🔴 ONDE INVESTIR EM NOVEMBRO: AÇÕES, DIVIDENDOS, FIIS E CRIPTOMOEDAS – CONFIRA

Jasmine Olga

Jasmine Olga

É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo

Mercados hoje

Risco fiscal por todos os lados faz Ibovespa recuar; dólar sobe a R$ 5,36

Os investidores repercutem hoje a decisão do Copom de manter a taxa básica de juros em 2% ao ano e a derrubada do forward guidance. Lá fora, bolsas seguem no embalo da posse do novo presidente dos EUA

Jasmine Olga
Jasmine Olga
21 de janeiro de 2021
10:58 - atualizado às 17:17
Touro e Urso, símbolos da bolsa, brigam no mercado financeiro em queda
Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

Os temores com a piora do risco fiscal e a demora na vacinação contra a covid-19, que pautou o mercado nos últimos dias, seguem presentes quinta-feira (21), mas com um elemento extra: a repercussão da decisão do Copom de manter a taxa Selic em 2% ao ano e derrubar o "forward guidance".

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O Ibovespa chegou a abrir o dia em alta, mas não conseguiu manter o patamar por muito tempo. A preocupação com o cenário fiscal volta a falar cada vez mais alto, principalmente após declarações dos candidatos à presidência da Câmara e do Senado, e os investidores preferem adotar uma postura de cautela.

Por volta das 17h, o principal índice da bolsa brasileira recuava 0,68%, aos 118.712,64 pontos. O dólar à vista, que começou o dia em queda, também virou e passou a subir 0,98%, aos R$ 5,3641.

O mercado de juros futuros passa por um ajuste, após o Copom retirar a sinalização de que manterá a Selic na mínima histórica por mais muito tempo. Com a leitura de que devemos ter mudanças em breve, a curva passou a precificar uma alta de 50 pontos-base já em março. Confira as taxas de hoje:

  • Janeiro/2022: de 3,30% para 3,37%
  • Janeiro/2023: de 4,93% para 5,10%
  • Janeiro/2025: de 6,45% para 6,61%
  • Janeiro/2027: de 7,14% para 7,25%

De mãos dadas com o risco fiscal

Uma série de entraves e tensões limitam os ganhos do Ibovespa e fazem com que a bolsa descole mais uma vez do exterior, como aconteceu ontem.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A questão fiscal fica ainda mais em evidência com a corrida pela presidência da Câmara. Tanto o principal candidato da oposição, Baleia Rossi, quanto o do governo, Arthur Lira, já sinalizaram interesse em voltar a discutir os novos estímulos e benefícios.

Leia Também

Agora pela manhã a fala de Lira ajudou a estressar os mercados. O candidato reforçou a possibilidade da retomada do auxílio emergencial, destacando que a base de recebimento será menor, e o cadastro "mais polido". O deputado ainda disse que o mercado aceitaria uma despesa entre R$ 20 bilhões e R$ 50 bilhões por 6 meses. O deputado disse ainda não ter conversado com Paulo Guedes ou o presidente sobre o assunto este ano.

Em seguida foi a vez do candidado do governo à presidência do Senado, Rodrigo Pacheco, ampliar a preocupação com a questão fiscal e se mostrar favorável a uma flexibilização dos gastos. Em entrevista ao Broadcast Político, Pacheco disse que, em momentos de necessidade, o teto de gastos não pode ser "intocado" e se colocou contra a venda da Eletrobras.

O mercado, que já está sensível a qualquer sinalização que deixa de lado o compromisso com o teto de gastos e o equilíbrio fiscal, reage com grande cautela.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Pouco tempo depois, Lira utilizou as suas redes sociais para reafirmar o seu compromisso com o teto de gastos e a disciplina fiscal.

https://twitter.com/ArthurLira_/status/1352311591111426053

E ainda tem as vacinas...

Com o ritmo de vacinação comprometido, esse sentimento piora ainda mais, já que para conter o coronavírus será preciso novas medidas de isolamento social, como já ocorre na China, Europa, Estados Unidos e até mesmo em algumas capitais brasileiras. Em São Paulo, o governo estadual deve reclassificar as regiões já na sexta-feira, pela terceira vez em 15 dias.

