Bitcoin patina nos US$ 40 mil, mas 4 notícias podem virar o jogo para criptomoedas
Entre vaga de emprego na Apple e maior regulamentação nos EUA, o bitcoin deve reagir ao noticiário positivo
Depois de uma semana de sangria, o bitcoin (BTC) e o mercado de criptoativos voltaram a crescer. Com dificuldade, a principal criptomoeda do mercado mantém os US$ 40 mil nesta quinta-feira (27).
Com as preocupações crescentes quanto à mineração de bitcoin na China, que já começou a restringir a atividade na Mongólia Interior, a cotação da criptomoeda patina e não sai do lugar. Mas o noticiário pode virar o jogo para os criptoativos e trazer novo ânimo ao mercado.
Durante toda manhã, o bitcoin se manteve nos US$ 40 mil. Mas por volta das 13h, estava cotado em US$ 39.498,40, uma leve alta de 0,77%. No acumulado da semana, a queda ficou menor, recuando 0,46%. O fundo de índice, HASH11 reage bem à queda das últimas semanas, subindo 3,44%, aos R$ 39,98.
Confira os destaques para o dia de hoje:
Apple-coin?
A gigante de tecnologia Apple lançou uma vaga de emprego para o setor de pagamentos alternativos em que exige uma característica especial: experiência com criptomoedas. A descrição inclui “mais de cinco anos de experiência trabalhando com pagamentos alternativos, como carteiras digitais e criptomoeda, para se tornar um Gerente de Desenvolvimento de Negócios liderando as Parcerias de Pagamentos Alternativos da empresa”.
Isso pode indicar que a empresa quer começar a se expor ao mercado de criptomoedas. O valor de mercado da Apple é de aproximadamente US$ 2,3 trilhões, e a adoção do bitcoin e outros criptoativos por empresas de grande porte tende a impulsionar o preço das criptomoedas.
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BlackRock olha para cripto
O CEO da BlackRock, maior gestora de ativos do mundo, Larry Fink, afirmou que está estudando criptomoedas como o bitcoin para determinar qual ativo é mais “anticíclico”. Assim como outras instituições financeiras, a empresa também recebeu questionamentos dos seus investidores sobre essa nova classe de ativos.
Em sua reunião com acionistas, ele afirmou que “a empresa monitorou a evolução dos ativos criptográficos” e que “estamos estudando o que isso significa, a infraestrutura, o cenário regulatório”. A BlackRock tem aproximadamente US$ 9 trilhões de ativos sob gestão, e Fink disse que a instituição trabalha com investimentos de longo prazo. Ele vê criptomoedas como um investimento parecido com o ouro.
Colocando ordem
A SEC, a CVM americana, lançou um documento em que declara que pretende trabalhar junto com o Congresso para regulamentar atividades com criptomoedas. O recém-nomeado presidente da SEC, Gary Gensler, pretende aumentar a proteção para os investidores, preenchendo lacunas ainda não contempladas pela legislação dos EUA.
Gensler também descreveu alguns dos desafios para regulamentar a indústria de criptomoedas, como recursos, por exemplo. “Nós gastamos apenas cerca de 16% ou 17% de nosso orçamento, cerca de US$ 325 milhões por ano, em tecnologia, o que é provavelmente menos do que algumas grandes empresas gastam em um mês. Alguns deles até gastam tanto em duas semanas ”, observou ele.
A palavra “regulação” pode soar destoante de uma notícia boa. Entretanto, especialistas do mercado afirmam que uma legislação que contemple todas as funcionalidades dos criptoativos pode atrair ainda mais investidores para esse mercado.
A cereja do bolo: Biden e os gastos públicos
A nova proposta de Orçamento Federal dos Estados Unidos pode dar fôlego às criptomoedas. Nesta sexta-feira (28), o presidente americano Joe Biden deve anunciar a maior política fiscal dos EUA desde a Segunda Guerra Mundial, no valor de US$ 6 trilhões até o final de 2022, como foi publicado pelo The News York Times.
Isso deixaria os Estados Unidos com um significativo débito nas contas públicas. Historicamente, o bitcoin tende a se valorizar nesse cenário.
Durante a pandemia de covid-19, os Bancos Centrais injetaram uma massa de dinheiro nas economias. Essa política de compra de ativos e estímulos ocorreu na mesma época em que o bitcoin valia pouco mais de US$ 3.800, em março de 2020. Desde então, o bitcoin acumula alta de 1.582%, mesmo com a queda recente.
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