Segundo tempo do mercado, dados de PMI e outros destaques
Peço licença aos leitores corintianos e vou usar uma frase atribuída ao folclórico Vicente Matheus. Afinal, chegamos ao meio do ano, mas "o jogo só acaba quando termina".
É óbvio e é redundante, e talvez por isso mesmo seja potente. Não importa o que aconteceu até agora; se há tempo, há chance de mudança.
Continuando no mundo futebolístico, vamos cruzar o oceano. Na segunda-feira (28), a Eurocopa nos mostrou mais uma vez que o ex-presidente do Corinthians tinha razão.
Oitavas de final do torneio, a Espanha chegou aos 40 do segundo tempo vencendo a Croácia por 3 a 1. Em minutos, os croatas fizeram dois gols e levaram o jogo à prorrogação; a seleção espanhola acabou vencendo por 5 a 3, mas não sem passar por um belo sufoco.
A história se repetiu horas mais tarde. A França vencia a Suíça pelos mesmos 3 a 1 até os 36 do segundo tempo — e os suíços, conhecidos por não serem lá muito ofensivos, fizeram dois gols nos minutos finais. A partida foi para os pênaltis e, veja só: os azarões eliminaram os franceses, atuais campeões do mundo.
Digo tudo isso porque hoje, dia 1º de julho, começa a segunda metade do ano. E, embora o balanço do primeiro semestre seja importante, ele não é definitivo: a bola segue rolando e o jogo pode ter viradas.
Leia Também
A mensagem do Copom para a Selic, juros nos EUA, eleições no Brasil e o que mexe com seu bolso hoje
Os testes da família Bolsonaro, o sonho de consumo do Magalu (MGLU3), e o que move a bolsa hoje
Bolsa, dólar, criptomoedas, FIIs, renda fixa, BDRs... o Seu Dinheiro começa hoje a publicar uma série de matérias especiais, analisando as perspectivas de cada classe de ativos para os próximos seis meses.
Quem ganhou de goleada no primeiro tempo pode levar uma virada? E quem jogou mal nos primeiros 45 minutos pode voltar ao campo com outra postura para a etapa final da partida?
Começamos a série com a bolsa: a Jasmine Olga ouviu os treinadores mais gabaritados e os comentaristas mais experientes para falar sobre o que vem por aí no mercado de ações. O Ibovespa subiu 6,54% no primeiro semestre — será possível ampliar a vantagem, ou o time será castigado daqui em diante?
Prever o futuro dos investimentos é sempre uma tarefa difícil. Mas, como diria Vicente Matheus, "quem está na chuva é pra se queimar"...
O que você precisa saber hoje
MERCADOS
O que mexe com os mercados hoje? Os índices do gerente de compras (PMI) de importantes países — uma referência para a atividade econômica — devem ser divulgados ao longo do dia. Mas o medo da variante delta da Covid-19 deve colocar pressão sobre os ganhos no primeiro pregão de julho.
Estamos entrando no 2º semestre e assuntos como inflação, aumento da Selic e Reforma Tributária já ocupam seus lugares nas agendas. Esse conjunto de fatores deve impactar os fundos imobiliários, mas ainda há uma boa opção para se proteger. Na coluna Décimo Andar, o Caio Araújo dividiu uma alternativa para enfrentar esse período. Confira aqui.
EMPRESAS
Uma das operações mais esperadas de 2021 está praticamente finalizada. A Petrobras definiu que venderá sua participação na BR Distribuidora ao preço de R$ 26 por ação, em uma oferta pública de ações. Com isso, a estatal vai zerar sua participação no capital da companhia.
Ainda falando nela, a Petrobras antecipou o pagamento de dívida no valor de R$ 2,2 bilhões com o fundo de pensão dos funcionários. O pré-pagamento está alinhado ao processo de gestão de passivos da companhia, melhorando a liquidez e reduzindo a despesa com juros.
Duas das empresas mais acompanhadas pelos investidores na bolsa vão pagar remuneração aos seus acionistas. Magazine Luiza e Hapvida aprovaram quase R$ 170 milhões em Juros sobre Capital Próprio, sendo o maior montante, de R$ 100 milhões, da varejista. Veja mais detalhes aqui.
Empreendimentos imobiliários de alto padrão geralmente acabam atraindo investidores. É o caso do Complexo JK, na capital paulista. A BR Properties vendeu 20% do ativo para um fundo administrado pelo BTG Pactual.
A Ânima Educação fechou acordo com um fundo imobiliário da Vinci por R$ 171 milhões. O contrato é no formato sale & leaseback, ou seja, quando um imóvel é vendido e alugado de volta. O negócio dá continuidade ao processo de desalavancagem da companhia.
ECONOMIA
A produção nacional de petróleo cresceu 5,7% no último ano, liderada pela região do pré-sal, que apresentou em média 2 milhões de barris por dia, equivalentes a 69,4% da produção do país. Além disso, a região também teve papel importante na produção de gás natural, que aumentou 4,3% em 2020.
Este artigo foi publicado primeiramente no "Seu Dinheiro na sua manhã". Para receber esse conteúdo no seu e-mail, cadastre-se gratuitamente neste link.
É o fim da pirâmide corporativa? Como a IA muda a base do trabalho, ameaça os cargos de entrada e reescreve a carreira
As ofertas de emprego para posições de entrada tiveram fortes quedas desde 2024 em razão da adoção da IA. Como os novos trabalhadores vão aprender?
