Relatório de emprego e inflação salvam o Ibovespa na semana; veja os destaques do período

A semana que termina seria de perda de 2% para o Ibovespa, mas duas notícias - uma ruim e outra menos pior - salvaram o índice de um mergulho.
Ontem, os números do relatório de emprego nos Estados Unidos mostraram a criação de 194 mil postos de trabalho, contra 500 mil esperados pelo mercado, em um reflexo do impacto da variante Delta sobre a economia norte-americana.
A informação levou o mercado a acreditar que a retirada de estímulos monetários nos EUA pode demorar mais tempo do que até então se esperava. O cenário beneficiaria a buscar por riscos em países emergentes.
No Brasil, o IBGE divulgou uma inflação medida pelo IPCA a 1,16% em setembro - maior nível para o mês desde 1994. Mas o dado foi menos pior do que o esperado, de alta de 1,25%, e concentrado em canais como energia elétrica e combustíveis.
Com o IPCA não surpreendendo para pior, não há riscos por enquanto de o mercado ter de aumentar ainda mais as projeções para o ciclo de alta da Selic, que tende a castigar uma economia capenga.
No saldo da semana, o Ibovespa registrou uma queda de apenas 0,06%, aos 112.833 pontos. Veja nesta matéria do desempenho dos mercados no período.
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1 - Escassez global, custo Brasil e os planos da Multilaser
Uma questão que afeta os mercados globais é a desorganização da cadeia de suprimentos. A escassez de componentes é ainda agravada por uma crise de frete, segundo o CEO da Multilaser, Alexandre Ostrowiecki.
Em entrevista ao Seu Dinheiro, o executivo reiterou a previsão do mercado de falta de suprimentos até meados do ano que vem, mas disse que a Multilaser tem vantagem no mercado local por ser a única fabricante nacional de memória semicondutora, um dos componentes mais críticos da cadeia.
Ostrowiecki também contou como o ‘custo Brasil’ acaba beneficiando a fabricante de eletrônicos e falou sobre as principais tendências das linhas de negócio para a companhia, que estreou recentemente na bolsa brasileira.
2 - A nova Oi, em entrevista exclusiva
Veterana no mercado de capitais, a Oi teve de se reinventar durante o processo de recuperação judicial, que ainda não acabou: o endividamento da companhia recuou de maneira drástica e o foco de suas operações mudou de telefonia móvel para fibra.
O mais recente passo da operadora foi a conclusão da venda do controle da V.tal, a divisão de infraestrutura de fibra da Oi. Na agenda da empresa, também está o leilão do 5G, que acontece em novembro.
Em entrevista, o CEO da companhia, Rodrigo Abreu, falou sobre as perspectivas dessa Oi mais enxuta, concorrência e desempenho dos papéis da operadora na B3. A matéria também traz um retrospecto da história da empresa e os números mais recentes.
3 - A lista de melhores ações do mês
A Vale deixou a lista de mais recomendadas entre as corretoras no mês de outubro. A mineradora sentiu o peso da queda do minério de ferro e abriu espaço para que, pela primeira vez desde o início deste formato de seleção, um ativo internacional aparecesse entre os mais recomendados pelos analistas.
O ranking das ações do mês é feito com base em uma consulta entre as principais corretoras do país. Dentro das carteiras recomendadas, os analistas indicam as suas três prediletas. Com o ranking nas mãos, selecionamos as que contaram com pelo menos duas indicações.
Veja o pódio de outubro nesta matéria.
4 - Os melhores FIIs de outubro
O Seu Dinheiro também publicou nesta semana uma matéria com os melhores Fundos Imobiliários para investir em outubro, segundo oito corretoras.
O favorito para o mês é um FII que pode lucrar com a alta da taxa básica de juros, que em geral provoca temores no setor. Com quatro recomendações, este fundo ocupa o primeiro lugar do pódio pela terceira vez consecutiva.
Quem acompanhou a nossa indicação no mês passado viu o FII recuar 0,50%. Apesar de negativo, o resultado ainda passa longe da queda de 1,24% do IFIX no período. A segunda posição ficou novamente tumultuada, com um empate triplo. Veja o ranking nesta matéria.
5 - Tesouro Direto mais barato
O investimento no Tesouro Direto vai ficar mais barato - e, consequentemente, mais rentável. O secretário do Tesouro Nacional, Jeferson Bittencourt, anunciou nesta semana que a plataforma de compra e venda de títulos públicos irá reduzir sua taxa de custódia de 0,25% para 0,20% ao ano a partir de janeiro de 2022.
Com a redução do custo, a rentabilidade do investidor também irá aumentar. A última redução da taxa de custódia do Tesouro Direto foi realizada em 2019, quando caiu de 0,30% para 0,25% ao ano. Confira os detalhes da mudança.
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