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Jasmine Olga

Jasmine Olga

É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo

FECHAMENTO DO DIA

Brasília tira o brilho dos balanços, e Ibovespa fecha no vermelho mais uma vez; dólar vai a R$ 5,25 com fiscal e adiamento da reforma do IR

Cautela política, risco de rompimento do teto de gastos e uma pitada de crise constitucional passaram a fazer parte do dia a dia de negócios por aqui. E isso não tem ajudado o Ibovespa

Jasmine Olga
Jasmine Olga
12 de agosto de 2021
18:50 - atualizado às 20:41
Gráficos e a bandeira do Brasil representando a perfomance do PIB e das ações brasileiras
Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

Ainda que as bolsas americanas não tivessem passado o dia oscilando entre perdas e ganhos e a variante delta não colocasse uma pulga atrás da orelha dos investidores, o dia já raiou predestinado a ser de muita cautela para o Ibovespa e todo o ambiente de negócios brasileiro.

O noticiário corporativo está movimentado, com dezenas de balanços sendo digeridos pelos investidores. O segundo trimestre de 2021 foi delicado e mostrou o impacto da segunda onda da covid-19 nas empresas brasileiras — cada linha importa e os detalhes fazem toda a diferença na reação dos investidores. 

Mas de pano de fundo temos uma cautela tipicamente made in Brazil — a preocupação com o compromisso do governo em cumprir as regras fiscais e evitar o superendividamento do país, os atritos políticos que não dão garantia de base de sustentação para o governo Bolsonaro e a demora para a tramitação de reformas.

Para Camila Abdelmalack, economista-chefe da Veedha Investimentos, as coisas só devem melhorar quando as coisas acalmarem na capital federal. “Esse cenário político tumultuado reforça aquela impressão dos investidores de que não tem ambiente para o andamento de reformas econômicas importantes que dariam um direcionamento um pouco melhor das contas públicas”. 

E a falta de consenso entre os parlamentares fez mais uma vítima hoje. Depois de um acordo entre os líderes da Câmara, o texto da Reforma Tributária, que estava previsto para ser votado nesta quinta, ficou para outro elemento tipicamente brasileiro - a semana que vem (17). Celso Sabino deve aproveitar o tempo extra para protocolar uma nova versão para acatar as sugestões de mudanças dos deputados. 

Com o S&P 500 e o Dow Jones ganhando fôlego, o Ibovespa até ensaiou uma recuperação pegando carona nos balanços e chegou a zerar a queda do dia, mas o atraso mais uma vez pegou mal. O principal índice da bolsa brasileira fechou a quinta-feira com um recuo de 1,11%, aos 120.700 pontos, mais uma vez deixando a B3 longe dos seus pares internacionais. 

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Lá fora, nem tudo foram boas notícias. Um novo indicador de inflação americano mostrou a pressão da elevação nos preços e fez o dólar operar em alta. Por aqui, a divisa até chegou a cruzar para o campo negativo quando ainda havia esperanças de que a reforma do IR pudesse ser votada hoje, mas não deu para segurar. A moeda americana fechou o dia em alta de 0,67%, a R$ 5,2564

O desenho do novo Bolsa Família e as mudanças no pagamento de precatórios também seguem ali, gerando mais ruídos e cautela. A PEC dos precatórios, que prevê o parcelamento de quase R$ 40 bilhões em dívidas judiciais federais em 2022, voltou a ser defendida nesta manhã pelo ministro Paulo Guedes. Como o mercado ainda busca pistas do comprometimento do governo em diminuir o endividamento, os principais contratos de DI avançaram mais um dia. Confira:

  • Janeiro/22: de 6,52% para 6,58%
  • Janeiro/23: de 8,13% para 8,29%
  • Janeiro/25: de 9,02% para 9,29%
  • Janeiro/27: de 9,48% para 9,68%

Sobe e desce do Ibovespa hoje

Com a agenda de balanços carregada e a falta de novidades mais concretas em Brasília, o noticiário corporativo teve espaço para finalmente brilhar na semana mais recheada de resultados da temporada de balanços. 