As dicas para quem quer receber dividendos de Natal, e por que Gerdau (GGBR4) e Direcional (DIRR3) são boas apostas
O que o investidor deve olhar antes de investir em uma empresa de olho dos proventos, segundo o colunista do Seu Dinheiro
Tsunami de dividendos extraordinários: como a taxação abre uma janela rara para os amantes de proventos
Ainda que a antecipação seja muito vantajosa em algumas circunstâncias, é preciso analisar caso a caso e não se animar com qualquer anúncio de dividendo extraordinário
Quais são os FIIs campeões de dezembro, divulgação do PIB e da balança comercial e o que mais o mercado espera para hoje
Sete FIIs disputam a liderança no mês de dezembro; veja o que mais você precisa saber hoje antes de investir
Copel (CPLE3) é a ação do mês, Ibovespa bate novo recorde, e o que mais movimenta os mercados hoje
Empresa de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, a Copel é a favorita para investir em dezembro. Veja o que mais você precisa saber sobre os mercados hoje
Mais empresas no nó do Master e Vorcaro, a escolha do Fed e o que move as bolsas hoje
Titan Capital surge como peça-chave no emaranhado de negócios de Daniel Vorcaro, envolvendo mais de 30 empresas; qual o risco da perda da independência do Fed, e o que mais o investidor precisa saber hoje
A sucessão no Fed: o risco silencioso por trás da queda dos juros
A simples possibilidade de mudança no comando do BC dos EUA já começou a mexer na curva de juros, refletindo a percepção de que o “jogo” da política monetária em 2026 será bem diferente do atual
Tony Volpon: Bolhas não acabam assim
Wall Street vivencia hoje uma bolha especulativa no mercado de ações? Entenda o que está acontecendo nas bolsas norte-americanas, e o que a inteligência artificial tem a ver com isso
As lições da Black Friday para o universo dos fundos imobiliários e uma indicação de FII que realmente vale a pena agora
Descontos na bolsa, retorno com dividendos elevados, movimentos de consolidação: que tipo de investimento realmente compensa na Black Friday dos FIIs?
Os futuros dividendos da Estapar (ALPK3), o plano da Petrobras (PETR3), as falas de Galípolo e o que mais move o mercado
Com mudanças contábeis, Estapar antecipa pagamentos de dividendos. Petrobras divulga seu plano estratégico, e presidente do BC se mantém duro em sua política de juros
Jogada de mestre: proposta da Estapar (ALPK3) reduz a espera por dividendos em até 8 anos, ações disparam e esse pode ser só o começo
A companhia possui um prejuízo acumulado bilionário e precisaria de mais 8 anos para conseguir zerar esse saldo para distribuir dividendos. Essa espera, porém, pode cair drasticamente se duas propostas forem aprovadas na AGE de dezembro.
A decisão de Natal do Fed, os títulos incentivados e o que mais move o mercado hoje
Veja qual o impacto da decisão de dezembro do banco central dos EUA para os mercados brasileiros e o que deve acontecer com as debêntures incentivadas, isentas de IR
Corte de juros em dezembro? O Fed diz talvez, o mercado jura que sim
Embora a maioria do mercado espere um corte de 25 pontos-base, as declarações do Fed revelam divisão interna: há quem considere a inflação o maior risco e há quem veja a fragilidade do mercado de trabalho como a principal preocupação
Rodolfo Amstalden: O mercado realmente subestima a Selic?
Dentro do arcabouço de metas de inflação, nosso Bacen dá mais cavalos de pau do que a média global. E o custo de se voltar atrás para um formulador de política monetária é quase que proibitivo. Logo, faz sentido para o mercado cobrar um seguro diante de viradas possíveis.
As projeções para a economia em 2026, inflação no Brasil e o que mais move os mercados hoje
Seu Dinheiro mostra as projeções do Itaú para os juros, inflação e dólar para 2026; veja o que você precisa saber sobre a bolsa hoje
Os planos e dividendos da Petrobras (PETR3), a guerra entre Rússia e Ucrânia, acordo entre Mercosul e UE e o que mais move o mercado
Seu Dinheiro conversou com analistas para entender o que esperar do novo plano de investimentos da Petrobras; a bolsa brasileira também reflete notícias do cenário econômico internacional
Felipe Miranda: O paradoxo do banqueiro central
Se você é explicitamente “o menino de ouro” do presidente da República e próximo ao ministério da Fazenda, é natural desconfiar de sua eventual subserviência ao poder Executivo
Hapvida decepciona mais uma vez, dados da Europa e dos EUA e o que mais move a bolsa hoje
Operadora de saúde enfrenta mais uma vez os mesmos problemas que a fizeram despencar na bolsa há mais dois anos; investidores aguardam discurso da presidente do Banco Central Europeu (BCE) e dados da economia dos EUA
CDBs do Master, Oncoclínicas (ONCO3), o ‘terror dos vendidos’ e mais: as matérias mais lidas do Seu Dinheiro na semana
Matéria sobre a exposição da Oncoclínicas aos CDBs do Banco Master foi a mais lida da semana; veja os destaques do SD
A debandada da bolsa, pessimismo global e tarifas de Trump: veja o que move os mercados hoje
Nos últimos anos, diversas empresas deixaram a B3; veja o que está por trás desse movimento e o que mais pode afetar o seu bolso