Para Via Varejo, disputa pelo online não terá apenas um vencedor
CEO da empresa discordou da tese do “superapp” no Brasil e disse que em breve banco digital deve ser lançado para todo o público
O CEO da Via Varejo, Roberto Fulcherberguer, disse que não acredita em apenas um vencedor na disputa pelo comércio online entre as gigantes varejistas. "O Brasil é um país gigante, tem muita capilaridade. Acho que tem espaço para vários players", afirmou em conferência online do Santander nesta sexta-feira (21).
A declaração foi em linha com a defesa do COO do Mercado Livre, Stelleo Tolda, de que não há espaço para um "super app" no Brasil. "O que aconteceu na China foi uma particularidade de um ambiente em que você tinha uma rede social abrangente que armou um guarda-chuva de serviços financeiros", disse.
O executivo do Mercado Livre se referia ao WeChat, que começou como um aplicativo de troca de mensagens, mas evoluiu para app de corrida, pagamento de contas, pedido de comida - tudo na mesma ferramenta. A iniciativa virou referência no mercado e algumas companhias de diversos setores começaram a anunciar seus próprios "super apps".
Apesar de concordar com Tolda, o CEO da Via Varejo lembrou que o banco digital do grupo, o Banqi, avançou na esteira da digitalização do consumo durante a pandemia. "Começamos com quatro milhões de clientes pré-aprovados, para agora estamos testando. Daqui a pouco vamos para mar aberto", disse.
O plano da Via Varejo é fazer do Banqi uma carteira digital do brasileiro, com o impulso da capilaridade da Casas Bahia. "A gente acha que vai ter um produto bastante diferenciado e democrático", opinou, lembrando do histórico de facilidade de acesso do carnê inventado pela companhia.
A companhia conclui a compra de 100% do Banqi em maio, seguindo os passos de outras varejistas: B2W, por exemplo, tem a Ame Digital, enquanto o Mercado Livre trabalha com o sistema Mercado Pago desde 2004.
Leia Também
Bresco Logística (BRCO11) é negociado pelo mesmo valor do patrimônio, segundo a XP; saiba se ainda vale a pena comprar
Um final de ano desastroso para a Oracle: ações caminham para o pior trimestre desde a bolha da internet
Efeito pandemia
O CEO da Via Varejo ainda disse que a empresa deve chegar a 500 minihubs em 30 dias - hoje são 380 pequenos centros de distribuição. Em tese, a disponibilidade desses espaços agiliza e diminui os custos de entrega do produto. "A gente viu a oportunidade da logística virar um negócio, é para isso que estamos caminhando", afirmou.
As ações da Via Varejo (VVAR3) acumulam alta de 76% desde janeiro, justamente por conta das expectativas do mercado sobre a empresa em meio à crise e uma mudança de gestão na companhia de meados de 2019. Nesta sexta-feira eram negociadas a 19,73, em alta de 0,92%.
A expectativa foi cumprida em parte com o balanço divulgado há pouco mais de uma semana: as linhas que dizem respeito às operações foram justamente aquelas que chamaram a atenção dos analistas que cobrem o setor de varejo. Apesar do prejuízo operacional, o e-commerce da empresa cresceu 280% em um ano.
As vendas on-line da Via Varejo alcançaram 70% do total, contra 18,5% no segundo trimestre do ano passado, segundo o balanço. Já as vendas totais (GMV) da Via Varejo, considerando todos os canais, permaneceram estáveis em relação ao mesmo período do ano anterior.
