Ibovespa sobe puxado pelo minério de ferro e encosta nos 123 mil; NY fecha o dia no vermelho
Com a economia chinesa aquecida, a demanda por commodities segue em alta e sustenta bons níveis para o Ibovespa.

Primeiro país a entrar na crise do coronavírus, a China agora encabeça a lista das nações que começam a entrar nos trilhos. Como toda economia em recuperação, os indicadores podem até trazer alguns sinais mistos, mas o saldo geral é de otimismo.
Maior consumidor de commodities do mundo, o país asiático volta a aquecer os seus motores - e, em tempos de produção reduzida, impulsiona as cotações para cima. Por isso, não espanta que o minério de ferro venha em um rali frenético desde o ano passado.
Após passar por uma sexta-feira (14) de correção, a commodity voltou a subir mais de 4%, aos US$ 217 por tonelada, puxando mais uma vez a cotação da Vale e siderúrgicas. Um dos gatilhos para a nova alta foram os dados da produção industrial chinesa, que mostraram um avanço acima do esperado - 9,8% em abril. Com Nova York no vermelho, o bom desempenho do setor fez o Ibovespa voltar a sentir o gostinho dos 123 mil pontos, mesmo que por pouco tempo. A marca não era atingida desde janeiro de 2021.
A Vale, empresa de maior peso do índice, teve uma alta de quase 3%. E não foi só o minério de ferro que deu a sua contribuição positiva. O petróleo também fechou o dia em alta, favorecendo as ações da Petrobras - que subiram quase 1,5%.
Ao subir 0,87%, o Ibovespa bateu na trave, fechando o dia aos 122.937 pontos e foi na contramão de Wall Street. O Nasdaq recuou 0,38%, o S&P 500 teve queda de 0,25% e o Dow Jones caiu 0,16%. As preocupações com a disparada da inflação em escala global e o novo crescimento do número de casos da covid-19 na Ásia segue derrubando os índices pelo mundo.
O dólar à vista teve um dia misto. Na primeira metade do dia, se fortaleceu perante as moedas emergentes. Mas, na parte da tarde, o comportamento se inverteu e a divisa encerrou a sessão quase estável, em leve queda de 0,09%, a R$ 5,2663.
Leia Também
Com a agenda esvaziada, o mercado de juros futuros operou em leve queda nesta tarde. Confira as taxas de fechamento do dia:
- Janeiro/2022: de 4,95% para 4,94%
- Janeiro/2023: de 6,77% para 6,71%
- Janeiro/2025: de 8,27% para 8,17%
- Janeiro/2027: de 8,85% para 8,75%
Sobe e desce
A JHSF liderou as altas do índice no pregão de hoje, aproveitando o momento de reabertura da economia e também do otimismo que tomou conta dos negócios hoje.
Além das ações ligadas ao setor de commodities, que acompanharam o movimento internacional, vale destacar a alta dos papéis do BTG Pactual após a companhia ter adquirido um dos maiores escritórios de agentes autônomos anteriormente ligado à XP Investimentos.
Confira as maiores altas do dia:
CÓDIGO | NOME | VALOR | VARIAÇÃO |
JHSF3 | JHSF ON | R$ 7,49 | 4,32% |
GGBR4 | Gerdau PN | R$ 35,56 | 3,95% |
BPAC11 | BTG Pactual units | R$ 116,15 | 3,43% |
IGTA3 | Iguatemi ON | R$ 43,10 | 3,36% |
BRKM5 | Braskem PNA | R$ 53,85 | 3,32% |
Na ponta contrária da tabela, o dia foi de queda para as ações das varejistas - tanto as com foco no e-commerce como também no varejo físico.
A Eletrobras acabou revertendo a queda do dia, mas vale destacar que as ações chegaram a recuar cerca de 4% com os ruídos em torno do texto final do relatório da Medida Provisória que permitirá a privatização da companhia. O mercado não gostou que o texto pode fazer com que a companhia abra mão de R$ 40 bilhões em recebíveis em favor do governo.
Confira também as maiores quedas:
CÓDIGO | NOME | VALOR | VARIAÇÃO |
TOTS3 | Totvs ON | R$ 30,35 | -2,13% |
MGLU3 | Magazine Luiza ON | R$ 18,82 | -1,72% |
BTOW3 | B2W ON | R$ 58,39 | -1,55% |
ASAI3 | Assaí ON | R$ 85,45 | -1,42% |
VVAR3 | Via Varejo ON | R$ 11,96 | -1,40% |
Inflação americana derruba Wall Street e Ibovespa cai mais de 2%; dólar vai a R$ 5,18 com pressão sobre o Fed
Com o Nasdaq em queda de 5% e demais índices em Wall Street repercutindo negativamente dados de inflação, o Ibovespa não conseguiu sustentar o apetite por risco
Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais sobem em dia de inflação dos EUA; Ibovespa deve acompanhar cenário internacional e eleições
Com o CPI dos EUA como o grande driver do dia, a direção das bolsas após a divulgação dos dados deve se manter até o encerramento do pregão
CCR (CCRO3) já tem novos conselheiros e Roberto Setubal está entre eles — conheça a nova configuração da empresa
Além do novo conselho de administração, a Andrade Gutierrez informou a conclusão da venda da fatia de 14,86% do capital da CCR para a Itaúsa e a Votorantim
Expectativa por inflação mais branda nos Estados Unidos leva Ibovespa aos 113.406 pontos; dólar cai a R$ 5,09
O Ibovespa acompanhou a tendência internacional, mas depois de sustentar alta de mais de 1% ao longo de toda a sessão, o índice encerrou a sessão em alta
O Mubadala quer mesmo ser o novo rei do Burger King; fundo surpreende mercado e aumenta oferta pela Zamp (BKBR3)
Valor oferecido pelo fundo aumentou de R$ 7,55 para R$ 8,31 por ação da Zamp (BKBR3) — mercado não acreditava em oferta maior
Esquenta dos mercados: Inflação dos EUA não assusta e bolsas internacionais começam semana em alta; Ibovespa acompanha prévia do PIB
O exterior ignora a crise energética hoje e amplia o rali da última sexta-feira
Vale (VALE3) dispara mais de 10% e anota a maior alta do Ibovespa na semana, enquanto duas ações de frigoríficos dominam a ponta negativa do índice
Por trás da alta da mineradora e da queda de Marfrig (MRFG3) e Minerva (BEEF3) estão duas notícias vindas da China
Magalu (MGLU3) cotação: ação está no fundo do poço ou ainda é possível cair mais? 5 pontos definem o futuro da ação
Papel já alcançou máxima de R$ 27 há cerca de dois anos, mas hoje é negociado perto dos R$ 4. Hoje, existem apenas 5 fatores que você deve olhar para ver se a ação está em ponto de compra ou venda
Commodities puxam Ibovespa, que sobe 1,3% na semana; dólar volta a cair e vai a R$ 5,14
O Ibovespa teve uma semana marcada por expectativas para os juros e inflação. O dólar à vista voltou a cair após atingir máximas em 20 anos
Esquenta dos mercados: Inflação e eleições movimentam o Ibovespa enquanto bolsas no exterior sobem em busca de ‘descontos’ nas ações
O exterior ignora a crise energética e a perspectiva de juros elevados faz as ações de bancos dispararem na Europa
BCE e Powell trazem instabilidade à sessão, mas Ibovespa fecha o dia em alta; dólar cai a R$ 5,20
A instabilidade gerada pelos bancos centrais gringos fez com o Ibovespa custasse a se firmar em alta — mesmo com prognósticos melhores para a inflação local e uma desinclinação da curva de juros.
Esquenta dos mercados: Decisão de juros do BCE movimenta as bolsas no exterior enquanto Ibovespa digere o 7 de setembro
Se o saldo da Independência foi positivo para Bolsonaro e negativo aos demais concorrentes — ou vice-versa —, só o tempo e as pesquisas eleitorais dirão
Ibovespa cede mais de 2% com temor renovado de nova alta da Selic; dólar vai a R$ 5,23
Ao contrário do que os investidores vinham precificando desde a última reunião do Copom, o BC parece ainda não estar pronto para interromper o ciclo de aperto monetário – o que pesou sobre o Ibovespa
Em transação esperada pelo mercado, GPA (PCAR3) prepara cisão do Grupo Éxito, mas ações reagem em queda
O fato relevante com a informação foi divulgado após o fechamento do mercado ontem, quando as ações operaram em forte alta de cerca de 10%, liderando os ganhos do Ibovespa na ocasião
Atenção, investidor: Confira como fica o funcionamento da B3 e dos bancos durante o feriado de 7 de setembro
Não haverá negociações na bolsa nesta quarta-feira. Isso inclui os mercados de renda variável, renda fixa privada, ETFs de renda fixa e de derivativos listados
Esquenta dos mercados: Bolsas no exterior deixam crise energética de lado e investidores buscam barganhas hoje; Ibovespa reage às falas de Campos Neto
Às vésperas do feriado local, a bolsa brasileira deve acompanhar o exterior, que vive momentos tensos entre Europa e Rússia
Ibovespa ignora crise energética na Europa e vai aos 112 mil pontos; dólar cai a R$ 5,15
Apesar da cautela na Europa, o Ibovespa teve um dia de ganhos, apoiado na alta das commodities
Crise energética em pleno inverno assusta, e efeito ‘Putin’ faz euro renovar mínima abaixo de US$ 1 pela primeira vez em 20 anos
O governo russo atribuiu a interrupção do fornecimento de gás a uma falha técnica, mas a pressão inflacionária que isso gera derruba o euro
Boris Johnson de saída: Liz Truss é eleita nova primeira-ministra do Reino Unido; conheça a ‘herdeira’ de Margaret Thatcher
Aos 47 anos, a política conservadora precisa liderar um bloco que encara crise energética, inflação alta e reflexos do Brexit
Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais caem com crise energética no radar; Ibovespa acompanha calendário eleitoral hoje
Com o feriado nos EUA e sem a operação das bolsas por lá, a cautela deve prevalecer e a volatilidade aumentar no pregão de hoje