Wall Street não embala Ibovespa e B3 fica de fora da festa; confira os principais destaques do dia
Você pode até tentar desviar, mas todos os caminhos parecem levar a uma única preocupação — inflação.
Embora os bancos centrais globais, o brasileiro incluso, reforcem a característica transitória da elevação de preços, esse é um problema longe de ser superado.
As taxas de juros para combatê-lo seguem em alta, mas os gargalos na produção mundial, o aumento dos preços dos alimentos e dos combustíveis, o avanço do setor de serviços pós-pandemia — que em outro contexto seria uma notícia positiva — e o câmbio pressionado limitam a ancoragem das expectativas para os próximos anos.
O Banco Central brasileiro já anunciou uma nova atuação no câmbio para amanhã, em mais uma tentativa de segurar a cotação da moeda americana, mas hoje os esforços não surtiram o efeito desejado, e o dólar à vista encerrou o dia em alta de 0,13%, a R$ 5,5161. O mercado de juros chegou a abrir o dia em queda, mas também não sustentou o movimento.
A cautela local ainda tem pitadas extras de preocupação com o lado fiscal. Ficam cada vez mais fortes as chances de o governo federal decidir pela ampliação do auxílio emergencial diante do impasse na reformulação do Bolsa Família.
O Ibovespa abriu o dia no azul, mas a situação local não deixou que a animação de Wall Street com os balanços corporativos chegasse à B3. O setor de consumo sentiu o baque e blindou o entusiasmo, puxando o resultado do principal índice da bolsa para baixo, em uma queda de 0,24%, aos 113.185 pontos.
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Confira também alguns dos destaques do noticiário corporativo:
- Cade pode ter que voltar a analisar operação entre Marfrig e BRF;
- A EDP Brasil arrematou a transmissora de energia Celg GT em leilão;
- Após ataque hacker, a CVC retomou suas operações digitais;
- O Cade aprovou compra de fatia da Radar pela Cosan.
Veja tudo o que movimentou os mercados nesta quinta-feira, incluindo os principais destaques do noticiário corporativo e as ações com o melhor e o pior desempenho do Ibovespa.
BOLSA TECH
A B3 quer comprar a Neoway, apostando que o big data vai virar big money. A dona da bolsa (B3SA3) disse estar em tratativas para comprar a Neoway, empresa de big data, em mais um passo rumo ao setor de tecnologia.
PLOT TWIST
Reviravolta à vista? Conselheira do Cade pede reanálise para a compra de ações da BRF (BRFS3) pela Marfrig (MRFG3). No documento, ela afirma que a análise foi deficiente e não houve aprofundamento em aspectos relevantes da operação entre as companhias.
PRIVATIZAÇÃO BILIONÁRIA
EDP Brasil (ENBR3) arremata transmissora de energia Celg GT; veja quanto a empresa desembolsou pelo lance vencedor. Com a aquisição, a companhia passará a administrar um total de 755,5 quilômetros em linhas de transmissão e 11 subestações conectadas ao Sistema Interligado Nacional.
DESTAQUE NA IMPRENSA BRASILEIRA
Seu Dinheiro é finalista do prêmio +Admirados da Imprensa de Economia, Negócios e Finanças; vote agora. O Seu Dinheiro está entre os finalistas em duas categorias da premiação; os repórteres Julia Wiltgen e Victor Aguiar também foram indicados.
EXILE ON WALL STREET
Investir é um jogo de paciência, não de penitência (ou por que prefiro George Soros a Warren Buffett). Além de sua profundidade filosófica, Soros não parece ser uma pessoa mesquinha, como no caso do Buffett. Leia na coluna de Rodolfo Amstalden, sócio-fundador da Empiricus.
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