Campeonato espanhol do mundo coorporativo, renda fixa volta a respirar, aquisições da JBS e outros destaques de hoje

Quem acompanha futebol sabe que o Campeonato Espanhol, ou La Liga, não é um dos mais equilibrados do mundo.
E mesmo quem não acompanha tão de perto o esporte mais popular do planeta já ouviu falar, em algum momento, de Real Madrid e Barcelona.
Segundo levantamento divulgado recentemente pela Forbes, os dois clubes não são somente os mais valiosos da Espanha, mas também do mundo.
A predominância é impressionante. Dos 21 campeonatos nacionais disputados neste século, os dois clubes somados ganharam 17. Os outros quatro ficam divididos entre Valencia e Atlético de Madrid, este último campeão da temporada 2020/2021.
Mesmo que o último título tenha ficado na mão de um “intruso”, se você tivesse que apostar no campeão espanhol da temporada 2021/2022, provavelmente colocaria seu valoroso dinheiro em Barcelona ou Real Madrid, certo?
Esta lógica vale também para o mundo corporativo. Em sua coluna Sextou com Ruy, o analista Ruy Hungria explica por que empresas líderes em seus setores, com capital aberto, têm melhores condições para continuar uma trajetória de crescimento em relação a seus concorrentes de menor porte.
Leia Também
Aquele fatídico 9 de julho que mudou os rumos da bolsa brasileira, e o que esperar dos mercados hoje
O salvador da pátria para a Raízen, e o que esperar dos mercados hoje
E mais que isso, ele revela ser do time que defende investimentos em boas empresas listadas em Bolsa, em vez de direcionar esses recursos para abrir a própria empresa. Veja aqui por que ele veste essa camisa.
O que você precisa saber hoje
MERCADOS
De 2019 para cá, o investidor conservador assistiu a renda fixa se tornar pouco interessante, com os juros caindo a patamares nunca antes vistos. Mas agora, a realidade volta a sorrir para investimentos assim. Com o aumento dos juros, algumas aplicações atreladas à Selic e ao CDI podem ter retornos acima da inflação novamente. A Julia Wiltgen traz várias alternativas para você investir.
O que mexe com os mercados hoje? Sentindo a ressaca da Super Quarta, os mercados operam em baixa na manhã desta sexta-feira. Com a agenda fraca, o investidor deve ficar de olho nos papéis da Eletrobras no pregão de hoje, após a aprovação da MP que viabiliza a privatização da estatal que fez os ADRs da empresa dispararem no "after market" em Nova York.
EMPRESAS
Mais um passo de gigante. A Pilgrim’s Pride, subsidiária norte-americana da JBS, fechou acordo de US$ 952 milhões, ou R$ 4,7 bilhões, por duas operações da Kerry Consumer Foods, uma das maiores empresas do setor no Reino Unido e Irlanda.
E além de expandir geograficamente, a JBS tem procurado se posicionar em inovação dentro da indústria de alimentos. A companhia concluiu a aquisição da Vivera, a terceira maior produtora de proteínas à base de plantas da Europa. Em abril, o valor anunciado para a transação foi de 341 milhões de euros.
A Petrobras protocolou o registro de oferta para as ações da BR Distribuidora. A operação pode chegar ao valor total de R$ 11,542 bilhões considerando a cotação de fechamento das ações no pregão da última quarta-feira, 16, de R$ 26,42.
Quem quiser receber dividendos da Vale, tem até a próxima semana para comprar ações. A mineradora anunciou que vai remunerar seus acionistas, e que será considerada a posição de 23 de junho deste ano. Confira os valores aqui.
Quem também definiu pagamento de dividendos aos seus acionistas foi a Telefônica Brasil. O valor bruto de R$ 630 milhões será pago no formato de juros sobre capital próprio.
ECONOMIA
A produção de aço bruto tem resposta positiva no país e cresce 20,3% de abril para maio em comparação ao mesmo período de 2020. As vendas internas foram de 10 milhões de toneladas.
Este artigo foi publicado primeiramente no "Seu Dinheiro na sua manhã". Para receber esse conteúdo no seu e-mail, cadastre-se gratuitamente neste link.
Tamanho não é documento na bolsa: Ibovespa digere pacote enquanto aguarda balanço do Banco do Brasil
Além do balanço do Banco do Brasil, investidores também estão de olho no resultado do Nubank
Rodolfo Amstalden: Só um momento, por favor
Qualquer aposta que fizermos na direção de um trade eleitoral deverá ser permeada e contida pela indefinição em relação ao futuro
Cada um tem seu momento: Ibovespa tenta manter o bom momento em dia de pacote de Lula contra o tarifaço
Expectativa de corte de juros nos Estados Unidos mantém aberto o apetite por risco nos mercados financeiros internacionais
De olho nos preços: Ibovespa aguarda dados de inflação nos Brasil e nos EUA com impasse comercial como pano de fundo
Projeções indicam que IPCA de julho deve acelerar em relação a junho e perder força no acumulado em 12 meses
As projeções para a inflação caem há 11 semanas; o que ainda segura o Banco Central de cortar juros?
