter parado de buscar o consentimento dos investidores para adiar o pagamento de um título denominado em dólares com vencimento em 25 de outubro. As ações da empresa foram suspensas hoje em Hong Kong.

Apesar da repercussão da crise no setor imobiliário, as autoridades chinesas asseguram se tratar de uma situação “controlável”.

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