Ibovespa em dia de nova taxa Selic expõe tensão; veja os destaques desta quarta

O Banco Central divulgou há pouco a elevação da taxa básica de juros, a Selic, de 4,25% para 5,25%. Essa alta de 1,00 ponto percentual já vinha sendo antecipada e esperada pelo mercado financeiro, mas isso não impediu que o pregão pré-Copom desta quarta-feira fosse marcado pela cautela. E o Ibovespa que o diga.
Receios sobre o ritmo de crescimento da economia americana levaram aversão ao risco às bolsas em Wall Street, o que respingou na B3, onde os investidores já estavam de cabelo em pé com o clima político em Brasília e a preocupação com o teto de gastos.
O resultado foi mais uma sessão de intensa volatilidade e sem uma direção definida. O câmbio e os juros futuros até fecharam o dia mais comportados, mas o Ibovespa não escapou da queda de 1,44%, aos 121.801 pontos.
Pesando a expectativa de um aumento da Selic, dados mistos da economia americana e as dúvidas com relação aos passos do governo federal, o dólar à vista chegou a subir mais de 1% na máxima, mas encerrou o dia em leve queda de 0,13%, aos R$ 5,1858.
Com as apostas de alta de no mínimo 0,75 ponto percentual já feitas, o mercado de juros se ajustou de forma marginal, refletindo principalmente a piora do cenário fiscal.
Confira também os destaques do noticiário corporativo:
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- Após o IPO da Raízen, Goldman Sachs melhora avaliação para os papéis da Cosan (CSAN3), mas recomendação permanece neutra;
- Bradesco tem forte queda após balanço do segundo trimestre;
- Já o resultado da Rede D'Or agradou. O Bank of America vê um potencial de alta de até 40% para as ações da rede de hospitais.
Veja tudo o que movimentou os mercados nesta quarta-feira, incluindo os principais destaques do pregão e as ações com o melhor e o pior desempenho.
DIVERSIFICAÇÃO EM CRIPTOMOEDAS
ETF de Ethereum, QETH11 chega a disparar mais de 10% na sua estreia na B3. Novo fundo de índice segue as cotações da segunda principal criptomoeda do mercado, e coloca Brasil à frente dos EUA em número de ETFs de cripto.
INSISTÊNCIA OU INTERVENÇÃO?
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DISPUTA DOS BANCOS DIGITAIS
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