A aprovação da vacina, que deveria trazer alívio, escancarou outros problemas ainda mais sérios que envolvem logística, política e até relações internacionais.

As seis milhões de doses disponíveis da Coronavac foram distribuídas entre os estados e a chegada e produção de novas doses está comprometida. Isso porque a China tem dificultado a importação dos insumos necessários para a produção. A Fiocruz adiou para março a entrega das doses prometidas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Representantes já confirmaram que o entrave tem raiz na postura do governo brasileiro nos últimos anos e nos ataques feitos pelos filhos do presidente ao país.O governador de São Paulo, João Doria, e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, entraram no jogo para tentar resolver a situação.

Além disso, o país também tem problemas para importar doses de outros países, como a Índia. O governo federal diz ter adquirido um lote, mas o Brasil não consta na lista de países que devem receber o pedido em breve.

Além da falta de vacina, temos também a falta de um cronograma e um plano nacional de vacinação delimitado, enquanto o coronavírus segue vitimando cada vez mais pessoas,

A decisão

Ontem, após o fechamento dos mercados, o Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a taxa básica de juros em 2% ao ano e retirou o forward guidance, que indicava que a taxa permaneceria baixa por um longo período de tempo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O Comitê afirmou que a derrubada do instrumento não é uma sinalização imediata de elevação da taxa de juros. Para o Copom, a conjuntura econômica continua a prescrever estímulo "extraordinariamente elevado frente às incertezas quanto à evolução da atividade" e as próximas decisões dependerão da análise usual do balanço de riscos para a inflação prospectiva.

Victor Benndorf, analista da Apollo Investimentos, lembra que o aumento da taxa Selic impacta diretamente no valuation de empresas, no prêmio de risco no mercado e no em uma melhora do custo oportunidade da renda fixa, o que pode acabar levando a uma realização dos lucros da bolsa como vemos hoje. " O que é ruim é que estamos indo na mão contrária do resto do mercado global. Os países desenvolvidos já prometeram e vão continuar com uma política ultra solta enquanto somos forçados a tirar os estímulos", conclui.

Lá fora

Ainda refletindo as expectativas positivas com o início do governo Biden e repercutindo os últimos dados da economia local, as bolsas americanas abriram o dia buscando novos recordes, mas perderam parte do fôlego durante a tarde. No radar também está o número de pedidos de auxílio-desemprego no país, que caíram 26 mil na semana, totalizando 900 mil, abaixo da previsão dos analistas.

Na Europa, os mercados aprofundaram a queda após a divulgação do comunicado da decisão de política monetária do Banco Central Europeu. Como esperado pelo mercado, a instituição manteu seus intrumentos de política monetária, mas o discurso de Christine Lagarde azedou o humor dos investidores.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Presidente do Banco Central Europeu, Lagarde afirmou que a segunda onda do coronavírus no continente traz riscos à economia. Segundo ela, dados apontam contração da economia na zona do euro no 4º trimestre e a atividade deve seguir pressionada no 1º trimestre de 2021.

Sobe e desce

O noticiário corporativo comanda as maiores altas do dia. A CSN acertou o preço para viabilizar o IPO de sua unidade de mineração, que deve estrear na bolsa com um valor de mercado entre R$ 47,5 bilhões e R$ 63 bilhões.

A Vale anunciou na noite de ontem que assinou um acordo para sair do segmento de mineração de carvão. Segundo a companhia, a estratégia está em linha com o Novo Pacto com a Sociedade, que prevê criar impacto positivo. Já a B2W segue surfando o cenário positivo para as empresas ligadas ao e-commerce. Confira as maiores altas do dia:

CÓDIGONOMEVALORVARIAÇÃO
PRIO3PetroRio ONR$ 74,41 5,08%
CSNA3CSN ONR$ 33,73 1,90%
VALE3Vale ONR$ 93,77 1,57%
BTOW3B2W ONR$ 88,49 1,13%
BRAP4Bradespar PNR$ 71,49 0,82%

