A receita do dr. Copom: +0,75 ponto de Selic na veia
O Copom cumpriu as expectativas e aumentou a Selic ao nível de 3,5%. No entanto, o comunicado trouxe algumas surpresas
Você já deve ter ouvido algo assim: "Para ter uma economia saudável, use Selic a 3,5%! A nova taxa de juros, com 0,75 ponto a mais que a versão anterior, ajuda a manter os preços sob controle!"
Pois é: o roteiro da decisão do Copom desta quarta-feira era tão previsível que poderia ser um desses comerciais de pasta de dente. Afinal, olhando para as projeções do mercado, 9 em cada 10 especialistas recomendavam o tratamento...
Mas assim como a saúde bucal não se resume à escovação, a política monetária não é definida somente pela Selic. E o que os investidores realmente queriam saber é a continuidade do tratamento: afinal, como o dr. Banco Central pretende eliminar as cáries inflacionárias no longo prazo?
A bula com a prescrição da Selic a 3,5% trouxe algumas pistas do que será feito. O Copom deu a entender que, na consulta de junho, poderá até prescrever um novo aumento de 0,75 pp na taxa de juros. Uma postura que pegou muitos de surpresa — e que vai render algumas dores de dente ao mercado na sessão desta quinta.
A Jasmine Olga acompanhou a visita ao dentista e trouxe todos os detalhes da decisão do Copom nesta matéria. Nós também preparamos um material especial, comparando os últimos comunicados de juros do BC — assim fica mais fácil ver quais foram as mudanças. É só clicar aqui para ter acesso.
Mercados
Na bolsa, a tradicional cautela pré-Copom não deu as caras: com todo o mercado já precificando o aumento de 0,75 ponto na Selic, os investidores tiveram um dia calmo — o Ibovespa subiu mais de 1%. Confira o que movimentou o dia na cobertura completa de mercados.
Leia Também
Parecia que a estreia da PetroRecôncavo na B3 seria toda torta: as ações abriram em queda, mesmo após a companhia precificar seus ativos abaixo do piso do IPO. Mas, com o Ibovespa ganhando força ao longo do dia, o mercado passou a olhar para a novata com carinho — e, no fim do pregão, os papéis tiveram alta de 5,83%.
Empresas
“Gigante de Aço” é o nome de um filme hollywoodiano, mas poderia ser a nova alcunha da Gerdau. O balanço trimestral surpreendeu até as projeções mais otimistas, sustentado pela combinação entre demanda aquecida e preços elevados. Eu dei mais detalhes sobre os resultados da siderúrgica nesta matéria.
Outra empresa que ficou acima das expectativas dos analistas foi a atacadista Assaí. Em seu primeiro balanço após a cisão com o Grupo Pão de Açúcar, a empresa reportou um lucro de R$ 240 milhões — duas vezes maior que o ganho do mesmo período do ano passado.
Economia
Se você desse de cara com Warren Buffett algum dia, o que perguntaria a ele? A oportunidade mais recente para absorver um pouco da sabedoria do lendário megainvestidor surgiu na conferência anual da Berkshire Hathaway; você confere suas cinco lições sobre investimentos, incluindo o Bitcoin, neste vídeo.
A produção industrial brasileira, que teve um ciclo de nove altas consecutivas interrompido em fevereiro, teve mais um mês de retração. O indicador recuou 2,4% em março e intensificou a perda de 1% que já havia sido registrada no mês anterior.
Política
Quem achou que o impasse do Orçamento 2021 já estava resolvido e que o mercado brasileiro teria alguns dias de paz acaba de quebrar a cara. Segundo o Estadão, parlamentares e membros da ala política do governo se uniram para articular uma derrubada parcial dos vetos ao texto feitos pelo presidente Jair Bolsonaro.
Opinião
Quem tem medo da inflação? O bicho-papão preferido dos investidores brasileiros é o tema da conversa de Felipe Miranda, sócio-fundador e CIO da Empiricus, com os leitores de sua coluna “Exile on Wall Street”.
As lições do Chile para o Brasil, ata do Copom, dados dos EUA e o que mais movimenta a bolsa hoje
Chile, assim como a Argentina, vive mudanças políticas que podem servir de sinal para o que está por vir no Brasil. Mercado aguarda ata do Banco Central e dados de emprego nos EUA
Chile vira a página — o Brasil vai ler ou rasgar o livro?
