Os compromissos e desafios da Boa Vista um ano após o IPO
Do SCPC ao digital, passando pelas aquisições, iniciativas recentes fazem parte da estratégia de consolidar a Boa Vista como uma empresa que oferece serviços baseados em tecnologia e inteligência na análise de dados
Em agosto, a Boa Vista concluiu a aquisição da Konduto, empresa digital especializada em segurança para o e-commerce, meios de pagamento e inteligência artificial. A conclusão da transação, anunciada em março, se seguiu à aprovação pelo Cade, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica.
A integração à Boa Vista da equipe da Konduto, de seu know-how inovador e de sua expertise em um nicho de atuação no qual poucas empresas brasileiras atuam é mais um passo importante na estratégia da companhia de se consolidar como uma empresa que oferta serviços baseados em tecnologia e inteligência na análise de dados.
Esse objetivo foi reforçado pelo IPO da Boa Vista, que completou um ano em setembro e a tornou a única empresa de seu setor de atuação com capital aberto no Novo Mercado da B3.
Crescimento na pandemia
O comércio eletrônico se consolidou ainda mais ao longo da pandemia. Com isso, os serviços antifraudes em transações digitais ganharam ainda mais relevância.
Dentro da Boa Vista, a equipe da Konduto será responsável, entre outros desafios, por criar um número ainda maior de produtos antifraude inovadores, que garantam segurança à operação de lojas virtuais, fintechs e meios de pagamento.
Apenas em 2020, a Konduto analisou o risco de mais de 244 milhões de pedidos de compras, evitando prejuízos de R$1,3 bilhão em fraude on-line.
Leia Também
Esses resultados foram obtidos com uma receita que combina o que há de mais moderno em machine learning à inteligência analítica ao monitorar o comportamento de navegação e compras do consumidor.
Na Boa Vista, a equipe vinda da Konduto encontrará o apoio, entre outros times, do Centro de Excelência em Analytics, o CEA, inaugurado em abril. O CEA é composto hoje por mais de 100 engenheiros e cientistas de dados.
Graças a seu modelo inovador de atuação, o CEA já conseguiu multiplicar por dez a velocidade com que a Boa Vista desenvolve, também com amplo uso de algoritmos e machine learning, novas soluções analíticas a partir de suas bases de dados – como as do tradicional Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), do Cadastro Positivo e outras proprietárias ou de seus clientes.
Compromissos do IPO
A criação do CEA e aquisições como a da Konduto fazem parte do compromisso firmado pela Boa Vista em seu IPO.
Em sua oferta inicial de ações, a Boa Vista obteve captação líquida de R$ 1,2 bilhão, do qual 6% seriam destinados ao crescimento orgânico (com destaque para o CEA) e o restante a aquisições de empresas que complementem o seu foco de atuação.
Antes da Konduto, a Boa Vista adquiriu, em dezembro de 2020, outra empresa digital, a Acordo Certo. O foco da empresa é levar aos consumidores as melhores condições de renegociação de dívidas de forma rápida, simples e totalmente online.
Assim como acontece neste momento com a equipe da Konduto, a Acordo Certo já teve vários de seus serviços integrados aos da Boa Vista. Desde a aquisição, a Boa Vista já direcionou, de seus site e app Consumidor Positivo, para a plataforma da Acordo Certo, muitos consumidores aptos a realizar renegociações dos seus débitos.
Do SCPC ao Digital
A Boa Vista segue em seu compromisso de buscar novas iniciativas inovadoras internas ou externas (por meio de novas aquisições) que ampliem os mercados onde ela possa aplicar o seu foco em inteligência analítica aliada à tecnologia avançada.
Esse foco, renovado em seu IPO, foi adotado a partir da sua transformação em empresa privada, em 2010, partindo do antigo SCPC, mantido há 60 anos pela Associação Comercial de São Paulo (ainda hoje acionista relevante da companhia).
Neste período, a empresa deixou de ser um tradicional birô de crédito para se tornar uma empresa de tecnologia de ponta, e visando a sustentar o foco em analytics, a Boa Vista passou por diversas transformações, a última delas, intensificada nos últimos dois anos, uma imensa transformação digital.
Hoje, graças a uma parceria estratégica com o Google Cloud, os principais bancos de dados e produtos analíticos da Boa Vista já estão “na nuvem”. E até o início de 2022, 100% de todas as nossas bases de dados e sistemas estarão lá também.
Ouro ainda pode voltar para as máximas: como levar parte desse ganho no bolso
Um dos investimentos que mais renderam neste ano é também um dos mais antigos. Mas as formas de investir nele são modernas e vão de contratos futuros a ETFs
Ibovespa aos 155 mil pontos? JP Morgan vê três motores para uma nova arrancada da bolsa brasileira em 2025
De 10 de outubro até agora, o índice já acumula alta de 5%. No ano, o Ibovespa tem valorização de quase 24%
Santander Brasil (SANB11) bate expectativa de lucro e rentabilidade, mas analistas ainda tecem críticas ao balanço do 3T25. O que desagradou o mercado?
Resultado surpreendeu, mas mercado ainda vê preocupações no horizonte. É hora de comprar as ações SANB11?
