Fundo Verde se protege no câmbio e diz que governo ‘falhou miseravelmente’ em comprar vacinas
O atraso em proteger a população aparece a olhos vistos, e tem consequências óbvias tanto em termos de vidas quanto em termos econômicos, escreveu a gestora de Luis Stuhlberger
					Em sua tradicional carta mensal aos investidores, a gestora Verde Asset Management, de Luis Stuhlberger, não poupa de críticas a condução do governo de Jair Bolsonaro no combate à pandemia da covid-19.
Diante do aumento do risco, a gestora do lendário fundo Verde decidiu aumentar as proteções do portfólio, especialmente no câmbio.
Para Stuhlberger e sua equipe, a opção política por não adquirir vacinas na velocidade necessária está permitindo que a segunda onda da pandemia atinja níveis sem precedentes e novamente arrisque um colapso do sistema de saúde brasileiro.
“O governo falhou miseravelmente em adquirir as vacinas da Pfizer, Moderna, Johnson & Johnson, só agora, no auge da segunda onda, está buscando fechar as compras. O atraso em proteger a população aparece a olhos vistos, e tem consequências óbvias tanto em termos de vidas quanto em termos econômicos”, escreveu a gestora.
A Verde também criticou a tentativa do Congresso de desidratar a PEC Emergencial, que estabelece contrapartidas para a volta do pagamento do auxílio emergencial à população.
Na visão dos gestores, a abertura de espaços no teto de gastos para o Bolsa-Família “representa um potencial tiro mortal no arcabouço fiscal brasileiro”.
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Ainda segundo a gestora, a consequência dessa política se reflete principalmente na desvalorização acentuada do real. O dólar acumula alta de quase 10% no ano em relação à moeda brasileira.
Curiosamente, a carta do Verde não faz menção ao ruído provocado no mercado com a decisão do presidente Jair Bolsonaro de trocar o comando da Petrobras.
Em fevereiro, o fundo Verde — que promoveu recentemente uma disputada reabertura para captações — registrou perda de 0,24%, provocada pela queda nas posições em ações brasileiras e na posição aplicada em juro real.
Os ganhos vieram de posições tomadas em taxas de juros longas na Europa e nos EUA, além da posição em bolsa global e da posição comprada em dólar.
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Nos dois primeiros meses de 2021, o Verde registra retorno de 0,43%, contra 0,28% do CDI, o indicador de referência e que segue a taxa básica de juros (Selic). Em toda a história, o fundo acumula rentabilidade de 18.681%, contra 2.230% do CDI. Leia a carta do Verde na íntegra.
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