Quem tem medo da mordida do Leão? Não o acionista da Vale

O mercado brasileiro está com dor de barriga até agora da proposta de reforma do imposto de renda apresentada pelo governo na última sexta-feira. A tributação dos dividendos distribuídos por empresas e fundos imobiliários caiu mal, muito embora já fosse esperada.
Ainda tem muita água para rolar embaixo dessa ponte, porque as propostas ainda serão debatidas e votadas pelo Congresso, que deve modificá-las.
Não dá para descartar, por exemplo, uma possível redução da alíquota sobre os dividendos de empresas (15% em vez dos 20% anunciados), a criação de uma faixa de isenção para esses proventos e até mesmo a derrubada da tributação dos rendimentos distribuídos pelos FII.
Mesmo assim, investidores e analistas se debruçaram sobre suas contas na tentativa de prever o que vai ser dos ativos queridos por serem bons pagadores de proventos aos seus detentores. Será que eles vão se tornar menos atrativos e se desvalorizar?
Um dos exemplos que mais salta aos olhos é o da Vale. A mineradora pagou mais de R$ 34 bilhões em proventos referentes ao ano passado, e em relação ao primeiro trimestre deste ano, foi anunciado um pagamento de mais de R$ 10 bilhões.
Mas, pelo menos para os analistas do BTG Pactual, os acionistas da Vale que estão de olho nos gordos proventos não têm com que se preocupar quando o assunto é tributação de dividendos.
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Para eles, a ação da companhia não perde atratividade mesmo que os rendimentos sejam tributados em 20%. Pelo contrário, a Vale pode até pagar mais no curto prazo. Quem traz a análise para você é o repórter Victor Aguiar.
MERCADOS
• Pelo segundo dia consecutivo o Ibovespa precisou driblar as preocupações com as crises sanitária, política e hídrica para evitar um tombo. Com uma ajudinha das commodities e de recordes no exterior, o índice fechou apenas em leve queda, se segurando por pouco nos 127 mil pontos. Confira como foi a terça-feira dos mercados na matéria da Jasmine Olga.
• A Itaú Asset cortou a taxa de administração do BOVV11, transformando-o no ETF de Ibovespa mais barato do mercado. Até então, quem sustentava esse título era o BOVX11, lançado pela XP neste mês. Veja como ficou a taxa do fundo de índice do Itaú.
EMPRESAS
• A 3R Petroleum, que fez sua oferta pública inicial de ações (IPO) em novembro do ano passado, agora planeja uma nova captação de recursos, desta vez com a emissão de títulos de dívida. A oferta em estudo pode levantar até R$ 1,6 bilhão.
• A Votorantim Cimentos está expandindo seus domínios nas terras de Dom Quixote. A companhia anunciou hoje a compra integral da espanhola Cementos Balboa. Localizada na região de Extremadura, a aquisição possui capacidade instalada de produção de 1,6 milhão de toneladas de cimento por ano.
• Quem também está se expandindo geograficamente é a agência de classificação de risco Moody’s. A empresa anunciou a ampliação da atuação da sua plataforma de ratings Moody’s Local para o Brasil.
• A Boeing celebrou hoje a venda de 200 aviões 737 MAX para a United Airlines. O objetivo da transação, cujo valor não foi revelado, é atender o crescimento e a aceleração da demanda por viagens aéreas.
ECONOMIA
• O Tesouro Nacional fará sua primeira captação externa em 2021. O órgão anunciou hoje uma emissão de títulos soberanos em dólares no mercado global.
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