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Jasmine Olga

Jasmine Olga

É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo

MERCADOS HOJE

Crise política, variante delta e alta da conta de luz pressionam e Ibovespa opera em queda; dólar avança

Crise hídrica pode pressionar inflação, CPI da covid traz instabilidade política e variante delta pode atrapalhar a trajetória da recuperação global, o que imprime cautela aos negócios

Jasmine Olga
Jasmine Olga
29 de junho de 2021
10:39 - atualizado às 16:10
Congresso Mercados Baixa
Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

Um combo de crises pressiona o Ibovespa nesta terça-feira (29). A crise sanitária promete um novo capítulo com o avanço da variante delta, a crise política ganha força com os desdobramentos da CPI da covid em Brasília e a crise hídrica eleva o preço da tarifa de energia, o que pode gerar um impacto ainda maior no índice oficial de inflação. 

Em Nova York, as bolsas operam sem força. Por aqui, os investidores não conseguem fugir da cautela, embora o clima tenha melhorado na última hora, após comentários do ministro Paulo Guedes sobre a tributação de empresas. Por volta das 16h, o principal índice da bolsa brasileira recuava 0,38%, aos 126.941 pontos. O dólar à vista tem alta de 0,28%, a R$ 4,9414. 

Pausa no otimismo

A tensão que vem do exterior está relacionada ao coronavírus. Em um momento em que a economia mundial ainda tenta se firmar em uma trajetória mais robusta de recuperação, a variante delta - mais transmissível e letal que a cepa original da covid-19 - ameaça "estragar" o verão europeu.

Sabendo o que a instauração de novas medidas de isolamento social pode provocar no país, Portugal, Espanha e Hong Kong restringiram a visita de britânicos e outros países da União Europeia também estudam fazer o mesmo. Enquanto os programas de vacinação ainda caminham, os investidores adotam uma postura mais cautelosa. Em Nova York, as bolsas operam sem fôlego, enquanto as principais praças europeias ficam no vermelho.

De pernas pro ar

A variante delta é uma preocupação também no Brasil, onde a campanha de imunização anda a passos mais lentos do que no exterior, mas é a CPI da covid-19 que rouba a cena quando o assunto é pandemia por aqui.

A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), encaminhou a notícia-crime contra o presidente Jair Bolsonaro por prevaricação à Procuradoria-Geral da República (PGR) e o Planalto estuda formas de blindar o presidente no caso, gerando desgaste político que aumenta a cautela dos investidores.

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A equipe econômica também está no olho do furacão. A proposta de reforma tributária continua agitando o mercado e promete seguir como pauta principal nos próximos meses. Os analistas seguem fazendo as contas do que a mudança na tributação das empresas e o fim da isenção para dividendos deve significar.

Mesmo que o texto signifique apenas um pontapé inicial, a recepção tem sido negativa e impõe ainda mais cautela aos negócios. Por isso, cada novo comentário pesa. Mais cedo, o ministro Paulo Guedes falou sobre a possibilidade de realizar a mudança no IRPF já em 2022 e falar em reduzir em 5% o imposto para empresas.

Salgando a conta de luz

A crise hídrica que o país enfrenta, após a pior seca em mais de 90 anos, traz de volta ao palco principal o temor com uma aceleração da inflação. 

Ontem, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, fez um pronunciamento pedindo para que a população economize água e energia elétrica. Hoje, a Aneel anunciou um reajuste de 52% na bandeira vermelha 2, contrariando a área técnica que indica um ajuste superior, que poderia chegar a casa dos 90%, na faixa dos R$ 12 a cada 100 quilowatts-hora consumidos.  

Uma elevação da tarifa de energia tende a pressionar o IPCA nos próximos meses, mais uma vez colocando uma pulga atrás da orelha do mercado. Afinal, o que fará o Banco Central?

O que ajuda a controlar as expectativas são os dados do IGP-M de junho, que mostraram uma desaceleração mais forte do que o esperado pelo mercado - de 4,10% em maio para 0,60% no último mês. O número traz alívio ao mercado de juros futuros. Confira as taxas do dia:

  • Janeiro/22: de 5,63% para 5,59%
  • Janeiro/23: de 7,01% para 6,97%
  • Janeiro/25: de 7,98% para 7,97%
  • Janeiro/27: de 8,44% para 8,42%

Sobe e desce

Ajudando a minimizar a cautela que predomina no mercado nesta terça-feira, as empresas ligadas às commodities metálicas possuem mais um dia de alta. Confira os principais desempenhos do dia:

CÓDIGONOMEVALORVARIAÇÃO
BIDI11Banco Inter unitR$ 74,004,37%
BRKM5Braskem PNAR$ 58,674,21%
CSNA3CSN ONR$ 44,764,26%
USIM5Usiminas PNAR$ 19,492,96%
BRAP4Bradespar PNR$ 74,292,17%

Com o temor em torno da inflação e da possibilidade de uma elevação mais agressiva dos juros pelo BC na próxima reunião, as empresas dos setores de shoppings e varejo recuam nesta tarde. Confira:

CÓDIGONOMEVALORVARIAÇÃO
BRML3BR Malls ONR$ 9,95-4,23%
IGTA3Iguatemi ONR$ 39,33-3,91%
CVCB3CVC ONR$ 27,56-3,80%
BRFS3BRF ONR$ 27,30-3,09%
MULT3Multiplan ONR$ 23,08-2,70%

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