Cade mantém aprovação de compra de fatia da BRF (BRFS3) pela Marfrig (MRFG3)
A conselheira que havia pedido a reabertura da análise da operação mudou de posição e desistiu da reavaliação

Depois de apresentar um despacho no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) pedindo a reabertura da análise da compra de ações da BRF (BRFS3) pela Marfrig (MRFG3), a conselheira Lenisa Prado mudou de posição e desistiu da reavaliação.
Os demais conselheiros acompanharam Lenisa e, com isso, ficou mantida a aprovação do negócio, que havia sido dada pela Superintendência-Geral do Cade no fim de setembro. Na semana passada, a conselheira apresentou um despacho pedindo que a operação fosse analisada pelo tribunal do Cade.
Pelas regras do órgão, a Superintendência-Geral - área responsável por investigações e instruções de processos - pode aprovar operações que entenda não oferecer riscos à concorrência. Um conselheiro, no entanto, pode apresentar despacho, em até 15 dias, pedindo para que o processo "suba" para o tribunal e seja analisado por seus integrantes.
O pedido tem que ser aprovado pela maioria do tribunal para que o caso seja reaberto. Na sessão desta quarta-feira (20), porém, Lenisa disse que, após reuniões com advogados das partes e a apresentação de novos dados e documentos, entendeu que a operação não oferece riscos ao mercado. "Houve esclarecimentos das questões concorrenciais", completou.
Histórico da operação
No dia 21 de maio, a Marfrig realizou a compra de ações ordinárias da concorrente, atingindo participação de 24,23% do capital social, ou 196,869 milhões de papéis. Dias depois, em 3 de junho, a empresa comprou mais ações da companhia por meio de opções e em leilões realizados em Bolsa e chegou a uma participação de 31,67%.
A Marfrig irá se tornar o maior acionista individual da BRF, com o segundo maior acionista, a Fundação Petrobras de Seguridade Social (Petros), tendo uma participação de 7% após a operação.
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