‘Petrobras (PETR3; PETR4) é um problema’, diz Bolsonaro; ação da estatal acumula queda de 5% no ano
Bolsonaro falou sobre a estatal na cúpula do G20, em Roma; CEO da petroleira, Joaquim Silva e Luna, acredita que companhia vem gerando ‘valor à sociedade’ – entenda

Um dia após a Petrobras perder R$ 23 bilhões em valor de mercado por medo de ingerência política do governo, o presidente Jair Bolsonaro afirmou neste sábado, durante a cúpula do G20, em Roma, que a estatal "é um problema". A declaração foi feita em uma conversa informal com o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, que citou os grandes recursos petrolíferos do Brasil.
"A Petrobras é um problema, mas estamos quebrando monopólios, com reação muito grande. Há pouco tempo, era uma empresa de um partido político. Mudamos isso", disse Bolsonaro a Erdogan, por meio de um intérprete. A gravação do diálogo foi divulgada pelo jornalista Jamil Chade, do UOL.
Em meio à dificuldade de conter a alta dos combustíveis, que afeta a popularidade do governo, o presidente e o ministro da Economia, Paulo Guedes, têm feito uma série de ataques à Petrobras nas últimas semanas. Em transmissão ao vivo nas redes sociais na última quinta-feira, o chefe do Executivo chegou a afirmar que a estatal deveria dar menos lucro, o que fez as ações da empresa tombarem na Bolsa de Valores.
'Objetivo da Petrobras é retornar valor à sociedade e aos acionistas' X Alta dos combustíveis
Na tradicional coletiva de imprensa após a divulgação dos dados do terceiro trimestre, o presidente da Estatal, general Joaquim Silva e Luna afirmou que a Petrobras "continuará atuando com disciplina de capital, investindo em ativos com altas taxas de retorno, com foco na geração de valor para a sociedade. O resultado numérico desse trabalho é traduzido em lucro”.
Entretanto, ele enfatizou: "mas é bom enfatizar que a Petrobras não persegue o lucro pelo lucro, o nosso objetivo é retornar valor para os nossos acionistas e para a sociedade, por meio de impostos, dividendos e geração de empregos e investimentos, que dentro do contexto da transição energética devem ser acelerados".
As falas foram mal recebidas pelo mercado e os papéis da empresa aceleraram a queda na tarde desta sexta-feira (29). Recentemente, Silva e Luna falou que tudo que passa de R$ 2 no preço da gasolina não é responsabilidade da Petrobras. Confira a análise sobre o preço do combustível no nosso Instagram.
Leia Também
Veja abaixo e aproveite para nos seguir no Instagram (basta clicar aqui). Lá entregamos aos leitores análises de investimentos, notícias relevantes para o seu patrimônio, oportunidades de compra na bolsa, insights sobre carreira e empreendedorismo e muito mais.
O presidente da estatal ainda reiterou que não controla a cotação internacional do petróleo, uma das variáveis consideradas no reajuste do preço dos combustíveis. Por fim, Silva e Luna lembrou que a Petrobras obedece a lei e, por isso, não pode segurar os preços dos combustíveis.
Economia brasileira e eleições: o que diz Bolsonaro?
Bolsonaro ainda disse a Erdogan que a economia brasileira está se recuperando da crise da covid-19. "Economia voltando bem forte. A mídia, como sempre, atacando. Estamos resistindo bem. Não é fácil ser chefe de Estado em qualquer lugar do mundo", afirmou, sem citar a disparada da inflação. A escalada de preços levou o Banco Central a subir a taxa básica de juros do País, a Selic, em 1,5 ponto porcentual, a 7,75%, no maior aumento desde 2002.
O presidente brasileiro também disse ao colega turco ter um apoio popular muito grande, quando, na verdade, setores de dentro do governo não dão a reeleição como garantida. Não à toa, o Palácio do Planalto resolveu lançar um Auxílio Brasil turbinado a R$ 400 apenas até o final do ano eleitoral, com o objetivo de vitaminar a popularidade de Bolsonaro.
"E quando é a eleição?", questionou Erdogan ao líder brasileiro durante a conversa. "Daqui a 11 meses", respondeu Bolsonaro. "Significa que o senhor tem muito a fazer coisa ainda para fazer", acrescentou o turco. "Temos boa equipe de ministros. Não aceitei indicação de ninguém. Prestigiei as Forças Armadas. Um terço dos ministros são militares", tentou insistir o presidente.
Bolsonaro está no encontro do G20, em Roma, com os ministros Guedes, João Roma (Cidadania), Walter Braga Netto (Defesa) e Carlos França (Relações Exteriores) e participará, entre hoje e amanhã, além de encontros bilaterais, de painéis sobre economia, meio ambiente e saúde pública. Os três temas são considerados delicados para o governo, em meio às críticas sobre a política ambiental e a postura durante a pandemia.
Na segunda-feira, 1 de novembro, após a cúpula, o presidente segue para a cidade italiana de Anguillara Veneta, onde moravam seus antepassados, para receber o título de cidadão local. O projeto de homenagem ao presidente foi aprovado sob críticas. Na sexta-feira, 29, militantes ambientais chegaram a pichar "Fora, Bolsonaro" na prefeitura da cidade.
