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Felipe Saturnino

Felipe Saturnino

Graduado em Jornalismo pela USP, passou pelas redações de Bloomberg e Estadão.

em queda

Juros fecham em forte queda com notícia de que Bolsonaro desistiu de criar programa social em 2020

Alívio foi maior nas taxas futuras de longo prazo, que acompanham mais o risco fiscal. Agentes repercutem perspectivas de que governo deverá retomar o Bolsa Família em 2021. Produção industrial abaixo da esperada e perspectiva de privatizações ano que vem também embalam recuo

Felipe Saturnino
Felipe Saturnino
2 de dezembro de 2020
17:13 - atualizado às 17:14
O presidente Jair Bolsonaro
O presidente Jair Bolsonaro - Imagem: Isac Nóbrega/PR

Os juros futuros dos contratos de depósitos interbancários (DI) fecharam em queda nesta quarta-feira (2), um recuo mais intenso nos juros de contratos de maior prazo, que seguem mais de perto o risco fiscal.

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Os agentes financeiros reagiram à perspectiva de que o governo federal desistiu do programa de renda básica e retomará o Bolsa Família em 2021, além de uma produção industrial menor do que a esperada e a lista de privatizações para ano que vem.

O jornal O Globo reportou que o presidente Jair Bolsonaro descartou a possibilidade de criação do programa neste ano em razão da falta de acordo entre governo e líderes do Congresso.

Assim, em janeiro, será retomado o Bolsa Família sem que haja o prolongamento do auxílio emergencial, instituído em meio à pandemia de covid-19, diz o jornal. Eventual ampliação do Bolsa ocorrerá apenas em fevereiro, quando será discutido o Orçamento da União, informa O Globo.

A novidade alivia a percepção de risco fiscal por parte dos investidores, que implicam um prêmio de risco relevante na curva de juros dos DIs com o horizonte de que a relação dívida pública/PIB do Brasil se torne insustentável nos próximos anos.

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A expectativa é de que o resultado primário (correspondente à diferença entre receitas e despesas do governo, descartadas as receitas e despesas com juros) em 2020 seja negativo em 11,5% do PIB, segundo a pesquisa Focus.

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Os gastos emergenciais de 2020 causados pela pandemia de coronavírus elevaram esse temor fiscal, agravado no decorrer do ano com sinalizações do governo de que financiaria o seu programa social com o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e os precatórios.

À época, a sugestão foi vista como uma possibilidade de drible no teto e pedalada fiscal.

Ontem, Bolsonaro já havia sinalizado que o auxílio emergencial não deverá ser estendido até o ano que vem. "Querem perpetuar benefícios. Ninguém vive dessa forma, é caminho para insucesso", disse o presidente, em visita às obras da Ponte da Integração Brasil-Paraguai.

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Do ponto de vista da agenda doméstica, em outubro, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a produção industrial subiu 1,1% na base trimestre e +0,3% na comparação anual – abaixo do consenso (+1,4% e +1,1%, respectivamente).

O desempenho indica uma atividade mais moderada do que a esperada, sem impactos sobre a inflação de curto prazo.

Além disso, o governo anunciou a realização de leilões de desestatização de oito empresas em 2021, entre elas os Correios e a Eletrobras, que passará por um processo de capitalização. Os dois certames, no entanto, ainda dependem de aprovação do Congresso para serem tocados.

Nesse contexto, as taxas que recuaram com maior intensidade hoje foram as de longo termo, com juros de janeiro/2023 e janeiro/2025 caindo mais de 10 pontos-base (0,1 ponto percentual). A ponta curta, que segue mais de perto a inflação corrente e de curto prazo, teve movimentos mais leves de baixa.

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Veja o fechamento das principais taxas:

  • Janeiro/2021: de 1,920% para 1,914%
  • Janeiro/2022: de 3,12% para 3,07%
  • Janeiro/2023: de 4,76% para 4,64%
  • Janeiro/2025: de 6,51% para 6,39%

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