Bitcoin (BTC) em El Salvador, Coinbase contra a CVM americana e atualização da Cardano (ADA): o que movimenta o mercado de criptomoedas nesta semana?
Além do noticiário do dia a dia, como o boato da aceitação de litecoins pelo Wal-Mart, alguns movimentos maiores podem influenciar as cotações dos criptoativos. Veja os três principais.
Acompanhar todos os movimentos das criptomoedas pode ser uma tarefa difícil. Em um intervalo de poucas horas, o mercado subiu com o boato de que o Walmart passaria a adotar litecoins (LTC) como meio de pagamento e inverteu o sinal em seguida, com o desmentido da história.
Mas nem só de rumores vivem as criptos. El Salvador adotou o bitcoin (BTC) como moeda oficial. Agora, porém, encontra dificuldades para fazer a população se acostumar com a ideia. Enquanto isso, os planos da Coinbase de criar empréstimos em criptomoedas podem ir por água abaixo por causa da SEC, a CVM americana.
Confira o que movimenta o mercado de criptomoedas esta semana:
El Salvador e o bitcoin (BTC)
Depois de adotar o bitcoin (BTC) como moeda oficial, El Salvador pretende dar um passo a mais e isentar de impostos os investidores internacionais. Javier Argueta, conselheiro do presidente Nayib Bukele, afirmou que “se uma pessoa tiver grandes lucros com bitcoin, não haverá impostos” e que "isso é feito obviamente para incentivar o investimento estrangeiro”.
Depois da adoção da principal criptomoeda do mercado como uma das divisas oficiais do país, a população teve dificuldade para utilizar a carteira digital (wallet) do governo, chamada “chivo”. Além disso, a adoção do bitcoin divide opiniões no país centro-americano.
Tornar o bitcoin a moeda oficial da nação, juntamente com o dólar, é uma das bandeiras do governo Bukele. Entretanto, o governante é acusado de tentar fraudar eleições e tomar o poder à força em El Salvador. O debate envolvendo política e adoção da criptomoeda acabou se misturando ao longo dos últimos dias.
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São correntes as queixas sobre as dificuldades de uso do bitcoin (BTC) pela população em geral, que carece de informação e tecnologia para poder aceitar a moeda no dia a dia. Ao mesmo tempo, grandes empresas como McDonald’s, Pizza Hut e Starbucks possuem mais recursos, o que enfraqueceria o comércio local.
Os desdobramentos da crise política e da utilização mais abrangente do bitcoin são acompanhados de perto pelos analistas. De qualquer maneira, El Salvador fez história ao se tornar o primeiro país a adotar uma criptomoeda como moeda oficial.
Os planos da Coinbase
Uma das maiores corretoras (exchanges) do mundo disputa um cabo de guerra com o principal órgão regulador dos mercados financeiros nos Estados Unidos. A Coinbase anunciou que tem planos de levantar US$ 1,5 bilhão para seu programa de empréstimos em criptomoedas.
A exchange, que tem ações listadas no índice Nasdaq, já havia anunciado a pretensão de lançar esse programa nos próximos meses. Mas a SEC, a CVM americana, tem uma investigação em curso que pode frustrar os planos da Coinbase.
Segundo um comunicado divulgado nesta segunda-feira, a corretora pretende emitir títulos de dívida com vencimento entre 2028 e 2031 para financiar esse programa de empréstimos.
A SEC não reconhece criptomoedas como ativos financeiros, o que impede que sejam usadas para empréstimos ou qualquer modalidade de investimento. A Coinbase pretende usar uma brecha na lei para oferecer empréstimos em criptomoedas para clientes selecionados, num primeiro momento.
Em nota, a corretora afirma que “nem os títulos da dívida nem a garantia relacionada foram ou serão registrados sob o Securities Act ou as leis de valores mobiliários de qualquer outra jurisdição e podem nem ser oferecidas ou vendidas nos EUA”.
Atualização da Cardano (ADA)
Depois de a atualização do ethereum (ETH) ter se transformado em um caso de sucesso, agora é a vez da terceira principal criptomoeda do mercado ganhar os holofotes e fazer barba, cabelo e bigode.
A atualização “Fork de Alonzo” permitirá a criação de contratos inteligentes dentro da blockchain da Cardano (ADA), como já acontece com o ethereum. Mas a Cardano foi criada como um dos principais protocolos para superar o ETH, na onda das ethereum-killers.
Até o início do ano, a ADA era uma das principais apostas de André Franco, especialista em criptomoedas da Empiricus.
Entretanto, o projeto demorou a decolar e chegou até a ser “deixado de lado” pelos especialistas. A quantidade menor de informação por bloco e uma maior agilidade nas transações podem levar a Cardano de volta ao páreo.
Com a nova atualização e melhorias da blockchain da Cardano, é possível que a terceira principal criptomoeda do mundo em valor de mercado passe a ter um destaque ainda maior.
Desde o início do ano, a ADA se valorizou mais de 1.200% e hoje vale US$ 2,41, segundo o Coin Market Cap, em comparação com os US$ 0,18 de janeiro de 2021.
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