Ao cumprir a agenda pessoal em Anguillara Veneta, Bolsonaro deixará de ir à COP-26, evento sobre as mudanças climáticas que contará com a presença dos principais líderes globais. O governo será representado pelo ministro do Meio Ambiente, Joaquim Pereira Leite.
* com informações do jornal O Estado de S. Paulo
Adeus, centavo: Após décadas de reclamações, Trump decreta fim do ‘penny’, a moeda de um centavo nos EUA
O presidente dos EUA anunciou no início de fevereiro que ordenou que o governo interrompesse a produção da moeda, cujo poder de compra ficou no passado
Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais avançam após virada de ontem; Ibovespa aguarda novas pesquisas Ipespe e Datafolha
Os investidores aguardam ainda hoje a participação de Pualo Guedes em evento do FMI e do Banco Mundial
Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais tentam recuperação antes da inflação dos EUA; Ibovespa acompanha eleições hoje
Paulo Guedes e Roberto Campos Neto participam da reunião entre ministros de Finanças e presidentes de Bancos Centrais do G20 hoje
Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais caem mais de 1% com medo da recessão global enquanto Ibovespa aguarda inflação
Recessão deve ser tema do encontro de hoje dos representantes do FMI com os dirigentes do Banco Mundial
Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais aguardam payroll e Ibovespa mira dados do varejo hoje
Os investidores locais ainda aguardam a participação de Roberto Campos Neto em evento fechado à imprensa pela manhã
Esquenta dos mercados: Eleições pressionam Ibovespa enquanto bolsas no exterior aguardam ata do BCE e dados de emprego nos EUA
Os investidores aguardam os números de emprego nos Estados Unidos antes do payroll de sexta-feira
Esquenta dos mercados: Ibovespa acompanha corrida eleitoral enquanto bolsas no exterior realizam lucro antes da reunião da Opep+
Os investidores aguardam os números de emprego nos Estados Unidos antes do payroll de sexta-feira
Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais estendem rali de alívio e Ibovespa reage às eleições mais um dia
Os investidores acompanham as falas de representantes de Bancos Centrais hoje; Christine Lagarde e Janet Yellen, secretária de Tesouro dos EUA são destaque
Esquenta dos mercados: Ibovespa digere eleição e nova configuração do Congresso; bolsas no exterior recuam à espera dos dados da semana
Os dados de emprego dos Estados Unidos dominam a semana enquanto os investidores acompanham reunião da Opep+
Esquenta dos mercados: Ibovespa digere debate quente da Globo, mas deve embarcar na alta das bolsas internacionais hoje
O índice de inflação dos Estados Unidos é o número mais importante do dia e pode azedar a alta das bolsas nesta manhã
Esquenta dos mercados: Bolsas lá fora ampliam cautela enquanto Ibovespa aguarda debate e relatório da inflação do BC hoje
O medo do exterior pressiona as bolsas por mais um dia: a perspectiva de um aperto monetário maior e mais longo injeta aversão ao risco nos investidores
Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais caem antes de falas de Jerome Powell e dirigentes do Fed; Ibovespa acompanha Campos Neto e Guedes hoje
Por aqui, a última rodada da pesquisa Genial/Quaest antes do primeiro turno das eleições presidenciais mostra chances de que Lula ganhe no primeiro turno
Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais tentam emplacar alta com busca por pechinchas; Ibovespa acompanha ata do Copom hoje
A prévia da inflação brasileira será divulgada na terça-feira e o IPCA-15 deve registrar deflação mais uma vez
Esquenta dos mercados: Semana das bolsas internacionais começa no vermelho com cautela global; Ibovespa acompanha reta final das eleições
A prévia da inflação brasileira será divulgada na terça-feira, enquanto o PCE, índice cheio dos EUA, é a bola da vez na sexta-feira
Esquenta dos mercados: Investidores recolhem os cacos da Super Quarta com bolsas internacionais em queda; Ibovespa reage ao Datafolha
Os investidores reagem hoje aos PMIs de grandes economias, como Zona do Euro, Alemanha, Reino Unido e Estados Unidos
Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais caem em ajuste após Fed apertar os juros; com Selic estável, Ibovespa reage à comunicado do BC
Enquanto isso, os investidores aguardam as decisões de juros de outros bancos centrais, em uma Super Semana para as bolsas
Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais aguardam decisões de juros da Super Quarta; Ibovespa acompanha eleições mais um dia
A decisão dos Bancos Centrais do Brasil e dos Estados Unidos são os dois grandes eventos do dia e você confere o que esperar deles aqui
Esquenta dos mercados: Ibovespa deve destoar do exterior com eleições no radar enquanto bolsas internacionais seguem no vermelho mais um dia
Os investidores aguardam a ‘Super Quarta’, com perspectiva de que os Bancos Centrais elevem os juros ainda mais
Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais e criptomoedas recuam antes da Super Quarta; Ibovespa acompanha queda de commodities
Antes do dia da decisão dos Bancos Centrais dos EUA e do Brasil, os investidores adotam uma postura mais defensiva frente aos ativos de risco
Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais caminham para fechar semana no vermelho e Ibovespa acompanha queda
Os investidores aguardam a ‘Super Quarta’ na semana que vem, com perspectiva de que os Bancos Centrais elevem os juros ainda mais