Da B3 para a Nasdaq, o que está por trás da ‘carreira internacional’ do Banco Inter
Na minha lista de talentos ocultos de utilidade duvidosa, o que mais me rendeu notoriedade na internet foi me tornar modelo de mão involuntária do Banco Inter.
Certa vez eu fotografei minha mão segurando meu próprio cartão laranja do banco digital para ilustrar uma reportagem que escrevi para o Seu Dinheiro, e meus colegas gostaram tanto que a utilizam até hoje em outras matérias.
Mais que isso: outros sites começaram a replicar a imagem (não vou entrar aqui na questão de direitos autorais), que começou a se tornar conhecida até por quem não é leitor do Seu Dinheiro. Vejo isso no mínimo como um reconhecimento do meu talento menos oculto para fazer minhas próprias unhas, incluindo as da mão esquerda, aquela que segurava o cartão.
Pois eis que hoje volto das férias para me deparar novamente com a minha mão na manchete da home do Seu Dinheiro. Mas, desta vez, havia um detalhe diferente: a unha do polegar estava “pintada” com a imagem da bandeira dos Estados Unidos.
Claro que era uma montagem do Andrei, nosso designer, que tem o talento nem um pouco oculto de tornar realistas as cenas mais insólitas. Até porque eu jamais me renderia à moda da nail art (podem me cobrar), e nem que eu quisesse teria habilidade para isso (talentos também têm limites).
Mas é claro que você não está aqui para saber da minha carreira de modelo incidental ou dos meus segredos de manicure. A minha foto com o cartão do Inter ganhou contornos internacionais (sem trocadilho), porque o banco decidiu dar um novo passo para explorar melhor os seus próprios talentos.
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O Brasil ficou pequeno para o banco digital, cujas units negociadas na B3 já acumulam alta de 128% neste ano. Agora o Inter quer trocar a bolsa brasileira pela americana Nasdaq e de quebra fechou um acordo com a talentosa e nada discreta Stone, que envolve compra de participação, um acordo de acionistas e parcerias operacionais.
O anúncio levou as units do Inter a dispararem mais de 25% hoje, maior alta do Ibovespa no dia com folga. O Vinícius Pinheiro conta detalhes dos planos do banco nesta matéria. Quem sabe agora a minha foto não atinge fama internacional?
MERCADOS
• E por falar em Nasdaq, a bolsa americana de tecnologia ficou um pouco mais acessível ao investidor brasileiro. Estreou hoje na B3 o primeiro ETF da América Latina baseado no índice Nasdaq-100. Com um investimento mínimo de R$ 10, você pode investir em gigantes como Facebook, Apple, Google e Microsoft.
• Além dos grandes nomes da tecnologia, outro investimento promissor chegou mais perto dos pequenos investidores nesta segunda. A gestora Vitreo anunciou a criação do primeiro fundo com 100% do patrimônio exposto à indústria da cannabis para o varejo. Saiba mais.
• O Ibovespa pegou carona com Wall Street hoje, que foi impulsionada por mais uma fala tranquilizadora do Fed a respeito da inflação. O principal índice da B3 encerrou o dia aos 124 mil pontos, o maior patamar desde janeiro. Já as preocupações do cenário interno seguraram a queda do dólar, que fechou a R$ 5,32.
EMPRESAS
• No duelo de titãs da bolsa brasileira, a Vale levou a melhor sobre a Petrobras no quesito dinheiro em caixa pela primeira vez na última década. Um levantamento da Economatica mostrou que, enquanto o caixa da petroleira encolheu 18,5% nos últimos dez anos, o da mineradora engordou quase 500% no mesmo período. Entenda.
ECONOMIA
• Será que a criptomoeda do vira-lata caramelo vem aí? Se depender do Banco Central do Brasil, parece que sim. A instituição lançou as diretrizes gerais para a criação de uma CBDC (Moeda Digital de Banco Central, da sigla em inglês) brasileira.
• A Receita Federal liberou hoje a consulta ao 1º lote de restituição do Imposto de Renda 2021. Essa será a maior leva já liberada pelo Fisco até hoje, com um valor total de R$ 6 bilhões. Saiba se você já está entre os contemplados.
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