Ibovespa abandona mínimas após fala de Campos Neto, mas segue abaixo dos 118 mil pontos; dólar opera estável
Com o cenário externo ainda inspirando cautela, o Ibovespa abre mais um dia em queda nesta segunda-feira (17).

A onda de aversão ao risco que atingiu os mercados financeiros globais parece longe do fim. Com a variante delta do coronavírus gerando incerteza e os sinais de desaceleração da atividade econômica da China ganhando força, sobra pouco espaço para tomada de risco no Ibovespa hoje (17).
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Por aqui, ainda teremos uma agenda política cheia pela frente. Está prevista para hoje a leitura do novo relatório da reforma do imposto de renda e sua votação na Câmara dos Deputados. Originalmente, a pauta estava prevista para ser discutida na semana passada, mas o relator Celso Sabino acatou os pedidos de mudanças dos líderes da Casa.
O tempo extra, no entanto, não parece ter garantido uma base de apoio para a aprovação. Mais cedo, o conselho que reúne os secretários de Fazenda estaduais publicou uma carta pedindo a não aprovação das mudanças. Além disso, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, afirmou que os parlamentares ainda não encontraram um meio termo para a proposta.
Zerando os ganhos de 2021, o Ibovespa opera mais uma vez em queda. Depois de renovar as mínimas do dia, abaixo dos 11 mil pontos, os ativos locais se recuperaram de olho na participação do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em evento.
O presidente do BC voltou a mostrar uma postura firme contra a inflação e disse que a instituição fará o possível para cumprir a meta e ancorar as expectativas de elevação dos preços. Por volta das 16h10, o principal índice da bolsa brasileira recuava 1,73%, aos 117.122 pontos, nível mais baixo desde o dia1 de abril. Influenciado por dados mistos nos Estados Unidos, o dólar à vista opera próximo da estabilidade, em leve queda de 0,18%. Segundo Victor Benndorf, da Apollo Investimentos, a perspectiva de uma Selic mais elevada é o que segura o câmbio.
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Com o fim da temporada de balanços, o noticiário corporativo, que esteve agitado nos últimos dias, começa a desacelerar. Segundo dados da Bloomberg, 49% das empresas do Ibovespa apresentaram um resultado acima do consenso de mercado.
Os dados que movimentam os negócios
Depois dos dados do varejo chinês decepcionarem, hoje foi a vez dos Estados Unidos. O país registrou uma queda de 1,1% em julho nas vendas no varejo, bem acima da queda de 0,03% que estava sendo projetada pelo mercado. Já a produção industrial subiu 0,9%, acima da previsão de 0,5%.
O resultado leva as bolsas em Wall Street a operarem no vermelho, com uma queda próxima de 1%. Vale lembrar que a desaceleração da atividade nos países desenvolvidos podem pressionar o desempenho do setor de commodities, já que indica uma demanda menos aquecida do que o inicialmente projetado.
Crise no Afeganistão
A crise geopolítica no Oriente Médio também segue sendo um fator de cautela para os investidores. A tomada do poder em Cabul pelo Taliban surpreendeu a todos e traz incertezas sobre a configuração político-econômica da região. Ontem a situação impactou negativamente o preço do petróleo, mas, nesta tarde, a commodity busca alguma recuperação.
Sobe e desce do Ibovespa
Confira as maiores altas do dia:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
YDUQ3 | Yduqs ON | R$ 24,94 | 4,97% |
CMIG4 | Cemig PN | R$ 11,67 | 2,55% |
UGPA3 | Ultrapar ON | R$ 15,97 | 1,33% |
VIVT3 | Telefônica Brasil ON | R$ 42,94 | 1,04% |
QUAL3 | Qualicorp ON | R$ 19,78 | 0,46% |
Confira as maiores quedas:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
LWSA3 | Locaweb ON | R$ 21,69 | -8,67% |
EMBR3 | Embraer ON | R$ 18,08 | -7,04% |
JHSF3 | JHSF ON | R$ 6,45 | -5,98% |
BIDI11 | Banco Inter unit | R$ 60,63 | -5,56% |
USIM5 | Usiminas PNA | R$ 18,99 | -5,19% |
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