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Semana termina da mesma forma que começou: com os olhares do mundo voltados para a China

bandeira da China

Ainda que as perdas registradas nesta sexta-feira (24) tenham sido mais modestas do que as da última segunda-feira (20), a semana termina da mesma forma que começou — com os olhares do mundo voltados para a China.

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Os analistas e especialistas diminuíram as apostas de que uma eventual falência da incorporadora chinesa Evergrande possa se transformar em uma repetição da crise financeira de 2008, mas as incertezas e o impacto do evento na segunda maior economia do mundo ainda geram cautela.

O banco central chinês vem injetando bilhões de dólares na economia para tentar animar o mercado e segurar a onda de pânico, mas a notícia de que a companhia não honrou o pagamento de juros de suas dívidas, que venciam nesta quinta-feira, voltou a pressionar o mercado.

Marcel Andrade, head de renda variável da Vitreo, diz que ninguém aposta mais em uma quebra de empresas generalizada, mas o governo chinês é muito imprevisível e não dá para ter certeza sobre até onde está disposto a ir para salvar a incorporadora. Com a incerteza em alta, a busca foi por proteção, o que levou o dólar à vista a acumular uma alta de 1,17% na semana.

No cenário doméstico, hoje também tivemos notícias pouco animadoras. O IPCA-15, considerado a prévia da inflação oficial, acelerou 1,14% em setembro, na maior elevação para o mês desde 1994, acumulando uma alta superior a 10% nos últimos 12 meses.

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O saldo da semana foi positivo para o Ibovespa, que avançou 1,65%, mas a sexta-feira interrompeu uma sequência de três altas. O principal índice da bolsa brasileira recuou 0,69%, aos 113.282 pontos. O dólar à vista teve alta de 0,64%, a R$ 5,3438.

Uma solução para a questão dos precatórios parece encaminhada, mas a mais nova aceleração da inflação voltou a colocar pressão sobre os juros futuros, que também passam por ajustes pós-Copom.

O movimento de alta também teve fatores externos. Com a redução de estímulos sinalizada e projeções dos próprios dirigentes do Fed apontando para uma elevação de juros já em 2022, os principais contratos de DI seguiram o movimento das taxas americanas.

Veja tudo o que movimentou os mercados nesta sexta-feira, incluindo os principais destaques do noticiário corporativo e as ações com o melhor e o pior desempenho do índice na semana.

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CALOTE À VISTA
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Com restrições na China, Texas é a nova meca do bitcoin e outras criptomoedas? A energia barata e o baixo controle regulatório atraem os mineradores de moedas digitais para o sul dos Estados Unidos.

NOCAUTE
Hapvida (HAPV3) vence a SulAmérica (SULA11) na disputa pela HB Saúde. Empresa de São José do Rio Preto tem posição estratégica para os planos dos grandes players do setor de saúde no território nacional.

MAIOR LICITAÇÃO DA HISTÓRIA
Com edital aprovado pela Anatel, leilão do 5G está marcado para 4 de novembro. O 5G já é realidade nos Estados Unidos, China e boa parte dos países europeus, enquanto por aqui a preparação do edital completou três anos neste mês.

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