Telefônica Brasil e Tim unem forças para tentar comprar as operações móveis da Oi
A Oi pode estar perto de concretizar a tão desejada venda da divisão de telefonia móvel, após duas de suas maiores rivais no setor — Telefônica e Tim — entregarem uma proposta conjunta para a compra dos ativos
A novela da recuperação judicial da Oi acaba de ganhar mais um episódio, e o capítulo que foi ao ar na noite desta terça-feira (10) era um dos mais aguardados pelo mercado. Os primeiros interessados pelas operações de telefonia móvel da companhia finalmente foram oficializados: suas concorrentes Telefônica Brasil e Tim.
O detalhe é que as rivais não irão disputar pela joia da coroa entre si. Pelo contrário: as empresas resolveram juntar forças e formalizar uma proposta conjunta — e os termos da oferta já foram entregues ao Bank of America Merrill Lynch, o assessor financeiro do Grupo Oi.
Por enquanto, não foram revelados maiores detalhes a respeito dos planos das agora aliadas Telefônica e Tim. Ambas divulgaram apenas um comunicado em conjunto, afirmando que, caso a operação seja concretizada, cada uma receberá "uma parcela do referido negócio".
O difícil caminho da Oi
A Oi divulgou seu plano de recuperação judicial em julho de 2019. Na ocasião, a companhia pretendia levantar cerca de R$ 7,5 bilhões com a venda de ativos — o programa incluía torres de telefonia e a participação na operadora angolana Unitel, além de outros ativos não estratégicos.
Parte desse projeto foi concluída: em janeiro, a tele concretizou a venda da fatia de 25% detida na Unitel, por US$ 1 bilhão — desse montante, pouco mais de US$ 750 milhões já foram recebidos pela empresa brasileira.
Mas, dada a difícil situação financeira, os planos de enxugamento da Oi rapidamente passaram a englobar o braço de telefonia móvel. Por mais que os números da proposta da Telefônica e da Tim não sejam conhecidos, notícias datadas de janeiro afirmavam que, na ocasião, a companhia esperava arrecadar cerca de R$ 15 bilhões com a venda da divisão.
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Num documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no fim da noite desta terça, a Oi confirma o recebimento da proposta conjunta entre Telefônica e Tim, assumindo um tom quase de comemoração:
"O recebimento dessas indicações não vinculantes iniciais de terceiros confirma a premissa da Companhia de que há interesse do mercado em suas operações móveis." — Oi, em fato relevante
Mas a Oi também ressalta que, apesar da abordagem feita pelas rivais, não há nenhum compromisso firmado até o momento — a companhia diz que continuará analisando todas as alternativas existentes, de modo a extrair o maior valor possível de seu plano estratégico.
Caso concretizada a venda, a Oi se voltará ao segmento de fibra ótica e infraestrutura. A empresa possui mais de 350 mil quilômetros de cabos de fibra no país, além de cerca de 43 mil quilômetros de dutos para cabos de telecomunicação.
Ações em destaque
Num ano bastante negativo para a bolsa brasileira — o Ibovespa acumula perdas de 21,92% desde o começo de 2020 —, as ações do setor de telefonia têm conseguido se sustentar relativamente bem.
Telefônica Brasil PN (VIVT4), por exemplo, fechou o pregão desta terça-feira cotada a R$ 54,06, sustentando uma queda de 5,4% no ano; Tim ON (TIMP3) vale R$ 15,51 — uma perda de 1,02% em 2020.
Já as ações ON da Oi (OIBR3) enfrentam uma situação à parte: em meio às dúvidas quanto ao futuro da companhia, os papéis são frequentemente negociados abaixo de R$ 1,00 — terminaram o pregão de terça-feira a R$ 0,89. Ainda assim, acumulam ganhos de 3,48% no ano.
A divulgação do balanço da Oi referente ao quarto trimestre de 2019 deve ser divulgada com atraso: no momento, a previsão é a de que os números sejam revelados apenas no dia 25 de março.
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