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Kaype Abreu
Kaype Abreu
Formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Colaborou com Estadão, Gazeta do Povo, entre outros.
DISPUTA DOS BANCÕES

Bradesco aumenta lucro em 63%, a R$ 6,3 bilhões — mas não supera Itaú

Cifra do período não supera a projeção de lucro de R$ 6,596 bilhões, apontada pelo mercado, conforme dados da Bloomberg

Kaype Abreu
Kaype Abreu
3 de agosto de 2021
18:17 - atualizado às 19:05
Agência do Bradesco (BBDC4)
Agência do Bradesco (BBDC4) - Imagem: Estadão Conteúdo / André Dusek

O Bradesco (BBDC4) teve lucro líquido recorrente de R$ 6,3 bilhões no segundo trimestre, marcando uma alta de 63,2% em um ano e uma baixa de 3% em relação aos três primeiros meses de 2021.

A cifra do período não supera a projeção de lucro de R$ 6,596 bilhões apontada pelo mercado, conforme dados da Bloomberg. O número é pior do que o do Itaú Unibanco, que reportou lucro de R$ 6,5 bilhões no período.

No Bradesco, o retorno sobre o patrimônio líquido chegou a 18,2%, alta de 6,4 ponto percentuais em 12 meses, mas baixa de 0,5 p.p. em relação ao primeiro trimestre.

A carteira de crédito expandida atingiu R$ 726,5 bilhões, em uma alta de 9,9% em 12 meses e avanço de 3% sobre o primeiro trimestre deste ano, ainda segundo o Bradesco.

A margem financeira atingiu R$ 15,7 bilhões, apresentando um aumento de 1,0% em relação ao trimestre anterior, "refletindo a boa performance da margem com clientes", de acordo com a instituição.

O banco atribuiu o resultado final do segundo trimestre ao seguinte:

  • Maiores receitas com prestação de serviços;
  • Crescimento da margem financeira com clientes;
  • Menores despesas operacionais;
  • Menores despesas com reservas de possíveis inadimplências.

Presidente do Bradesco fala em resultado 'robusto'

Para o presidente da instituição, Octavio de Lazari Jr., o resultado foi "robusto", caracterizado pela solidez financeira da estrutura bancária, superando de forma consistente os desafios do período.

"O cenário mudou para melhor neste segundo trimestre e conseguimos um desempenho que mostra o potencial da nossa força comercial, inclusive com crescimento de mais de 20% no faturamento de seguros", disse o executivo.

Segundo o Lazari, a partir de agora a perspectiva para o banco é de um cenário mais próximo ao do período pré-pandemia. "Continua sendo desafiador, porém mais tangível".

"A ênfase passa a ser a concorrência, a eficiência, a mudança regulatória e a macroeconomia".

Octavio de Lazari Jr., presidente do Bradesco

Bradesco: perspectivas para os próximos meses

O presidente do Bradesco destacou a melhora da projeção de PIB feita pelo mercado financeiro, que fala em alta de cerca de 5% neste ano, depois de chegar a projetar avanço de 3%.

"A resposta será crescer receitas, ampliar o crédito, administrar as taxas de inadimplência com rigor, e dar atenção total a o relacionamento com o cliente", disse Lazari.

Segundo o executivo, a tendência de mudança do ciclo de juros não deverá afetar o crescimento do crédito, dada a demanda reprimida que se formou nesse período de pandemia.

"Os riscos à frente, como a inflação e a continuidade da retomada no ano que vem, são administráveis", disse.

A normalização da política monetária pelo Banco Central será peça chave, pois os ativos reduzem a volatilidade, neutralizam a pressão inflacionária e dá mais confiança para investimentos".

Octavio de Lazari Jr., presidente do Bradesco

Itaú, Santander e Banco do Brasil

Além do já mencionado Itaú, o Santander também já divulgou o balanço do segundo trimestre. No último dia 28, o banco reportou R$ 4,171 bilhões de lucro, o maior de sua história.

Nesta semana, o Banco do Brasil também divulga o balanço do período, com projeção de lucro de R$ 4,566 bilhões, o que implicaria em uma alta anual de 39%

Os analistas da XP dizem esperar que a tese de investimento de pagamento de dividendos do BB se consolide "conforme os fundamentos do banco melhorem e sua capitalização se torna uma realidade".

A divulgação dos resultados dos grandes bancos é importante porque o grupo vem tentando compensar o avanço dos novos concorrentes com ganhos de eficiência via corte de custos.

O lado mais visível dessa estratégia é o fechamento das agências de rua e o foco nos serviços financeiros pelo celular.

VÍDEO: Vale a pena investir na Raízen (RAIZ4)?

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