STF redefine calendário dos dividendos: empresas terão até janeiro de 2026 para deliberar lucros sem imposto
O ministro Kassio Nunes Marques prorrogou até 31 de janeiro do ano que vem o prazo para deliberação de dividendos de 2025; decisão ainda precisa ser confirmada pelo plenário
BNDES lidera oferta de R$ 170 milhões em fundo de infraestrutura do Patria com foco no Nordeste; confira os detalhes
Oferta pública fortalece projetos de logística, saneamento e energia, com impacto direto na região
FII BRCO11 fecha contrato de locação com o Nubank (ROXO34) e reduz vacância a quase zero; XP recomenda compra
Para a corretora, o fundo apresenta um retorno acumulado muito superior aos principais índices de referência
OPA da Ambipar (AMBP3): CVM rejeita pedido de reconsideração e mantém decisão contra a oferta
Diretoria da autarquia rejeitou pedido da área técnica para reabrir o caso e mantém decisão favorável ao controlador; entenda a história
Azul (AZUL54) chega a cair mais de 40% e Embraer (EMBJ3) entra na rota de impacto; entenda a crise nos ares
Azul reduz encomenda de aeronaves com a Embraer, enquanto ações despencam com a diluição acionária prevista no plano de recuperação
Corrida por proventos ganha força: 135 empresas antecipam remuneração; dividendos e JCP são os instrumentos mais populares
Recompras ganham espaço e bonificação de ações resgatáveis desponta como aposta para 2026, revela estudo exclusivo do MZ Group
IG4 avança na disputa pela Braskem (BRKM5) e leva operação bilionária ao Cade; ações lideram altas na B3
A petroquímica já havia anunciado, em meados deste mês, que a gestora fechou um acordo para assumir a participação da Novonor, equivalente a 50,1% das ações com direito a voto
Nvidia fecha acordo de US$ 20 bilhões por ativos da Groq, a maior aquisição de sua história
Transação em dinheiro envolve licenciamento de tecnologia e incorporação de executivos, mas não a compra da startup
Banco Mercantil (BMEB4) fecha acordo tributário histórico, anuncia aumento de capital e dividendos; ações tombam na B3
O banco fechou acordo com a União após mais de 20 anos de disputas tributárias; entenda o que isso significa para os acionistas
Kepler Weber (KEPL3) e GPT: minoritários questionam termos da fusão e negócio se complica; entenda o que está em jogo
Transações paralelas envolvendo grandes sócios incomodou os investidores e coloca em dúvida a transparência das negociações
Itaúsa (ITSA4) eleva aposta em Alpargatas (ALPA4) em meio à polêmica com a dona da Havaianas
Nos últimos dias, a Itaúsa elevou sua fatia e passou a deter cerca de 15,94% dos papéis ALPA4; entenda a movimentação
Presente de Natal? Tim Cook compra ações da Nike e sinaliza apoio à recuperação da empresa
CEO da Apple investe cerca US$ 3 milhões em papéis da fabricante de artigos esportivos, em meio ao plano de reestruturação comandado por Elliott Hill
Ampla Energia aprova aumento de capital de R$ 1,6 bilhão
Operação envolve capitalização de créditos da Enel Brasileiro e eleva capital social da empresa para R$ 8,55 bilhões
Alimentação saudável com fast-food? Ela criou uma rede de franquias que deve faturar R$ 240 milhões
Camila Miglhorini transformou uma necessidade pessoal em rede de franquias que conta com 890 unidades
Dinheiro na conta: Banco pagará R$ 1,82 por ação em dividendos; veja como aproveitar
O Banco Mercantil aprovou o pagamento de R$ 180 milhões em dividendos
Azul (AZUL54) perde 58% de valor no primeiro pregão com novo ticker — mas a aérea tem um plano para se recuperar
A Azul fará uma oferta bilionária que troca dívidas por ações, na tentativa de limpar o balanço e sair do Chapter 11 nos EUA
O alinhamento dos astros para a Copasa (CSMG3): revisão tarifária, plano de investimento bilionário e privatização dão gás às ações
Empresa passa por virada estratégica importante, que anima o mercado para a privatização, prevista para 2026
B3 (B3SA3) e Mills (MILS3) pagam mais de R$ 2 bilhões em dividendos e JCP; confira prazos e condições
Dona da bolsa brasileira anunciou R$ 415 milhões em JCP e R$ 1,5 bilhão em dividendos complementares, enquanto a Mills aprovou dividendos extraordinários de R$ 150 milhões
2026 será o ano do Banco do Brasil (BBAS3)? Safra diz o que esperar e o que fazer com as ações
O Safra estabeleceu preço-alvo de R$ 25 para as ações, o que representa um potencial de valorização de 17%
Hasta la vista! Itaú (ITUB4) vende ativos na Colômbia e no Panamá; entenda o plano por trás da decisão
Itaú transfere trilhões em ativos ao Banco de Bogotá e reforça foco em clientes corporativos; confira os detalhes da operação