Em muitos setores, a segunda onda da covid-19 acabou sendo bem menos danosa do que a primeira série de fechamentos e medidas de restrição à circulação que entraram em vigor em março do ano passado. Mas esse não é o caso das operadoras de saúde. 

Internações em alta, maior uso das redes próprias e credenciadas e uma crise econômica que atinge tanto os clientes corporativos quanto individuais pesaram nos balanços. No caso da Hapvida, o lucro teve uma queda brusca de 62,5%, para R$ 104,6 milhões e o Ebitda caiu 52%, a R$ 291,7 milhões, mas a empresa conseguiu seguir crescendo de forma sustentável a sua base de beneficiários. 

O tíquete médio também subiu, levando a receita a ter um crescimento de 3% no trimestre. Já a NotreDame Intermédica viu o seu lucro virar prejuízo. Mas mesmo assim os investidores gostaram do que viram já que, com a aceleração da vacinação, o coronavírus logo deve ser um problema do passado e a fusão entre as companhias irá criar a maior operadora de saúde do país. Por isso, as duas foram os grandes destaques do dia. 

Mas essa melhora no cenário puxou também outras companhias do setor, como Fleury e SulAmérica. Confira as maiores altas do dia:

CÓDIGONOMEVALORVARIAÇÃO
GNDI3Intermédica ONR$ 82,626,91%
HAPV3Hapvida ONR$ 14,856,38%
FLRY3Fleury ONR$ 23,614,01%
SULA11SulAmérica unitsR$ 29,022,80%
RADL3Raia Drogasil ONR$ 25,812,75%

Na ponta contrária da tabela, os balanços também deram o tom. Ultrapar, Via, B3 e Inter mostraram crescimento em quase todos os indicadores no segundo trimestre, mas os detalhes não agradaram. 

A queda mais brusca ficou com as ações da Ultrapar, após números fracos principalmente dos resultados da rede de postos Ipiranga. 

A exceção fica com os papéis da Minerva. A companhia desmentiu a informação de que estaria estudando realizar o fechamento do capital da companhia, o que reverteu boa parte do ganho da véspera. 

O dia de balanços foi cheio e você pode conferir os resultados de Aeris, Azul, Oi e SmartFit aqui no Seu Dinheiro. Confira também as maiores quedas do Ibovespa hoje:

CÓDIGONOMEVALORVARIAÇÃO
UGPA3Ultrapar ONR$ 15,21-12,33%
BEEF3Minerva ONR$ 8,82-11,27%
B3SA3B3 ONR$ 13,89-7,71%
VVAR3Via Varejo ONR$ 12,07-7,30%
BIDI11Banco Inter unitR$ 67,38-6,16%

De olho no dragão

Sem pronunciamentos de dirigentes do Federal Reserve para guiar os negócios hoje, as bolsas em Wall Street levaram algum tempo para digerir a leitura dos dados econômicos divulgados nesta quinta-feira (12). 

O dia começou com o assunto mais delicado do momento: inflação. O índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) subiu acima das projeções do mercado. Segundo o Departamento do Trabalho, o índice avançou 1% em julho ante junho, enquanto a expectativa dos economistas consultados era de 0,6%. No acumulado do ano, o PPI atingiu 7,8%.

Os pedidos de auxílio-desemprego, por outro lado, vieram em linha com o esperado pelo mercado. Foram registrados 375 mil novos pedidos na semana encerrada no dia 07 de agosto. Essa mais nova leva de dados divergentes pressionou o dólar ao longo do dia e levou as bolsas americanas a operarem mistas. 

Mas no fim do dia, foi recorde novamente para o S&P 500 e o Dow Jones, e um bom dia para o Nasdaq. Confira o resultado dos principais índices americanos. 

  • Nasdaq: 0,35% - 14.816 pontos 
  • S&P 500: 0,30% - 4.460 pontos 
  • Dow Jones: 0,04% - 35.499 pontos. 

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