Ouro tomba depois de máxima, mas ainda não é hora de vender tudo: preço pode voltar a subir
Bancos centrais globais devem continuar comprando ouro para se descolar do dólar, diz estudo; analistas comentam as melhores formas de investir no metal
IA nas bolsas: S&P 500 cruza a marca de 6.900 pontos pela 1ª vez e leva o Ibovespa ao recorde; dólar cai a R$ 5,3597
Os ganhos em Nova York foram liderados pela Nvidia, que subiu 4,98% e atingiu uma nova máxima. Por aqui, MBRF e Vale ajudaram o Ibovespa a sustentar a alta.
‘Pacman dos FIIs’ ataca novamente: GGRC11 abocanha novo imóvel e encerra a maior emissão de cotas da história do fundo
Com a aquisição, o fundo imobiliário ultrapassa R$ 2 bilhões em patrimônio líquido e consolida-se entre os maiores fundos logísticos do país, com mais de 200 mil cotistas
Itaú (ITUB4), BTG (BPAC11) e Nubank (ROXO34) são os bancos brasileiros favoritos dos investidores europeus, que veem vida ‘para além da eleição’
Risco eleitoral não pesa tanto para os gringos quanto para os investidores locais; estrangeiros mantêm ‘otimismo cauteloso’ em relação a ativos da América Latina
Gestor rebate alerta de bolha em IA: “valuation inflado é termo para quem quer ganhar discussão, não dinheiro”
Durante o Summit 2025 da Bloomberg Linea, Sylvio Castro, head de Global Solutions no Itaú, contou por que ele não acredita que haja uma bolha se formando no mercado de Inteligência Artificial
Vamos (VAMO3) lidera os ganhos do Ibovespa, enquanto Fleury (FLRY3) fica na lanterna; veja as maiores altas e quedas da semana
Com a ajuda dos dados de inflação, o principal índice da B3 encerrou a segunda semana seguida no azul, acumulando alta de 1,93%
Ibovespa na China: Itaú Asset e gestora chinesa obtêm aprovação para negociar o ETF BOVV11 na bolsa de Xangai
Parceria faz parte do programa ETF Connect, que prevê cooperação entre a B3 e as bolsas chinesas, com apoio do Ministério da Fazenda e da CVM
Envelhecimento da população da América Latina gera oportunidades na bolsa — Santander aponta empresas vencedoras e quem perde nessa
Nova demografia tem potencial de impulsionar empresas de saúde, varejo e imóveis, mas pressiona contas públicas e produtividade
Ainda vale a pena investir nos FoFs? BB-BI avalia as teses de seis Fundos de Fundos no IFIX e responde
Em meio ao esquecimento do segmento, o analista do BB-BI avalia as teses de seis Fundos de Fundos que possuem uma perspectiva positiva
Bolsas renovam recordes em Nova York, Ibovespa vai aos 147 mil pontos e dólar perde força — o motivo é a inflação aqui e lá fora. Mas e os juros?
O IPCA-15 de outubro no Brasil e o CPI de setembro nos EUA deram confiança aos investidores de que a taxa de juros deve cair — mais rápido lá fora do que aqui
Com novo inquilino no pedaço, fundo imobiliário RBVA11 promete mais renda e menos vacância aos cotistas
O fundo imobiliário RBVA11, da Rio Bravo, fechou contrato de locação com a Fan Foods para um restaurante temático na Avenida Paulista, em São Paulo, reduzindo a vacância e ampliando a diversificação do portfólio
Fiagro multiestratégia e FoFs de infraestrutura: as inovações no horizonte dos dois setores segundo a Suno Asset e a Sparta
Gestores ainda fazem um alerta para um erro comum dos investidores de fundos imobiliários que queiram alocar recursos em Fiagros e FI-Infras
FIIs atrelados ao CDI: de patinho feio à estrela da noite — mas fundos de papel ainda não decolam, segundo gestor da Fator
Em geral, o ciclo de alta dos juros tende a impulsionar os fundos imobiliários de papel. Mas o voo não aconteceu, e isso tem tudo a ver com os últimos eventos de crédito do mercado
JP Morgan rebaixa Fleury (FLRY3) de compra para venda por desinteresse da Rede D’Or, e ações têm maior queda do Ibovespa
Corte de recomendação leva os papéis da rede de laboratórios a amargar uma das maiores quedas do Ibovespa nesta quarta (22)
“Não é voo de galinha”: FIIs de shoppings brilham, e ainda há espaço para mais ganhos, segundo gestor da Vinci Partners
Rafael Teixeira, gestor da Vinci Partners, avalia que o crescimento do setor é sólido, mas os spreads estão maiores do que deveriam
Ouro cai mais de 5% com correção de preço e tem maior tombo em 12 anos — Citi zera posição no metal precioso
É a pior queda diária desde 2013, em um movimento influenciado pelo dólar mais forte e perspectiva de inflação menor nos EUA
Por que o mercado ficou tão feliz com a prévia da Vamos (VAMO3) — ação chegou a subir 10%
Após divulgar resultados operacionais fortes e reforçar o guidance para 2025, os papéis disparam na B3 com investidores embalados pelo ritmo de crescimento da locadora de caminhões e máquinas