Confira também as principais quedas do dia:

CÓDIGONOMEVALORVARIAÇÃO
CYRE3Cyrela ONR$ 27,01 -4,96%
EZTC3EZTEC ONR$ 37,13 -4,79%
ELET6Eletrobras PNBR$ 32,18 -3,91%
VVAR3Via Varejo ONR$ 14,08 -3,36%
RENT3Localiza ONR$ 67,30 -3,26%

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
GALPÕES LOGÍSTICOS

A Log (LOGG3) se empolgou demais? Possível corte de payout de dividendos acende alerta, mas analistas não são tão pessimistas

14 de novembro de 2025 - 6:07

Abrir mão de dividendos hoje para acelerar projetos amanhã faz sentido ou pode custar caro à desenvolvedora de galpões logísticos?

“REALMENTE ME ASSUSTA”

A bolha da IA pode estourar onde ninguém está olhando, alerta Daniel Goldberg: o verdadeiro perigo não está nas ações

13 de novembro de 2025 - 19:01

Em participação no Fórum de Investimentos da Bradesco Asset, o CIO da Lumina chamou atenção para segmento que está muito exposto aos riscos da IA… mas parece que ninguém está percebendo

A VOZ DOS GESTORES

A bolsa ainda está barata depois da disparada de 30%? Pesquisa revela o que pensam os “tubarões” do mercado

13 de novembro de 2025 - 14:01

Empiricus ouviu 29 gestoras de fundos de ações sobre as perspectivas para a bolsa e uma possível bolha em inteligência artificial

HORA DO “GRANDE CORTE”

De longe, a maior queda do Ibovespa: o que foi tão terrível no balanço da Hapvida (HAPV3) para ações desabarem mais de 40%?

13 de novembro de 2025 - 11:59

Os papéis HAPV3 acabaram fechando o dia com queda de 42,21%, cotados a R$ 18,89 — a menor cotação e o menor valor de mercado (R$ 9,5 bilhões) desde a entrada da companhia na B3, em 2018

REAÇÃO AO RESULTADO

A tormenta do Banco do Brasil (BBAS3): ações caem com balanço fraco, e analistas ainda não veem calmaria no horizonte

13 de novembro de 2025 - 9:35

O lucro do BB despencou no 3T25 e a rentabilidade caiu ao pior nível em décadas; analistas revelam quando o banco pode começar a sair da tempestade

SÓ NA RENDA FIXA

Seca dos IPOs na bolsa vai continuar mesmo com Regime Fácil da B3; veja riscos e vantagens do novo regulamento

13 de novembro de 2025 - 6:03

Com Regime Fácil, companhias de menor porte poderão acessar a bolsa, por meio de IPOs ou emissão dívida

EFEITO MCMV

Na onda do Minha Casa Minha Vida, Direcional (DIRR3) tem lucro 25% maior no 3T25; confira os destaques

12 de novembro de 2025 - 20:03

A rentabilidade (ROE) anualizada chegou a 35% no entre julho e setembro, mais um recorde para o indicador, de acordo com a incorporadora

APURAÇÃO SEU DINHEIRO

O possível ‘adeus’ do Patria à Smart Fit (SMFT3) anima o JP Morgan: “boa oportunidade de compra”

12 de novembro de 2025 - 13:45

Conforme publicado com exclusividade pelo Seu Dinheiro na manhã desta quarta-feira (12), o Patria está se preparando para se desfazer da posição na rede de academias, e o banco norte-americano não se surpreende, enxergando uma janela para comprar os papéis

SEGUNDA OFERTA DE AÇÕES

Forte queda no Ibovespa: Cosan (CSAN3) desaba na bolsa depois de companhia captar R$ 1,4 bi para reforçar caixa

12 de novembro de 2025 - 12:11

A capitalização visa fortalecer a estrutura de capital e melhorar liquidez, mas diluição acionária preocupa investidores

ESTÁ ARRISCADO DEMAIS?

