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Vinícius Pinheiro

Vinícius Pinheiro

Diretor de redação do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo, com MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela FIA, trabalhou nas principais publicações de economia do país, como Valor Econômico, Agência Estado e Gazeta Mercantil. É autor dos romances "O Roteirista", "Abandonado" e "Os Jogadores"

Mudança ameaçada?

Entenda por que a queda das ações do Inter pode melar a migração do banco digital da B3 para a Nasdaq

Tudo vai depender de uma decisão dos acionistas do Inter, que precisam definir se aceitam trocar suas ações por BDRs ou receber o valor correspondente em dinheiro

Vinícius Pinheiro
Vinícius Pinheiro
26 de novembro de 2021
10:31 - atualizado às 18:35
Sede do Banco Inter stone
Sede do Inter - Imagem: Divulgação

O processo de migração do Inter da B3 para a Nasdaq subiu no telhado. Os acionistas do banco digital aprovaram a operação em assembleia ontem, mas ainda assim a mudança para Nova York pode ficar pelo caminho.

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Tudo vai depender de mais uma decisão dos acionistas: eles agora têm até o dia 2 de dezembro para decidir se aceitam trocar suas ações BIDI11 e BIDI4 por recibos de ações (BDRs) do Inter Platform — como o banco vai se chamar na Nasdaq — ou se preferem receber o valor correspondente em dinheiro.

Um laudo contratado pelo Inter determinou o valor de R$ 44,58 por unit BIDI11 ou R$ 15,28 por ação BIDI4 para os acionistas que preferirem receber em dinheiro.

O problema para o Inter

Na época do anúncio da migração, o valor do reembolso era menor do que as cotações das ações do Inter na B3. Mas de lá para cá os papéis do banco digital despencaram junto com a piora dos mercados no Brasil e da percepção dos investidores com as fintechs — as novas empresas de tecnologia financeira.

No fechamento de ontem, a cotação de BIDI11 era de R$ 37,56 e BIDI4, de R$ 12,65 — ou seja, ambas abaixo do valor do reembolso. Desta forma, a decisão mais racional dos acionistas minoritários seria optar por receber em dinheiro, e não em BDRs.

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Com a aversão a risco generalizada nos mercados nesta sexta-feira, essa equação ficou ainda mais favorável ao reembolso. As ações do Inter fecharam em forte queda, com perdas de 4,98% para as ações preferenciais (BIDI4), que terminaram o dia cotadas a R$ 12,02, e baixa de 3,94% para as units (BIDI11), que fecharam a R$ 36,08.

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Na prática, se todos chegarem à mesma conclusão, a viagem para a Nasdaq é cancelada. Isso porque uma das condições para a operação ir adiante é que o valor desembolsado não passe dos R$ 2 bilhões.

O fundo japonês Softbank, um dos principais acionistas do Inter, já fechou acordo para transformar a participação de 15% no Inter em ações classe A ou BDRs.

Mas como banco possui mais de 40% das ações em circulação na B3, o valor a ser desembolsado passará — e muito — dos R$ 2 bilhões se a maioria preferir o dinheiro aos BDRs.

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Por que o Inter quer ir para a Nasdaq?

A mudança para a Nasdaq permitirá que a família Menin — também dona da incorporadora MRV — mantenha as rédeas do Inter. Isso é possível graças ao chamado "supervoto", que permite a distinção entre classes de ações.

Os papéis que serão negociados no mercado (classe A) darão direito a um voto cada. Já as ações da classe B, que ficarão nas mãos dos atuais controladores, garantem 10 votos cada.

Em uma apresentação a investidores para explicar o processo de reestruturação, o Inter destacou que a mudança para a Nasdaq permitirá ao banco levantar quase US$ 19,7 bilhões em capital sem que os atuais controladores percam a maioria das ações com direito a voto.

Atualmente, a família Menin possui a maioria das ações com direito a voto, mas já está perto do limite de 50%. Isso significa que, se ficar aqui na B3, o limite para novos aumentos capitais sem a perda do controle cairia para US$ 569 milhões.

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