Dados de inflação no Brasil e nos EUA podem redefinir apostas em cortes de juros, caso o impacto tarifário seja limitado e os preços continuem cedendo
Felipe Miranda: Parada súbita ou razões para uma Selic bem mais baixa à frente
Uma Selic abaixo de 12% ainda seria bastante alta, mas já muito diferente dos níveis atuais. Estamos amortecidos, anestesiados pelas doses homeopáticas de sofrimento e pelo barulho da polarização política, intensificada com o tarifaço
Ninguém segura: Ibovespa tenta manter bom momento em semana de balanços e dados de inflação, mas tarifaço segue no radar
Enquanto Brasil trabalha em plano de contingência para o tarifaço, trégua entre EUA e China se aproxima do fim
O que Donald Trump e o tarifaço nos ensinam sobre negociação com pessoas difíceis?
Somos todos negociadores. Você negocia com seu filho, com seu chefe, com o vendedor ambulante. A diferença é que alguns negociam sem preparo, enquanto outros usam estratégias.
Efeito Trumpoleta: Ibovespa repercute balanços em dia de agenda fraca; resultado da Petrobras (PETR4) é destaque
Investidores reagem a balanços enquanto monitoram possível reunião entre Donald Trump e Vladimir Putin
Ainda dá tempo de investir na Eletrobras (ELET3)? A resposta é sim — mas não demore muito
Pelo histórico mais curto (como empresa privada) e um dividendo até pouco tempo escasso, a Eletrobras ainda negocia com um múltiplo de cinco vezes, mas o potencial de crescimento é significativo
De olho no fluxo: Ibovespa reage a balanços em dia de alívio momentâneo com a guerra comercial e expectativa com Petrobras
Ibovespa vem de três altas seguidas; decisão brasileira de não retaliar os EUA desfaz parte da tensão no mercado
Rodolfo Amstalden: Como lucrar com o pegapacapá entre Hume e Descartes?
A ocasião faz o ladrão, e também faz o filósofo. Há momentos convidativos para adotarmos uma ou outra visão de mundo e de mercado.
Complicar para depois descomplicar: Ibovespa repercute balanços e início do tarifaço enquanto monitora Brasília
Ibovespa vem de duas leves altas consecutivas; balança comercial de julho é destaque entre indicadores
Anjos e demônios na bolsa: Ibovespa reage a balanços, ata do Copom e possível impacto de prisão de Bolsonaro sobre tarifaço de Trump
Investidores estão em compasso de espera quanto à reação da Trump à prisão domiciliar de Bolsonaro
O Brasil entre o impulso de confrontar e a necessidade de negociar com Trump
Guerra comercial com os EUA se mistura com cenário pré-eleitoral no Brasil e não deixa espaço para o tédio até a disputa pelo Planalto no ano que vem
Felipe Miranda: Em busca do heroísmo genuíno
O “Império da Lei” e do respeito à regra, tão caro aos EUA e tão atrelado a eles desde Tocqueville e sua “Democracia na América”, vai dando lugar à necessidade de laços pessoais e lealdade individual, no que, inclusive, aproxima-os de uma caracterização tipicamente brasileira
No pain, no gain: Ibovespa e outras bolsas buscam recompensa depois do sacrifício do último pregão
Ibovespa tenta acompanhar bolsas internacionais às vésperas da entra em vigor do tarifaço de Trump contra o Brasil
Gen Z stare e o silêncio que diz (muito) mais do que parece
Fomos treinados a reconhecer atenção por gestos claros: acenos, olho no olho, perguntas bem colocadas. Essa era a gramática da interação no trabalho. Mas e se os GenZs estiverem escrevendo com outra sintaxe?
Sem trégua: Tarifaço de Trump desata maré vermelha nos mercados internacionais; Ibovespa também repercute Vale
Donald Trump assinou na noite de ontem decreto com novas tarifas para mais de 90 países que fazem comércio com os EUA; sobretaxa de 50% ao Brasil ficou para a semana que vem
A ação que caiu com as tarifas de Trump mas, diferente de Embraer (EMBR3), ainda não voltou — e segue barata
Essas ações ainda estão bem abaixo dos níveis de 8 de julho, véspera do anúncio da taxação ao Brasil — o que para mim é uma oportunidade, já que negociam por apenas 4 vezes o Ebitda