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Iguatemi, Nubank e as consolidações setoriais em meio à crise

8 de junho de 2021
20:15 - atualizado às 14:00
Sede do Nubank em Pinheiros
Sede do Nubank - Imagem: Divulgação

Já tratamos nesta newsletter algumas vezes sobre como as crises consolidam mercados, na medida em que as empresas mais fortes e mais aptas acabam por adquirir ou derrotar suas concorrentes, num ambiente em que há cada vez menos espaço para todas elas.

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Tal qual na filosofia do Humanitismo, proposta pelo personagem machadiano Quincas Borba, as batatas, nessas horas, ficam escassas para alimentar todas as tribos, e a vencedora leva todas - “winner takes all”, como se diz no jargão de mercado.

Hoje tivemos duas notícias bem interessantes envolvendo a consolidação de dois segmentos que vivem, cada um à sua maneira, seus momentos de crise e consolidação.

No campo das batatas financeiras, os outrora intocáveis bancões se veem agora obrigados a batalhar contra fintechs disruptivas em várias das suas áreas de atuação.

O que é uma crise, do ponto de vista dos grandes bancos, na verdade é um bem-vindo aumento da concorrência, do ponto de vista dos clientes. Mas é claro que, dentre as inúmeras startups financeiras que pipocaram nos últimos tempos, algumas já se destacam como consolidadoras de mercado e parecem cada dia mais ameaçadoras aos bancossauros rex.

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O caso mais notável é o Nubank, que hoje anunciou dois aportes de peso em mais uma rodada de captação junto a investidores. O maior deles foi feito por ninguém menos que o megainvestidor Warren Buffett, por meio da sua holding Berkshire Hathaway. É isso mesmo, o “Oráculo de Omaha” vestiu roxo.

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E por falar em lendas do mercado, o segundo aporte, liderado pela Sands Capital, contou com a participação do fundo Verde, de Luis Stuhlberger. Depois de todas as suas rodadas de investimento, o Nubank já é avaliado em US$ 30 bilhões, mais do que a XP e o Banco do Brasil, e quase o mesmo valor do Santander.

Já no campo das batatas dos shopping centers, a crise é um reflexo direto da pandemia de coronavírus. O segmento foi um dos que mais sofreu com as medidas de distanciamento social desde março do ano passado, junto com as varejistas e empresas aéreas, cujos movimentos de consolidação já foram abordados recentemente nesta newsletter.

Ontem à noite tivemos a notícia de que a Iguatemi e sua holding controladora Jereissati passarão por uma reestruturação societária que unirá sua base acionária. O objetivo é preparar a companhia resultante, a Iguatemi S.A., para aquisições. Como consequência, os papéis da Jereissati dispararam mais de 10% no pregão desta terça.

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Em teleconferência com investidores e analistas realizada hoje, os executivos da Iguatemi esclareceram diversos pontos da reestruturação, inclusive as dúvidas acerca de uma possível perda de governança corporativa.

E segundo a vice-presidente financeira, Cristina Betts, a operação capacita a companhia para dobrar de tamanho - a intenção é crescer de maneira inorgânica de forma realmente relevante. Eu e a Jasmine Olga contamos todos os detalhes dessa história e sua repercussão nos mercados nesta matéria.

Em meio a discussões sobre vacinação, juros, inflação, conflitos geopolíticos e eleições 2022, o sócio e CIO da Empiricus, Felipe Miranda, destaca, na sua coluna de hoje, a importância de se olhar para os movimentos corporativos pontuais para se ganhar dinheiro no mercado, uma vez que para as grandes questões macro da humanidade, nem nós e nem mesmo os líderes mundiais têm todas as respostas.

Ele deixa a sua opinião sobre a reestruturação de Iguatemi e Jereissati e fala de outras possíveis reorganizações societárias à vista. Recomendo a leitura!

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MERCADOS

 O mercado brasileiro, que vinha numa maratona frenética de recordes nos últimos dias, parou para tomar fôlego hoje. Com a Vale e o setor bancário puxando as perdas, o Ibovespa recuou de volta para os 129 mil pontos. Já o dólar até ameaçou uma subida, mas também esfriou e fechou a sessão próximo à estabilidade. Confira nossa cobertura de mercados.

 A CVC enfrentou, nos últimos anos, uma série de dificuldades financeiras que poderiam tê-la levado à falência. Mas a companhia renegociou dívidas e vem se reerguendo. Hoje, com a notícia de que estuda uma oferta de ações, seus papéis chegaram a disparar 9%.

EMPRESAS

 Após uma breve pausa nas compras, o Magazine Luiza voltou ao mercado e anunciou a aquisição de uma plataforma de processamento de cartões de crédito e débito na nuvem.

 Os “jabutis” da MP da Eletrobras, como ficaram conhecidos os custos embutidos por parlamentares no texto, irritaram o setor elétrico. Mas nem todos se incomodaram com as adições: hoje, o presidente da estatal e o secretário de Desestatização partiram em defesa da proposta.

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 Conhecida pela venda de terrenos de luxo em condomínios fechados, a Alphaville apresentou uma série de resultados negativos nos últimos anos. Agora, a empresa repaginou os negócios e aposta no oferecimento de casas prontas à classe média alta para uma virada financeira.

ECONOMIA

 Diferente do que acontece nos filmes, descobrir o paradeiro de US$ 4,7 milhões em bitcoins pagos após um ataque hacker a um oleoduto nos EUA envolveu menos espionagem do que tecnologia. O Renan Sousa te conta como o FBI rastreou as moedas digitais nesta matéria.

 Mesmo após o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), se mostrar contrário à medida, o governo deverá prorrogar o auxílio emergencial por mais dois meses. Com isso, o lançamento de um programa social permanente, substituto do Bolsa Família, vai atrasar novamente.

Este artigo foi publicado primeiramente no "Seu Dinheiro na sua manhã". Para receber esse conteúdo no seu e-mail, cadastre-se gratuitamente neste link.

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