Fundo Verde diminui exposição a ações de risco no Brasil, apesar de recordes na bolsa de valores; é sinal de atenção?

12 de novembro de 2025 - 10:25

Fundo Verde reduz exposição a ações brasileiras, apesar de recordes na bolsa, e adota cautela diante de incertezas globais e volatilidade em ativos de risco

FIM DO TREINO?

Exclusivo: Pátria prepara saída da Smart Fit (SMFT3); leilão pode movimentar R$ 2 bilhões, dizem fontes

12 de novembro de 2025 - 8:35

Venda pode pressionar ações após alta de 53% no ano; Pátria foi investidor histórico e deve zerar participação na rede de academias.

MERCADOS

Ibovespa atinge marca histórica ao superar 158 mil pontos após ata do Copom e IPCA; dólar recua a R$ 5,26 na mínima

11 de novembro de 2025 - 12:57

Em Wall Street, as bolsas andaram de lado com o S&P 500 e o Nasdaq pressionados pela queda das big techs que, na sessão anterior, registraram fortes ganhos

NÃO TÃO VACA LEITEIRA

Ação da Isa Energia (ISAE4) está cara, e dividendos não saltam aos olhos, mas endividamento não preocupa, dizem analistas

11 de novembro de 2025 - 6:03

Mercado reconhece os fundamentos sólidos da empresa, mas resiste em pagar caro por uma ação que entrega mais prudência do que empolgação; veja as projeções

O QUE FAZER COM AS AÇÕES?

Esfarelando na bolsa: por que a M.Dias Branco (MDIA3) cai mais de 10% depois do lucro 73% maior no 3T25?

10 de novembro de 2025 - 15:05

O lucro de R$ 216 milhões entre julho e setembro não foi capaz de ofuscar outra linha do balanço, que é para onde os investidores estão olhando: a da rentabilidade

NÃO TEM MAIS COMO CONTINUAR

Não há mais saída para a Oi (OIBR3): em “estado falimentar irreversível”, ações desabam 35% na bolsa

10 de novembro de 2025 - 12:30

Segundo a 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, a Oi está em “estado falimentar” e não possui mais condições de cumprir o plano de recuperação ou honrar compromissos com credores e fornecedores

AO INFINITO E ALÉM

Ibovespa bate mais um recorde: bolsa ultrapassa os 155 mil pontos com fim do shutdown dos EUA no radar; dólar cai a R$ 5,3073

10 de novembro de 2025 - 12:17

O mercado local também deu uma mãozinha ao principal índice da B3, que ganhou fôlego com a temporada de balanços

DE CARA NOVA

Adeus ELET3 e ELET5: veja o que acontece com as ações da Axia Energia, antiga Eletrobras, na bolsa a partir de hoje

10 de novembro de 2025 - 9:51

Troca de tickers nas bolsas de valores de São Paulo e Nova York coincide com mudança de nome e imagem, feita após 60 anos de empresa

A BOLSA NAS ELEIÇÕES

A carteira de ações vencedora seja quem for o novo presidente do Brasil, segundo Felipe Miranda

9 de novembro de 2025 - 15:31

O estrategista-chefe da Empiricus e sócio do BTG Pactual diz quais papéis conseguem suportar bem os efeitos colaterais que toda votação provoca na bolsa

A SEMANA DOS MERCADOS

Ibovespa desafia a gravidade e tem a melhor performance desde o início do Plano Real. O que esperar agora?

9 de novembro de 2025 - 10:30

Em Wall Street, as bolsas de Nova York seguiram voando às cegas com relação à divulgação de indicadores econômicos por conta do maior shutdown da história dos EUA, enquanto os valuations esticados de empresas ligadas à IA seguiram como fonte de atenção

DISNEY GARANTIDA?

Dólar em R$ 5,30 é uma realidade que veio para ficar? Os 3 motivos para a moeda americana não subir tão cedo

8 de novembro de 2025 - 16:43

A tendência de corte de juros nos EUA não é o único fato que ajuda o dólar a perder força com relação ao real; o UBS WM diz o que pode acontecer com o câmbio na reta final de 2025

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar