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Felipe Saturnino

Felipe Saturnino

Graduado em Jornalismo pela USP, passou pelas redações de Bloomberg e Estadão.

mercados hoje

Ibovespa busca 122 mil pontos com exterior e commodities, atrás de novos recordes

Sessão tem dólar em alta global, reagindo ao avanço das taxas dos títulos americanos com a perspectiva de maior endividamento dos EUA

Felipe Saturnino
Felipe Saturnino
7 de janeiro de 2021
10:37 - atualizado às 16:56
Ações em alta bolsa
Imagem: Shutterstock

A quinta-feira (7) é um dia de sessão positiva e recorde do Ibovespa, que acompanha a alta nas bolsas americanas e as europeias, que encerraram o dia com avanço.

Por volta das 16h45, o índice acionário local subia 2,3% para 121.842,50 pontos, na máxima do dia — e histórica. Com isso, após quebrar a barreira dos 121 mil pela primeira vez, o índice se aproxima também do patamar de 122 mil.

De novo, as commodities brilham: as ações de siderúrgicas se destacam entre as principais altas, após o minério de ferro fechar em alta de 1,8% na China, aos US$ 171,69.

O Ibovespa no topo — e perto dos 122 mil pontos

Outros papéis em forte alta são dos do setor de papel e celulose. Suzano ON e units da Klabin disparam mais de 6% neste momento. A Suzano reajustou os preços para celulose de fibra curta, puxando ações do setor.

Ações das gigantes Petrobras e Vale também avançam. Bancos, outros pesos-pesados, sobem e contribuem com a pressão de alta.

Uma empresa do setor de educação sobe forte: é a Cogna — e por uma razão corporativa. Os papéis da companhia reagem à confirmação de que a empresa negocia a venda de colégios para a Eleva Educação — que, por sua vez, venderia seu sistema de ensino.

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Foi a Eleva, que tem entre seus acionistas o empresário Jorge Paulo Lemann, que iniciou as conversas com a Cogna, segundo reportagem do Valor Econômico.

A maior alta do dia no índice é do Bradespar, holding que possui fatia na mineradora Vale, com avanço de 7%.

Enquanto isso, lá fora o ambiente é positivo. A boa performance dos mercados de ações globalmente se deve à certificação do presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, pelo Congresso do país.

Além disso, o número de pedidos de seguro-desemprego ficou em 787 mil, abaixo dos 800 mil previstos na semana passada.

Ontem, as bolsas americanas reduziram as altas após a invasão ao Capitólio por apoiadores do atual presidente, Donald Trump. O Nasdaq fechou em queda com o controle dos democratas no Congresso prenunciando regulamentação sobre as "big techs", mas o Dow Jones renovou o seu recorde de fechamento.

Enquanto isso, por aqui, o Ibovespa diminuiu seu ímpeto de alta e fechou em leve queda, frustrando mais uma vez que atingisse um recorde de encerramento de sessão.

Dólar tem dia de alta global; juros longos saltam

O dólar, por sua vez, opera em forte alta, de 1,6%, para R$ 5,3880, em linha com a valorização da moeda contra divisas emergentes pares do real.

Do ponto de vista local, o presidente Jair Bolsonaro afirmou hoje que, caso não haja voto impresso em 2022, "vamos ter problema pior que os EUA", em reação à invasão ao Capitólio de ontem à tarde.

Segundo Bolsonaro, houve "fraude" nas eleições americanas. Hoje, o presidente Donald Trump disse que haverá uma transição "pacífica" para o governo Biden.

No exterior, o dólar sobe contra rivais fortes acompanhando a alta dos juros dos Treasuries americanos, os títulos públicos emitidos pelo Tesouro do país, conforme indica o Dollar Index (DXY).

As taxas (os chamados yields dos Treasuries) operam em alta com a perspectiva de um endividamento maior do país ao longo dos próximos anos e, deste modo, maiores necessidades de financiamento do governo.

Com isso, os juros futuros locais fecharam em alta ao longo de toda a curva, embora as taxas de prazos menores tenham tido avanços menos intensos, mantendo riscos fiscais no radar.

Os principais avanços foram vistos nas taxas para janeiro/2027, que avançam 0,25 ponto percentual agora. As para janeiro/2025 avançam 18 pontos-base (quase 0,2 ponto), em meio à alta dos juros dos títulos americanos e do dólar globalmente.

Outra razão para o estresse foi a oferta do Tesouro Nacional de 17,5 milhões de LTNs (Letras do Tesouro Nacional), prefixados curtos, na qual conseguiu vender 16,8 milhões de títulos.

Isso elevou principalmente as taxas intermediárias e longas, indicando um aumento da percepção de risco da capacidade do governo brasileiro se financiar, em um momento em que a dívida atinge níveis próximos de 100% do PIB.

Os vencimentos de LTNs ofertados eram para abril de 2022 (10 milhões vendidos integralmente), janeiro de 2023 (4,8 milhões dos 5 milhões oferecidos) e julho de 2024 (2,03 milhões dos 2,5 milhões oferecidos).

De outro lado, o Tesouro vendeu integralmente a oferta de 1 milhão de LFTs (Letras Financeiras do Tesouro), indexados à taxa Selic, e de 3,8 milhões de NTN-Fs (Notas do Tesouro Nacional Série F), prefixados longos.

Confira os juros dos principais vencimentos:

  • Janeiro/2022: de 2,99% para 3,03%
  • Janeiro/2023: de 4,47% para 4,61%
  • Janeiro/2025: de 5,98% para 6,16%
  • Janeiro/2027: de 6,70% para 6,95%

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