Marfrig sobe mais de 6% hoje, mas ainda deve saltar 60% nos próximos meses, projeta Bank of America
O Bank of America recalculou as projeções financeiras para o próximo ano e vê a empresa lucrando muito mais do que o previsto no cálculo anterior
Se a carne anda sumida da mesa dos brasileiros, na bolsa de valores ela é um dos destaques desta quarta-feira (8). A Marfrig (MRFG3) recupera parte da dura queda registrada no último mês e apareceu entre as maiores altas do Ibovespa hoje. Os papéis fecharam o dia com valorização de 6,31%, a R$ 22,59.
Um dos gatilhos para a performance no pregão é uma melhora na visão dos analistas sobre a empresa. O Bank of America elevou de neutra para compra a recomendação de MRFG3 após recalcular as projeções financeiras do próximo ano.
O banco de investimentos agora espera um Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, da sigla em inglês) de R$ 8,8 bilhões em 2022, uma alta de 15,5% em relação à estimativa anterior.
Com isso, o BofA elevou também suas perspectivas para os papéis, subindo o preço-alvo de R$ 29,50 para R$ 34,00. O potencial de alta é de cerca de 60% em relação à cotação atual.
Ruim, mas nem tanto
A razão por trás dos novos cálculos é o otimismo dos analistas com o ciclo da carne nos Estados Unidos, mercado responsável por 83% do Ebitda da Marfrig.
Eles admitem, em relatório divulgado mais cedo, que as margens devem recuar na comparação anual, mas acreditam que o declínio deve ser “gradual”.
Leia Também
O relatório destaca que os temores com o mercado norte-americano provocaram uma queda de 21% nas ações em novembro. Na opinião do BofA, o recuo foi injustificado: “as margens dos EUA ainda estão bem acima dos níveis históricos, e a normalização do ciclo deve ser muito mais gradual do que o esperado”.
Sob outra lente
Outro cenário que mudou, na visão dos analistas, foi a possível aquisição de uma rival. Em maio, a compra de ações da BRF (BRFS3) pela Marfrig foi um dos motivos que levou o Bank of America a rebaixar a recomendação dos papéis.
Na época, os analistas ficaram com o pé atrás em relação à alocação de capital e ao potencial aumento na alavancagem da Marfrig se ela adquirisse a BRF na totalidade.
Agora, com a melhora na projeção dos lucros e a recente queda nas ações da BRF, eles avaliam que, caso venha a ocorrer, a aquisição não representa mais um risco ao balanço da companhia.
Veja para onde vai a mordida do Leão, qual a perspectiva da Kinea para 2026 e o que mais move o mercado hoje
Profissionais liberais e empresários de pequenas e médias empresas que ganham dividendos podem pagar mais IR a partir do ano que vem; confira análise completa do mercado hoje
O “ano de Troia” dos mercados: por que 2026 pode redefinir investimentos no Brasil e nos EUA
De cortes de juros a risco fiscal, passando pela eleição brasileira: Kinea Investimentos revela os fatores que podem transformar o mercado no ano que vem
Ibovespa dispara 6% em novembro e se encaminha para fechar o ano com retorno 10% maior do que a melhor renda fixa
Novos recordes de preço foram registrados no mês, com as ações brasileiras na mira dos investidores estrangeiros
Ibovespa dispara para novo recorde e tem o melhor desempenho desde agosto de 2024; dólar cai a R$ 5,3348
Petrobras, Itaú, Vale e a política monetária ditaram o ritmo dos negócios por aqui; lá fora, as bolsas subiram na volta do feriado nos EUA
Ações de Raízen (RAIZ4), Vibra (VBBR3) e Ultrapar (UGPA3) saltam no Ibovespa com megaoperação contra fraudes em combustíveis
Analistas avaliam que distribuidoras de combustíveis podem se beneficiar com o fim da informalidade no setor
Brasil dispara na frente: Morgan Stanley vê só dois emergentes com fôlego em 2026 — saiba qual outro país conquistou os analistas
Entenda por que esses dois emergentes se destacam na corrida global e onde estão as maiores oportunidades de investimentos globais em 2026
