Sinfonia agridoce

Os mercados locais viveram, nesta semana, uma verdadeira sinfonia agridoce, pegando emprestado o título daquela canção do Verve, ainda que a metáfora não tenha tanta relação assim com o restante da letra.
Começamos a semana com o Efeito Lula, que derrubou o Ibovespa em quase 4% em um só dia e levou o dólar a bater quase R$ 5,80, e terminamos com PEC Emergencial e pacote de estímulos fiscais americano aprovado.
O resultado foi uma queda acumulada do Ibovespa de apenas 0,9% nos últimos cinco dias, e um recuo de mais de 2% da moeda americana, que volta aos R$ 5,56.
Hoje o dia teve novamente o avanço nas taxas dos títulos do Tesouro americano como pano de fundo, contaminando as negociações por aqui. A Jasmine Olga traz o balanço do dia e da semana nos mercados nesta matéria.
MERCADOS
• Os acionistas da Copel aprovaram ontem uma série de mudanças societárias na companhia, como o desdobramento das ações, a criação de um programa de units e a migração da empresa para o Nível 2 de governança corporativa da B3.
• Em função do início do horário de verão dos Estados Unidos, a B3 mudará o período de negociação a partir da próxima segunda-feira (15). As ações serão negociadas das 10h até as 17h30, com pós-mercado até as 18 horas.
Leia Também
Bola de cristal monetária: Ibovespa busca um caminho em dia de Super Quarta, negociações EUA-China e mais balanços
Expectativa e realidade na bolsa: Ibovespa fica a reboque de Wall Street às vésperas da Super Quarta
EMPRESAS
• O presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco pode vir a comandar o conselho de administração da Vale. Pelo menos é isso que defende um grupo de acionistas minoritários da mineradora. Saiba mais nesta matéria.
• O BNDES teve um lucro líquido recorde de R$ 20,7 bilhões em 2020, uma alta de 17% ante 2019. No quarto trimestre, o lucro líquido foi de R$ 7,0 bilhões, impulsionado pelos ganhos do banco com vendas de ações da Vale e da Suzano.
• Com o crescimento forte tanto no shopping virtual quanto na área financeira no ano passado, o Mercado Livre separou R$ 10 bilhões para investir em 2021, e a maior parte irá para o que pode se tornar sua terceira frente de negócios: a logística. Veja nessa matéria todos os planos da empresa.
ECONOMIA
• Com o avanço da pandemia no Brasil, a retomada econômica fica ainda mais difícil. Percebendo isso, o Itaú revisou para cima suas projeções para Selic e reduziu as estimativas para o PIB. Para o banco, os juros devem chegar a 5,5% ainda neste ano.
• As vendas no varejo recuaram 0,2% em janeiro ante dezembro e registraram uma queda de 0,3% em relação a janeiro do ano passado, primeira taxa negativa após sete meses consecutivos de alta. O resultado gera preocupações sobre como o comércio irá reagir daqui para frente, agora que novas medidas de restrição à circulação de pessoas foram decretadas.
POLÍTICA
• Quem será o presidente da república em 2022? Bolsonaro? Lula? Ou Moro? A pesquisa XP/Ipespe divulgada nesta sexta mostra um quadro extremamente disputado entre Lula e Bolsonaro, enquanto Moro seria o único que derrotaria o atual presidente em um 2º turno.
OPINIÃO
• As boas notícias da última semana equilibraram as más notícias anteriores, ajudando nosso Brasil macunaímico a, como de costume, regredir à média após flertar com o abismo. Essa é a visão do nosso colunista Felipe Miranda, neste texto de balanço da semana.
Este artigo foi publicado primeiramente no "Seu Dinheiro na sua noite". Para receber esse conteúdo no seu e-mail, cadastre-se gratuitamente neste link.
