Segunda onda da covid-19 leva prejuízo ao balanço da Intermédica (GNDI3), mas analistas seguem otimistas; veja as razões
Com a fusão com a Hapvida em vias de acontecer e a Intermédica mostrando crescimento mesmo durante a pandemia, o prejuízo do segundo trimestre não assustou os analistas

Mesmo que o segundo trimestre de 2021 tenha contemplado a chegada da segunda onda da covid-19 ao Brasil, boa parte das empresas conseguiram contornar os efeitos negativos da pandemia e apresentar bons números em seu balanço. Esse não foi o caso das operadoras de saúde, e a Qualicorp (QUAL3) e a NotreDame Intermédica (GNDI3) são exemplos disso.
Lá no início da pandemia, em 2020, as operadoras de saúde se beneficiaram com a queda da realização de procedimentos eletivos e internações, mas agora a coisa mudou de figura. No caso da NotreDame, a companhia sentiu o impacto do aumento de custos das internações hospitalares, prolongadas pela covid-19, e alta frequência de exames gerada pela pandemia - tanto em hospitais da própria rede da operadora como também nos credenciados.
O resultado foi negativo em um dos principais indicadores para empresas do setor de saúde - a sinistralidade. A companhia viu o índice crescer 18 pontos percentuais, a 82,7%, na comparação com o ano passado. O impacto disso foi que, mesmo com o crescimento de quase 23% na receita líquida, para R$ 3,1 bilhões, a empresa viu o seu lucro do mesmo período do ano passado se transformar em um prejuízo de R$ 9,9 milhões. Para a empresa, o tratamento de pacientes de covid-19 impactou a sinistralidade em cerca de R$ 358 milhões no período.
O avanço visto na receita contou com um empurrãozinho da consolidação de algumas aquisições, como LifeCenter, Climepe, BioSaúde, MediSanitas e Grupo Hospital Londrina. No comparativo com o mesmo período do ano passado, a NotreDame Intermédica viu o seu número de leitos avançar cerca de 30%, a 3.696, e o de hospitais ir para 31. Já o número de beneficiários totaliza cerca de 7 milhões.
No início do dia, as ações da companhia chegaram a recuar mais de 2%, mas fecharam em queda de 0,44%, a R$ 77,28.
O que dizem os analistas sobre Intermédica
- BTG: Para os analistas do BTG Pactual (recomendação de compra e preço-alvo de R$ 99), os resultados foram fracos, mas se trata de uma situação atípica, que dificilmente deve se repetir no futuro. Com a vacinação avançando no Brasil, os analistas do banco esperam que os impactos sentidos nos primeiros meses de 2021 não se prolonguem para a segunda metade do ano. A expectativa para a fusão da companhia com a Hapvida também deve impulsionar os papéis já que, para a instituição, a operação ainda não se encontra totalmente precificada.
- Ativa Investimentos: A Ativa Investimentos (recomendação de compra e preço-alvo de R$ 105,40) destaca que o Ebitda (R$ 131,6 milhões) e o lucro líquido ficaram bem abaixo das expectativas da corretora, mas que a Intermédica conseguiu mostrar uma melhora em suas despesas gerais e administrativas. Além disso, os analistas da casa também destacam a sólida agenda de aquisições, que trouxeram mais de 695 mil beneficiários para a base no último trimestre.
- Credit Suisse: Embora os analistas do banco suíço (recomendação de compra e preço-alvo de R$ 105) já esperassem um trimestre fraco, os números não afetam a visão positiva que a possível fusão com a Hapvida deve trazer, já que os efeitos da covid-19 são de caráter transitório e devem impactar muito menos os resultados dos próximos meses. Para o Credit, a Intermédica segue mostrando um bom desempenho de crescimento e tem tudo para acelerar o ritmo em breve.
- XP Investimentos: Outra casa que enxerga os impactos da covid-19 como transitórios e está otimista com as perspectivas de sinergia com a Hapvida é a XP Investimentos (recomendação de compra e preço-alvo de R$ 110).
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