Ibovespa não sustenta alta e acompanha Wall Street; bolsa e dólar alteram sinais após manhã de otimismo local
Os investidores aguardam a próxima reunião do Fomc, o Copom americano, nesta quarta-feira (14)
Os dados da inflação americana voltam a pressionar o mercado internacional na véspera da decisão de política monetária do Federal Reserve, o que pressiona os mercados internacionais e faz com que Nova York tenha mais um dia no vermelho.
O cenário doméstico permanece de olho nos desdobramentos da PEC dos precatórios e nos novos dados de serviços, divulgados mais cedo pelo IBGE. O indicador recuou 1,2% no mês, abaixo do piso da pesquisa com especialistas feita pelo Broadcast, e 7,5% em relação ao mesmo período de 2020, dentro das estimativas.
O clima no exterior seja de cautela, mas o Ibovespa tenta se manter no campo positivo e aproveita a reação do mercado à ata do Copom. O Banco Central brasileiro manteve o tom agressivo do comunicado da última decisão, mas o investidores não acreditam que isso seja a confirmação de uma Selic terminal maior.
O reflexo pode ser visto na curva de juros, que opera em queda e ajuda, mas, depois de alguma batalha, parece ter sido insuficiente para sustentar os negócios. Por volta das 17h, o principal índice da bolsa brasileira operava em queda de 0,50%, aos 106.863 pontos, enquanto o dólar à vista tem avanço de 0,53%, cotado a R$ 5,7171
Antes do Federal Reserve
A cautela dos mercados hoje também é intensificada com a proximidade da decisão de política monetária do Fomc, o Copom americano. De acordo com o portal Yahoo Finance, analistas já afirmam que o Federal Reserve pode estar “atrás da curva” da inflação, o que exige uma reação mais intensa do BC americano.
E “reação mais intensa” significa essencialmente uma retirada maior dos estímulos da economia e que o movimento deve acontecer antes do esperado, juntamente com uma alta da taxa de juros ainda no primeiro semestre de 2022.
Leia Também
O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, dispensou o discurso de inflação transitória nos EUA e já considera tomar medidas mais duras para conter a alta de preços.
Ata do Copom
Mais cedo a ata do Copom confirmou o tom mais agressivo (hawkish, no jargão do mercado) contra a inflação e reiterou a alta de 150 pontos-base da Selic na próxima reunião do Comitê.
A publicação afirma que "o ritmo de ajuste é adequado para atingir um patamar suficientemente contracionista para não somente garantir a convergência da inflação ao longo horizonte relevante mas também consolidar a ancoragem das expectativas de prazos mais longos".
PEC dos Precatórios
Está marcada para hoje a votação na Câmara das mudanças feitas pelos senadores no texto da PEC dos precatórios. O texto foi fatiado pelos deputados, o que garante que os recursos para o Auxílio Brasil, antigo Bolsa Família, sejam votados com maior agilidade.
Sobe e desce do Ibovespa
Confira as maiores altas do dia:
| CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
| MRFG3 | Marfrig ON | R$ 22,93 | 3,90% |
| JBSS3 | JBS ON | R$ 36,61 | 3,45% |
| BBDC3 | Bradesco ON | R$ 17,45 | 3,13% |
| SUZB3 | Suzano ON | R$ 59,32 | 2,77% |
| BBDC4 | Bradesco PN | R$ 20,36 | 2,62% |
Confira também as maiores quedas:
| CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
| BPAN4 | Banco Pan PN | R$ 11,64 | -5,52% |
| LWSA3 | Locaweb ON | R$ 14,06 | -5,32% |
| CASH3 | Meliuz ON | R$ 3,46 | -5,21% |
| ECOR3 | Ecorodovias ON | R$ 8,20 | -4,87% |
| LREN3 | Lojas Renner ON | R$ 26,51 | -4,67% |
3 surpresas que podem mexer com os mercados em 2026, segundo o Morgan Stanley
O banco projeta alta de 13% do S&P 500 no próximo ano, sustentada por lucros fortes e recuperação gradual da economia dos EUA. Ainda assim, riscos seguem no radar
Ursos de 2025: Banco Master, Bolsonaro, Oi (OIBR3) e dólar… veja quem esteve em baixa neste ano na visão do Seu Dinheiro
Retrospectiva especial do podcast Touros e Ursos revela quem terminou 2025 em baixa no mercado, na política e nos investimentos; confira
Os recordes voltaram: ouro é negociado acima de US$ 4.450 e prata sobe a US$ 69 pela 1ª vez na história. O que mexe com os metais?
No acumulado do ano, a valorização do ouro se aproxima de 70%, enquanto a alta prata está em 128%
LCIs e LCAs com juros mensais, 11 ações para dividendos em 2026 e mais: as mais lidas do Seu Dinheiro
Renda pingando na conta, dividendos no radar e até metas para correr mais: veja os assuntos que dominaram a atenção dos leitores do Seu Dinheiro nesta semana
R$ 40 bilhões em dividendos, JCP e bonificação: mais de 20 empresas anunciaram pagamentos na semana; veja a lista
Com receio da nova tributação de dividendos, empresas aceleraram anúncios de proventos e colocaram mais de R$ 40 bilhões na mesa em poucos dias
Musk vira primeira pessoa na história a valer US$ 700 bilhões — e esse nem foi o único recorde de fortuna que ele bateu na semana
O patrimônio do presidente da Tesla atingiu os US$ 700 bilhões depois de uma decisão da Suprema Corte de Delaware reestabelecer um pacote de remuneração de US$ 56 bilhões ao executivo
Maiores quedas e altas do Ibovespa na semana: com cenário eleitoral e Copom ‘jogando contra’, índice caiu 1,4%; confira os destaques
Com Copom firme e incertezas políticas no horizonte, investidores reduziram risco e pressionaram o Ibovespa; Brava (BRAV3) é maior alta, enquanto Direcional (DIRR3) lidera perdas
Nem o ‘Pacman de FIIs’, nem o faminto TRXF11, o fundo imobiliário que mais cresceu em 2025 foi outro gigante do mercado; confira o ranking
Na pesquisa, que foi realizada com base em dados patrimoniais divulgados pelos FIIs, o fundo vencedor é um dos maiores nomes do segmento de papel
De olho na alavancagem, FIIs da TRX negociam venda de nove imóveis por R$ 672 milhões; confira os detalhes da operação
Segundo comunicado divulgado ao mercado, os ativos estão locados para grandes redes do varejo alimentar
“Candidatura de Tarcísio não é projeto enterrado”: Ibovespa sobe e dólar fecha estável em R$ 5,5237
Declaração do presidente nacional do PP, e um dos líderes do Centrão, senador Ciro Nogueira (PI), ajuda a impulsionar os ganhos da bolsa brasileira nesta quinta-feira (18)
‘Se eleição for à direita, é bolsa a 200 mil pontos para mais’, diz Felipe Miranda, CEO da Empiricus
CEO da Empiricus Research fala em podcast sobre suas perspectivas para a bolsa de valores e potenciais candidatos à presidência para eleições do próximo ano.
Onde estão as melhores oportunidades no mercado de FIIs em 2026? Gestores respondem
Segundo um levantamento do BTG Pactual com 41 gestoras de FIIs, a expectativa é que o próximo ano seja ainda melhor para o mercado imobiliário
Chuva de dividendos ainda não acabou: mais de R$ 50 bilhões ainda devem pingar na conta em 2025
Mesmo após uma enxurrada de proventos desde outubro, analistas veem espaço para novos anúncios e pagamentos relevantes na bolsa brasileira
Corrida contra o imposto: Guararapes (GUAR3) anuncia R$ 1,488 bilhão em dividendos e JCP com venda de Midway Mall
A companhia anunciou que os recursos para o pagamento vêm da venda de sua subsidiária Midway Shopping Center para a Capitânia Capital S.A por R$ 1,61 bilhão
Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo
Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic
Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade
Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva
‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú
Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros
Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander
Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores
Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI
Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno
Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais
O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50