Quando o plano é não ter plano: Ibovespa parte dos 135 mil pontos pela primeira vez em 2025 em dia de novos dados sobre mercado de trabalho dos EUA
Investidores também se preparam para o relatório de produção e vendas da Petrobras e monitoram entrevista coletiva de Galípolo
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal
Tudo tem um preço: Ibovespa tenta manter o bom momento, mas resposta da China aos EUA pode atrapalhar
China nega que esteja negociando tarifas com os Estados Unidos e mercados internacionais patinam
Agora 2025 começou: Ibovespa se prepara para seguir nos embalos da festa do estica e puxa de Trump — enquanto ele não muda de ideia
Bolsas internacionais amanheceram em alta nesta quarta-feira diante dos recuos de Trump em relação à guerra comercial e ao destino de Powell
Orgulho e preconceito na bolsa: Ibovespa volta do feriado após sangria em Wall Street com pressão de Trump sobre Powell
Investidores temem que ações de Trump resultem e interferência no trabalho do Fed, o banco central norte-americano
Que telefone vai tocar primeiro: de Xi ou de Trump? Expectativa mexe com os mercados globais; veja o que esperar desta quinta
Depois do toma lá dá cá tarifário entre EUA e China, começam a crescer as expectativas de que Xi Jinping e Donald Trump possam iniciar negociações. Resta saber qual telefone irá tocar primeiro.
Até tu, Nvidia? “Queridinha” do mercado tomba sob Trump; o que esperar do mercado nesta quarta
Bolsas continuam de olho nas tarifas dos EUA e avaliam dados do PIB da China; por aqui, investidores reagem a relatório da Vale
Respira, mas não larga o salva-vidas: Trump continua mexendo com os humores do mercado nesta terça
Além da guerra comercial, investidores também acompanham balanços nos EUA, PIB da China e, por aqui, relatório de produção da Vale (VALE3) no 1T25
Smartphones e chips na berlinda de Trump: o que esperar dos mercados para hoje
Com indefinição sobre tarifas para smartphones, chips e eletrônicos, bolsas esboçam reação positiva nesta segunda-feira; veja outros destaques
Senta que lá vem mais tarifa: China retalia (de novo) e mercados reagem, em meio ao fogo cruzado
Por aqui, os investidores devem ficar com um olho no peixe e outro no gato, acompanhando os dados do IPCA e do IBC-Br, considerado a prévia do PIB nacional
Dia de ressaca na bolsa: Depois do rali com o recuo de Trump, Wall Street e Ibovespa se preparam para a inflação nos EUA
Passo atrás de Trump na guerra comercial animou os mercados na quarta-feira, mas investidores já começam a colocar os pés no chão
Prazo de validade: Ibovespa tenta acompanhar correção das bolsas internacionais, mas ainda há um Trump no meio do caminho
Bolsas recuperam-se parcialmente das perdas dos últimos dias, mas ameaça de Trump à China coloca em risco a continuidade desse movimento
Um café e um pão na chapa na bolsa: Ibovespa tenta continuar escapando de Trump em dia de payroll e Powell
Mercados internacionais continuam reagindo negativamente a Trump; Ibovespa passou incólume ontem
Trump Day: Mesmo com Brasil ‘poupado’ na guerra comercial, Ibovespa fica a reboque em sangria das bolsas internacionais
Mercados internacionais reagem em forte queda ao tarifaço amplo, geral e irrestrito imposto por Trump aos parceiros comerciais dos EUA
Trump-palooza: Alta tensão com tarifaço dos EUA força cautela nas bolsas internacionais e afeta Ibovespa
Donald Trump vai detalhar no fim da tarde de hoje o que chama de tarifas “recíprocas” contra países que “maltratam” os EUA
Em busca de proteção: Ibovespa tenta aproveitar melhora das bolsas internacionais na véspera do ‘Dia D’ de Donald Trump
Depois de terminar março entre os melhores investimentos do mês, Ibovespa se prepara para nova rodada da guerra comercial de Trump
Vale tudo na bolsa? Ibovespa chega ao último pregão de março com forte valorização no mês, mas de olho na guerra comercial de Trump
O presidente dos Estados Unidos pretende anunciar na quarta-feira a imposição do que chama de tarifas “recíprocas”
Nem tudo é verdade: Ibovespa reage a balanços e dados de emprego em dia de PCE nos EUA
O PCE, como é conhecido o índice de gastos com consumo pessoal nos EUA, é o dado de inflação preferido do Fed para pautar sua política monetária
Esporte radical na bolsa: Ibovespa sobe em dia de IPCA-15, relatório do Banco Central e coletiva de Galípolo
Galípolo concederá entrevista coletiva no fim da manhã, depois da apresentação do Relatório de Política Monetária do BC