Não por acaso, ganha força a leitura de que o Chile de 2025 antecipa, em diversos aspectos, o Brasil de 2026
Felipe Miranda: Uma visão de Brasil, por Daniel Goldberg
O fundador da Lumina Capital participou de um dos episódios de ‘Hello, Brasil!’ e faz um diagnóstico da realidade brasileira
Dividendos em 2026, empresas encrencadas e agenda da semana: veja tudo que mexe com seu bolso hoje
O Seu Dinheiro traz um levantamento do enorme volume de dividendos pagos pelas empresas neste ano e diz o que esperar para os proventos em 2026
Como enterrar um projeto: você já fez a lista do que vai abandonar em 2025?
Talvez você ou sua empresa já tenham sua lista de metas para 2026. Mas você já fez a lista do que vai abandonar em 2025?
Flávio Day: veja dicas para proteger seu patrimônio com contratos de opções e escolhas de boas ações
Veja como proteger seu patrimônio com contratos de opções e com escolhas de boas empresas
Flávio Day nos lembra a importância de ter proteção e investir em boas empresas
O evento mostra que ainda não chegou a hora de colocar qualquer ação na carteira. Por enquanto, vamos apenas com aquelas empresas boas, segundo a definição de André Esteves: que vão bem em qualquer cenário
A busca pelo rendimento alto sem risco, os juros no Brasil, e o que mais move os mercados hoje
A janela para buscar retornos de 1% ao mês na renda fixa está acabando; mercado vai reagir à manutenção da Selic e à falta de indicações do Copom sobre cortes futuros de juros
Rodolfo Amstalden: E olha que ele nem estava lá, imagina se estivesse…
Entre choques externos e incertezas eleitorais, o pregão de 5 de dezembro revelou que os preços já carregavam mais política do que os investidores admitiam — e que a Bolsa pode reagir tanto a fatores invisíveis quanto a surpresas ainda por vir
A mensagem do Copom para a Selic, juros nos EUA, eleições no Brasil e o que mexe com seu bolso hoje
Investidores e analistas vão avaliar cada vírgula do comunicado do Banco Central para buscar pistas sobre o caminho da taxa básica de juros no ano que vem
Os testes da família Bolsonaro, o sonho de consumo do Magalu (MGLU3), e o que move a bolsa hoje
Veja por que a pré-candidatura de Flávio Bolsonaro à presidência derrubou os mercados; Magazine Luiza inaugura megaloja para turbinar suas receitas
O suposto balão de ensaio do clã Bolsonaro que furou o mercado: como fica o cenário eleitoral agora?
Ainda que o processo eleitoral esteja longe de qualquer definição, a reação ao anúncio da candidatura de Flávio Bolsonaro deixou claro que o caminho até 2026 tende a ser marcado por tensão e volatilidade
Felipe Miranda: Os últimos passos de um homem — ou, compre na fraqueza
A reação do mercado à possível candidatura de Flávio Bolsonaro reacende memórias do Joesley Day, mas há oportunidade
Bolha nas ações de IA, app da B3, e definições de juros: veja o que você precisa saber para investir hoje
Veja o que especialista de gestora com mais de US$ 1,5 trilhão em ativos diz sobre a alta das ações de tecnologia e qual é o impacto para o mercado brasileiro. Acompanhe também a agenda da semana
É o fim da pirâmide corporativa? Como a IA muda a base do trabalho, ameaça os cargos de entrada e reescreve a carreira
As ofertas de emprego para posições de entrada tiveram fortes quedas desde 2024 em razão da adoção da IA. Como os novos trabalhadores vão aprender?
As dicas para quem quer receber dividendos de Natal, e por que Gerdau (GGBR4) e Direcional (DIRR3) são boas apostas
O que o investidor deve olhar antes de investir em uma empresa de olho dos proventos, segundo o colunista do Seu Dinheiro
Tsunami de dividendos extraordinários: como a taxação abre uma janela rara para os amantes de proventos
Ainda que a antecipação seja muito vantajosa em algumas circunstâncias, é preciso analisar caso a caso e não se animar com qualquer anúncio de dividendo extraordinário
Quais são os FIIs campeões de dezembro, divulgação do PIB e da balança comercial e o que mais o mercado espera para hoje
Sete FIIs disputam a liderança no mês de dezembro; veja o que mais você precisa saber hoje antes de investir
Copel (CPLE3) é a ação do mês, Ibovespa bate novo recorde, e o que mais movimenta os mercados hoje
Empresa de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, a Copel é a favorita para investir em dezembro. Veja o que mais você precisa saber sobre os mercados hoje
Mais empresas no nó do Master e Vorcaro, a escolha do Fed e o que move as bolsas hoje
Titan Capital surge como peça-chave no emaranhado de negócios de Daniel Vorcaro, envolvendo mais de 30 empresas; qual o risco da perda da independência do Fed, e o que mais o investidor precisa saber hoje