FII Pátria Log (HGLG11) abocanha cinco galpões, com inquilinos como O Boticário e Track & Field, e engorda receita mensal
Segundo o fundo, os ativos adquiridos contam com características que podem favorecer a valorização futura
Bolsa nas alturas: Ibovespa fecha acima dos 158 mil pontos em novo recorde; dólar cai a R$ 5,3346
As bolsas nos Estados Unidos, na Europa e na Ásia também encerraram a sessão desta quarta-feira (26) com ganhos; confira o que mexeu com os mercados
Hora de voltar para o Ibovespa? Estas ações estão ‘baratas’ e merecem sua atenção
No Touros e Ursos desta semana, a gestora da Fator Administração de Recursos, Isabel Lemos, apontou o caminho das pedras para quem quer dar uma chance para as empresas brasileiras listadas em bolsa
Vale (VALE3) patrocina alta do Ibovespa junto com expectativa de corte na Selic; dólar cai a R$ 5,3767
Os índices de Wall Street estenderam os ganhos da véspera, com os investidores atentos às declarações de dirigentes do Fed, em busca de pistas sobre a trajetória dos juros
Ibovespa avança e Nasdaq tem o melhor desempenho diário desde maio; saiba o que mexeu com a bolsa hoje
Entre as companhias listadas no Ibovespa, as ações cíclicas puxaram o tom positivo, em meio a forte queda da curva de juros brasileira
Maiores altas e maiores quedas do Ibovespa: mesmo com tombo de mais de 7% na sexta, CVC (CVCB3) teve um dos maiores ganhos da semana
Cogna liderou as maiores altas do índice, enquanto MBRF liderou as maiores quedas; veja o ranking completo e o balanço da bolsa na semana
JBS (JBSS3), Carrefour (CRFB3), dona do BK (ZAMP3): As empresas que já deixaram a bolsa de valores brasileira neste ano, e quais podem seguir o mesmo caminho
Além das compras feitas por empresas fechadas, recompras de ações e idas para o exterior também tiraram papéis da B3 nos últimos anos
A nova empresa de US$ 1 trilhão não tem nada a ver com IA: o segredo é um “Ozempic turbinado”
Com vendas explosivas de Mounjaro e Zepbound, Eli Lilly se torna a primeira empresa de saúde a valer US$ 1 trilhão
Maior queda do Ibovespa: por que as ações da CVC (CVCB3) caem mais de 7% na B3 — e como um dado dos EUA desencadeou isso
A combinação de dólar forte, dúvida sobre o corte de juros nos EUA e avanço dos juros futuros intensifica a pressão sobre companhia no pregão
Nem retirada das tarifas salva: Ibovespa recua e volta aos 154 mil pontos nesta sexta (21), com temor sobre juros nos EUA
Índice se ajusta à baixa dos índices de ações dos EUA durante o feriado e responde também à queda do petróleo no mercado internacional; entenda o que afeta a bolsa brasileira hoje
O erro de R$ 1,1 bilhão do Grupo Mateus (GMAT3) que custou o dobro para a varejista na bolsa de valores
A correção de mais de R$ 1,1 bilhão nos estoques expôs fragilidades antigas nos controles do Grupo Mateus, derrubou o valor de mercado da companhia e reacendeu dúvidas sobre a qualidade das informações contábeis da varejista
Debandada da B3: quando a onda de saída de empresas da bolsa de valores brasileira vai acabar?
Com OPAs e programas de recompras de ações, o número de empresas e papéis disponíveis na B3 diminuiu muito no último ano. Veja o que leva as empresas a saírem da bolsa, quando esse movimento deve acabar e quais os riscos para o investidor
Medo se espalha por Wall Street depois do relatório de emprego dos EUA e nem a “toda-poderosa” Nvidia conseguiu impedir
A criação de postos de trabalho nos EUA veio bem acima do esperado pelo mercado, o que reduz chances de corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) em dezembro; bolsas saem de alta generalizada para queda em uníssono
Depois do hiato causado pelo shutdown, Payroll de setembro vem acima das expectativas e reduz chances de corte de juros em dezembro
Os Estados Unidos (EUA) criaram 119 mil vagas de emprego em setembro, segundo o relatório de payroll divulgado nesta quinta-feira (20) pelo Departamento do Trabalho
